quinta-feira, 30 de abril de 2015

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de Abril


"Não chora, me ouviu
Que as cores de abril
Não querem saber de dor."
(Vinicius e Toquinho)

  • Dois anos do blog Dobras do Tempo.
  • Semana Santa: todos juntos em casa. Almoço em família, toalha nova na mesa, salpicão de chocolate da Leila, banho nos cães do sítio, Canil, fotos, alegria!
  • Doei sapatos. Comprei sapatos.
  • Enquadramentos entregues à Administração. Missão cumprida mais uma vez.
  • Enviei os livros para a Eleonora.
  • Adoção do Nicky, o peludinho branco abandonado no Canil, pela Jane Pavan e família.
  • Feriados de Tiradentes e São Jorge: Daniel em casa, churrasco para o almoço, doce-prestígio para a sobremesa, paz no coração.
  • A história do bolo protagonizada pelo Renan.
  • Uma mesa para o quintal do Château 54. Linda, pintada a mão. Fomos em Bom Jesus do Itabapoana para buscá-la.
  • Cirurgia do papai bem sucedida. 

D. Iraci, mãe da Jane com o Nicky (adotado do Canil) e Kitty

terça-feira, 21 de abril de 2015

Porque os exemplos arrastam...

Em 06 de agosto de 2014, Daniel completou 16 anos. No dia do seu aniversário não pode estar conosco. Estava em semana de provas na EPCAR; mas, ainda que não estivesse, também não seria liberado. "Folga de aniversário é para os fracos, mãe."
Acontece que logo na semana seguinte foi feriado em Barbacena e ele pode vir para casa por 4 dias. Então, era hora de comemorar o aniversário com a tradição do bolo, família, almoço na casa da avó... E, bolo da D. Dely, claro! (Passei anos chamando-a de Derly, até descobrir recentemente que não tem o r). Somos vizinhas há muitos anos e ela é profissional conceituada na arte das gordices. Bolo de verdade, todo feito em casa, muitas camadas de recheio delicioso, hum...  Algumas vezes, talvez por tantos anos no currículo, errou um pouquinho na mão e o bolo não saiu bem da cor que pretendíamos, outra vez entregou-o tão fresco que rachou ao meio (niver do Dani também, coitadinho). E, este último também "deu defeito", craquelou-se no caminho de casa. E eu chorei... Ah, como chorei! 
Por 15 minutos apenas, só para fazer a catarse, porque logo em seguida a mente cartesiana já começou a pensar numa maneira de reverter a situação e resolver o problema. Imagine se sou pessoa de ficar com um bolo craquelado e me conformar com isso! Era sábado de manhã... Fui ao mercado na esperança de comprar umas coisinhas para salvar a tradição do bolo. E comprei granulados, biscoitos, bolinhas de chocolate, uma fita colorida, trabalho realizado a oito mãos e o resultado está aqui, comprovado pela tradicional foto.


Estamos em abril de 2015, feriadão de Tiradentes. Todos juntos em casa... Churrasco para almoço, doce-prestígio para sobremesa, esses momentos raros e felizes que compensam toda a rotina cotidiana. Até que lá pelas 15 horas, um filho está atirado dormindo no sofá, a filha resolve encastelar-se na leitura e nos estudos e o mais novo pede para visitar os amigos. Ok, ok, "viva e deixe viver", eis o primeiro mandamento do papa Francisco, em recente entrevista a Pablo Calvo, quando cita 10 mandamentos para a felicidade. (Parênteses: não sou católica, mas adoro esse Papa).
No cair da tarde, o filho liga pedindo para ficar mais um pouco porque estão organizando um chá de panelas para alguém. Posso imaginar meu rebento de 14 anos ajudando num chá de panelas! Sim, é possível, creiam-me.
Não sei precisar a hora, mas à noite chegou todo feliz e veio direto contar a novidade: salvara o bolo da festa! "Mãe, você não sabe o que aconteceu? O bolo chegou todo esquisito e a mãe da minha amiga quase chorou (como você aquele dia) e então eu falei para ela que podia dar um jeito. Que isso já tinha acontecido aqui em casa e nós enfeitamos ele todo de novo. Fui ao mercado com minha amiga e compramos biscoito, balas, suspiros e fitas. E você nem imagina como ele ficou!"
"É, nem imagino..."
Mas, graças a essa modernidade chamada internet, a foto veio rapidinho e pode comprovar a história do nosso prestativo menino.
Depois
Antes













Como é companheiro meu filho Renan!
... E nossas vivências vão nos construindo, nos formando, nos moldando. Isto sim, uma riqueza. Para sempre.

terça-feira, 14 de abril de 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Se eu pudesse, usaria bordados todos os dias...





Todas as imagens são crédito da
página no facebook
New York Vintage Linens.









Porque quero dar pasto aos olhos...
Porque sinto que vivi nessa época...






















sexta-feira, 10 de abril de 2015

Eu e o Tempo - Teatro Municipal do Rio de Janeiro - 2011

"Não te aflijas com a pétala que voa;
Também é ser
deixar de ser assim.
(...)
Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
Ao longe,
o vento vai falando em mim.

E por perder-me é que me vão lembrando,
Por desfolhar-me,
é que não tenho fim."

(Cecília Meireles - 4º motivo da rosa. In: Poesia Completa)

  


Premiação Medalha de Ouro OBMEP 




terça-feira, 7 de abril de 2015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Daquela sensação indescritível de ser levada no tempo, ao ouvir uma música...

http://www.kboing.com.br/daniela-mercury/1-200285/

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ohhh amara zaia sonhei di zaia di zaia raiiii gatuan....
Ohhh amara zaia sonhei di zaia di zaia raiiii gatuan...

"Abro meu armário e vejo nos sapatos, meu caminho..."

É que a estrada sempre se constrói ao caminhar, Alessandra! 
São as nossas escolhas que vão colocando o chão do caminho...
Cada passo constrói o passo seguinte.
Se a pegada for de luz, 
o chão será de estrelas!

Praça Central de Barbacena - MG/ 2014

Shopping de Barbacena - MG / 2014

domingo, 5 de abril de 2015

"Abro meu armário e vejo nos sapatos, meu caminho..."



Em colóquio: 
eu te atualizo,
 tu me aconselhas, 
nós nos historiamos.

Com Tancredo Neves, São João del Rei - Janeiro/2015.
"Pois vejo vir vindo no vento
O cheiro da nova estação".

"Abro meu armário e vejo nos sapatos, meu caminho..."


 "A vida pode ser doçura, pode ser leveza, 
pode ser sorriso todos os dias..." (A.D.)


Festa de Encerramento do 5º ano - Renan/ 2011

"Abro meu armário e vejo nos sapatos, meu caminho..."





"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." (Cora Coralina)

"Abro meu armário e vejo nos sapatos, meu caminho..."




"Terminar o momento,




Show Lulu Santos - Expo Pádua 2013





encontrar o final da jornada em cada passo do caminho,


Viver o maior número de boas horas...



Barbacena/MG - agosto/2013





isso é sabedoria."
(atribuído a Ralph Waldo Emerson)

sábado, 4 de abril de 2015

Pela janela do trem - EPCAR - Barbacena - MG

Tudo depende de um ponto de vista...

Crédito do vídeo: Ricardo Nassaralla Fernandes

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Inspirador! Sublime!

Crédito da imagem desconhecido
Certo dia, a princesa Diana vai procurar madre Teresa de Calcutá, abrindo-lhe o coração. Falou-lhe de suas angústias, do vazio que sentia em seu íntimo, muito embora, a sua, fosse uma vida de glamour. E confessou-lhe o desejo de fazer parte de sua ordem religiosa.
A madre comoveu-se ante o relato, cheio de ternura e confiança, e viu muita doçura e bondade na alma daquela mulher simples, porém muita rica e famosa. E, com grande carinho, buscou orientar-lhe. Disse-lhe que ela era uma princesa e, como tal, não poderia pertencer à sua ordem religiosa, de extrema pobreza. Então, a madre lhe disse:
- Diana, você pode doar esse amor às crianças indefesas. Na sua posição, você pode auxiliar muitas delas, que sofrem... A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos... 
A princesa voltou para o seu palácio e daí em diante, dedicou-se a visitar crianças vítimas da aids, essa enfermidade tão cruel, e auxiliou, com enorme carinho, crianças mutiladas pelas minas das guerras... Desde então, encontrou a alegria de ser útil, o prazer de servir. 
Madre Teresa tudo acompanhava pelos informes da TV, da imprensa. E, entre aquelas duas mulheres, elos de amor passaram a existir.
O tempo correu. Alguns meses depois, a princesa, amiga dos sofredores, a rosa da Inglaterra, como era conhecida mundialmente, veio a desencarnar num acidente que chocou a todos.
A madre, muito abalada, ao saber do fato, apressou-se a tomar providências e a cancelar compromissos, a fim de comparecer ao funeral, dias depois.
Algo, porém, alterou-lhe os planos. Sua saúde, muito instável. levou-a à cama. Alguns dias se passaram, e madre Teresa veio também a falecer.
Joanna de Ângelis nos contou, então o suceder dos acontecimentos, do "outro lado"...
Madre Teresa foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência de Teresa de Lisieux, a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Permaneceu consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer. E é então que ela pergunta à religiosa que lhe recebera, onde estava Diana. E Teresa de Lisieux lhe conta que a princesa, devido ao choque causado pelo acidente, estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação.
Madre Teresa de Calcutá vela pela princesa, faz-lhe companhia, ora por sua harmonização. E, no momento de despertar, quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual e reconhece a grandeza do amor de Deus, eis que ela revê a madre, a religiosa afetuosa e amiga que, com extremado amor, lhe diz:
- Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor.
-Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro!

Relato de Divaldo Pereira Franco

Diana vem a falecer dia 31/08/1997
Madre Teresa faz sua passagem dia 05/09/1997 - 5 dias depois...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

02 anos!

Neste mês, lá no finalzinho... dia 27, o blog faz aniversário! Dois anos de terapia antiestresse, de registro de memória, de "filosofias" e cotidianidades... Alguns fatos relevantes. Imagens, poemas, reflexões, tudo abalizado /avalizado pelo tempo. 
Tempo: esse senhor silencioso, manso, intangível; por isso mesmo de uma força desmedida.
Tenho muito carinho com meu diário online. Preservo-o de todo o mal. Blindo qualquer energia negativa que queira manifestar-se nele.
Espaço do tempo, ele é local da minha autoria. Vez ou outra visito jardins alheios e peço emprestado citações, gravuras, versos e prosas... Quero que ele seja limpo, límpido e leve.
A cada final de mês, nossa "masf" - motivos para agradecer e ser feliz... A lista! Na noite de Natal, dos dois últimos anos, criamos uma nova tradição: reler as listas dos 12 meses. Retrospectiva. Reconhecimento pelas bênçãos vividas e transformadas em experiência. A gratidão é um amálgama que permite fixar em nosso ser o que melhor podemos ser; nossas transformações sublimes.
Sinto que o registro tem o poder mágico de fixar no nosso inconsciente o que almejamos, aquilo a que nos comprometemos e, como uma semente, fica guardadinho, esperando o momento oportuno de eclodir. Já as listas, definem objetividades. São rápidas, de fácil leitura, têm o poder da síntese. Apego-me a listas com frequência e espero o poder construtor do tempo. E percebo que ele sempre constrói.
Não me desfiz do meu livro do tempo de papel, "carne e osso". Nele, permito-me dar voz à raiva, tristeza, mágoa, decepção, tudo nas devidas proporções e com prazo bem curto de validade. Escrever sobre o cotidiano cotidianamente requer um exercício de otimismo, acima da capacidade de nossas forças. Mas eu continuo acreditando no investimento. Até o momento, 05 layouts e 382 postagens...