- 75 anos do papai. Levei pudim para ele.
- Luzes no cabelo com a Lígia. Ficou linda!
- Declaração de regência do Barão (22 anos e 6 meses).
- Solicitação de mais um período de 03 meses de licença especial - agora tenho 01 ano para usufruir.
- Feriado de 07 de setembro: fiz super faxina na casa da mamãe. Ela fez os forros das almofadas do sofá.
- Aula inaugural PNAIC 2015. Tema: Da Escola Para Casa. As casinhas foram um sucesso.
- Pijamas novos.
- Tiradentes: 2 criados mudos de demolição. Lindos! Pagamos um com nossas moedas de 1 real (190 reais no porquinho).
- Barbacena.
- Cinema: O Pequeno Príncipe.
- Daniel fez 2ª fase da OBMEP e veio para casa conosco curtir o feriado municipal de Barbacena (Nossa Senhora da Piedade - padroeira da cidade).
- Início dos encontros PNAIC.
- Exames do papai e revisão em Itaperuna OK!
- Levei Babi ao veterinário. Medicada.
- Periguete está linda. Depois que se recuperou do envenenamento está gorda, com o pelo brilhante. E alegre, como sempre foi...
- Mamãe reformou um vestido que foi da Joelma para Marina. Ficou muito lindo. Mamãe é especialista na arte dos aproveitamentos.
- Mais um Pip Studio. Insanidade poética.
- Nasceram 32 patinhos, 05 gatinhos e 30 pintinhos no sítio. Bênção da natureza!
- Daniel foi para Campinas participar da NAE - Jogos das Três Armas.
- Formação PNAIC em Itaperuna.
- Renan trocou a bateria do calendário e hora do meu notebook. Uma agradável surpresa.
- Ioni fez meu vestido preto longo para a posse. Lindo! Lindo! Lindo!
- Posse na APLAC - Academia Paduana de Letras, Artes e Ciências. Agora sou uma imortal.
- Sou uma D9 no contracheque do Estado!
- Enfim, a placa de cerâmica com a frase da Eleonora (que abre aqui no blog o mês de setembro), chegou! Ateliê Luka Brasil. Perfeita.
- Alinhamento, balanceamento, troca de óleo. Possante em dia. Tranquilidade.
- Ganhei flores e um cartão da Aninha e Ivana, minhas colegas baronesas - pela Aplac.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de Setembro
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Entre a poesia e os afazeres - intertexto
De Quarto de Costura
Wania Amarante
Visitas
Seu José cata esterco e aduba a couve-flor
Seu Geraldo replanta as mudinhas
a um palmo e meio de distância.
Seu Galdino apanha flores no seu chapéu de feltro
seus pés descalços somam onze dedos.
Seu Jacinto usa avental branco e dirige o fogão,
briga por causa das batatas,
sua,
desiste e apela pra mãe, ou pior ainda
pra autoridade irremediável do pai.
Sebastião racha a lenha e resmunga:
- Tem por aí um homem que carrega meninos num saco.
É verdade, papai?
É verdade, mamãe?
Brincadeira dele.
Notícias da capital:
Tia Yolanda vai chegar.
Seu José apanha as melhores verduras,
Seu Galdino endominga as roupas
e calça sapatos cortados nos bicos,
Seu Geraldo dependura cordão de ouro
e medalhinha de Nossa Senhora d`Aparecida,
Seu Jacinto resmunga baixinho
e Sebastião empilha lenha pro forno grande.
Bem lavados e penteados esperamos no portão pelo Ford
que vem da capital cheinho de tio, tia, primos e primas.
Vamos poder sentar na mesa grande,
comer porco com maionese,
dormir tarde
e tomar guaraná!
______________________________________
Gosto de coisas simples. De lugares simples. Minha origem é "da roça". Não a renego. Não tenho vergonha de assumi-la. Gosto de moda de viola, música bem caipira. Comida feita no fogão de lenha. Um dedo de prosa é bom. Comer milho cozido. Leitoa assada. Ouvir no ruído do rádio o jogo. Reunir a família toda no almoço, ou para assistir ao último capítulo da novela. No almoço de domingo, um litro de coca cola para toda a família; um pedaço de frango para cada um. Na geladeira, as compotas com os doces. Fim de semana seguinte, o casamento da moça formosa, onde o padre benzia ali mesmo, no quintal. E junto com o Corpo e o Sangue de Cristo, o homem enviado por Deus virava garganta a baixo um gole de pinga. Cheiro de mato, de capim. Barulho de trovoada. Céu escuro cortado por raio. "Calça a sandália menino!" Desliga o chuveiro, menina!" - gritava a mãe anunciando a chuva. E vivíamos a vida quando pensávamos que apenas a estávamos observando, inconscientemente sem saber que esse tempo jamais voltaria. (José Carlos Moreno)
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Entre os afazeres e a poesia
De Quarto de Costura
Wania Amarante
Fabricação caseira
Amor amassado com farinha de pão
e cerzido nas meias,
Amor frito em gordura de porco,
tempero caseiro e muito alho picado,
Amor assado em banho-maria
recheado de ameixas-pretas
em calda de caramelo.
Amor bordado em matiz
e aplicado em ponto Paris,
e engomado.
Amor tecido em linho branco
cobrindo camas macias
e travesseiros de paina nos quartos de sonhar,
flores no jarro e capim cheiroso no armário.
Amor subindo pela chaminé do fogão,
guardado em caixas de costura,
enrolado em meadas de seda cor-de-rosa.
Amor de piaçaba varrendo o chão de andar,
Amor que mora na cozinha e no quarto
e cheira a casa inteira de cafezinho novo.
Amor que mantém o fogo aceso o dia todo,
Amor entremeado de sorrisos e quitutes,
Amor caseiro.
domingo, 20 de setembro de 2015
Chá de panelas da Bia
Em casa de Bia e Mehdi
O pregador de roupas
Não pode ser um pregador qualquer
Há que ser especial
Cheio de ternurinha.
Parafraseando Wania Amarante:
Com o meu carinho,
Alessandra
O pregador de roupas
Não pode ser um pregador qualquer
Há que ser especial
Cheio de ternurinha.
Para combinar com a delicadeza da Bia
e a grandeza do Mehdi
Fui buscar um diferencial
Várias cores e florezinhas.
Em casa de Bia e Mehdi
As roupas também vão para o varal
Mas essa rotina não precisa ser enfadonha
Se o olhar é treinado para a alegria.
De minha parte,
Também não poderia entregar o presente assim...
Então fui visitar jardins alheios
pegar emprestado um pouco de poesia.
"Essas coisinhas tão bonitas
têm a simplicidade
de quem não precisa ser grande nem forte;
essas coisinhas tão bonitas
são pequenas ternuras."
Alessandra
Oração
Às vezes faço minhas orações em silêncio. Quase sempre rapidinho, nos mais diferentes momentos e lugares. Essa oração me mantém em equilíbrio constante.
Às vezes faço uma longa oração em voz alta. No acolhimento do meu quarto, abro meu coração ao Senhor e deixo fluir meus anseios e vontades. Essa oração me eleva e me religa ao Pai. Seus efeitos são imediatos e físicos. É a mais rara e a que gosto mais.
Às vezes escrevo minha oração. Porque já percebi que materializar em palavras o que sai do coração cria um vínculo concreto com o Universo, com o inconsciente e, cedo ou tarde, as aspirações se realizam. Escrever é ter intimidade com o silêncio.
O que importa, enfim, é não perder o contato com o nosso Criador e perceber, ao longo dos anos, que nossas orações nos transformaram e, hoje, somos pessoas melhores. Madre Tereza nos disse: "eu pensava que a oração transformava as coisas. Mas agora eu sei que a oração transforma a gente e nós transformamos as coisas." Não é preciso dizer mais nada. Então, vamos orar!
sábado, 19 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Descobri Wania Amarante... e amei!
"Amor tecido em linho branco
cobrindo camas macias e travesseiros de paina
nos quartos de sonhar,
flores no jarro e capim cheiroso no armário.
(...)
Amor que mora na cozinha e no quarto
e cheira a casa inteira de cafezinho novo..."
domingo, 13 de setembro de 2015
Tiradentes
Chuva
Obstinação
Cofrinho
190 reais em 1 real
2 criados-mudos para a casa nova
Desejos de Janaina
11 de setembro
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Mimo
Aula inaugural do PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Secretaria Municipal de Educação de Santo Antônio de Pádua com:
Secretaria Municipal de Educação de Santo Antônio de Pádua com:
Adma Silva Oliveira Souza,
Alessandra Barros Cretton,
Alessandra Barros Cretton,
Cássia Maria Silveira,
Leandro Souza Cunha,
Luciane Diniz,
Marcilio Parreira dos Reis,
Martineli Leal,
Raquel Silva David,
Rosimeri Franklin Dias,
Valéria Monteiro Côrtes,
Waldyr Barcelos.
domingo, 6 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Ah, o tempo...
Tem o poder de nos transportar às nossas nostalgias...
"Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu
Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde, voa longe"
(Legião Urbana - Sete Cidades)
"Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu
Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde, voa longe"
(Legião Urbana - Sete Cidades)
Para sempre Pessoa
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é."
(Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando Pessoa)
Alberto Caeiro
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é."
(Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando Pessoa)