sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de Setembro

Quanta coisa a te agradecer Senhor! 
Quanta coisa boa em Setembro... 
a chuva veio, os filhos também vieram amenizar a saudade... 
vieram as flores... tantas, com tamanha diversidade... 
cada dia, todo dia, um motivo para agradecer, ser feliz e Te louvar Senhor! 
Aquele ipê rosa na beira do rio... Aquele ipê amarelo no campo... tantos ipês em flor! 
Minha única flor da Pata de Vaca... 
O manacá que perfumou o jardim do meu coração e as roseiras que se enchem mais uma vez de inúmeros botões... promessas, renovação. 
A natureza nos convida a renovar o solo de nossas almas, revolver sentimentos e retirar o que nos faz sofrer para cultivar as flores da esperança e da fé. Muito obrigada por viver! 
Obrigada...
  • 76 anos do papai.
  • Feriado de 7 de setembro - Marina veio em casa.
  • Daniel passou para a AFA - Academia da Força Aérea - Pirassununga/SP.
  • Camisa do curso de Formação de Professores do Renan. Tão lindo!
  • Jogos da NAE em Angra dos Reis - Daniel medalha de ouro no vôlei.
  • Firmes no Pilates.
  • Novas Tatoos.
  • Alinhamento, balanceamento e troca de óleo e filtro da gasolina. Possante em dia.
  • Flores e flores e flores da Primavera.
  • Chafé Literário da APLAC.
  • Daniel veio em casa no fim de semana. Conseguiu carona direto de Angra. Ô bênção!
  • Enquadramentos na SMEC. Mais uma etapa que se cumpre.
  • Meu período sabático - licença prêmio no Estado a partir de 1°/09. 
  • Um novo Pip. Quanta insanidade poética!
  • Eu e Renan limpamos a grama. Coisa boba, mas me fez muito feliz...

Promessa é para quem sabe confiar no Tempo.

sábado, 24 de setembro de 2016

Airplanes






Al. CRETTON
Para nós, Daniel boy ou Daniel Robinson.
AFA 2017.
Campeão NAE.
Fim de semana em casa...


A primeira flor.

No dia 19 de março - Dia de São José - fomos à Itaperuna comprar as mudas de Pata de Vaca para nossa calçada. Era feriado municipal (São José é padroeiro da cidade), mas por um golpe de sorte a floricultura da estrada estava funcionando normalmente. Essa muda era a mais feia - segundo o jardineiro ela é uma criação híbrida da própria floricultura, sem aquelas vagens de sementes, comuns nas demais e com a coloração da flor mais intensa. 
Trouxemos as imensas mudas (na perspectiva de um Uno Way), acomodando-as no banco da frente, com as folhas para trás. Eu, espremidinha atrás do motorista. Tudo pelas árvores!
Como os buracos já estavam prontos, no fim da tarde, plantamos as duas Patas de Vaca e uma Murta, que já tínhamos num vaso. 
A partir daí, seguiu-se um processo de amarrar (para domar o tronco em formação), molhar, adubar, podar, cuidar das pragas e formigas, construir um aramado ao redor para evitar outro ataque dos cabritos... enfim, um CUIDADO diário para que a "vida dê flor", como diria o grande Milton.
Eis que no dia 22 percebemos um botão buscando a direção do Sol. No dia 23, o casulo se rompeu e foi possível perceber o rosa vibrante. Hoje, ao amanhecer, lá estava ela, linda, imponente, brindando o Sol, a Vida, a Primavera: nossa primeira flor! 
22 de setembro

23 de setembro

Sob outro ângulo

24 de setembro: ao amanhecer
... E esse lindo céu azul!
LOUVADO SEJAS, SENHOR!

Colóquios primaveris: Alberto (de Fernando) e Cecília


Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Se eu soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?

... é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação. Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu.

(mas) Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos". Heterônimo de Fernando Pessoa.
Cecília Meireles -  Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mães más

MÃES MÁS
Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou as revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isso ontem e queríamos pagar”.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpava seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos. 
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para aprender a lógica que motiva os pais e mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
- “Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...”.
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batata-frita e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar na mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (es que deixavam seus filhos comerem vendo televistocava nosso celular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails). Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar as bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e sempre a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar aos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR CAUSA DELA.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “PAIS MAUS”, como minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS.
Autor: Desconhecido

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Recolhimento


"O desejo extremado pelo novo, no contexto alienante da sociedade de consumo significa a impotência humana de preservar sua serenidade psíquica, bombardeada por estímulos sensórios intensos". (Hannah Harendt)

Compramos para satisfazer nossos desejos imediatos, remediando o efeito, sem cuidar da causa. Passados os instantes iniciais de empolgação, novas lacunas se abrirão, necessitando de mais estímulos. Tenho andado no meu deserto pessoal das reflexões.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Memorial: A história da macieira

Certa vez um jovem rapaz foi convocado por uma usina de asfalto para derrubar uma árvore que estava atrapalhando a construção de uma estrada. Ele aceitou e no dia seguinte partiu para cumprir sua missão. Pegou sua serra elétrica e foi até a árvore. Qual não foi sua surpresa ao chegar lá e ver que se tratava de uma bela macieira! Enquanto ligava a serra elétrica, uma maçã caiu em sua cabeça. Desligou a serra, pegou a maçã, limpou-a com um pano velho e a saboreou. Depois da primeira mordida jogou a serra no chão, olhou para a árvore e disse:
_ Por que irei matá-la, se não me fez mal algum?
_ Por que vou destruir o que só me faz bem? O que me dá sombra quando há sol, o que me dá frutos quando estou com fome, o que me dá o ar que respiro? Não tenho motivos para destruí-la.
O rapaz pegou sua serra e voltou para a usina. Chegando lá, ele disse que não tinha cumprido o serviço e que não permitiria, de modo algum, que destruíssem aquela árvore, porque a partir desse dia ele era responsável por ela. O chefe e os outros trabalhadores ficaram se perguntando por que o rapaz teria dito aquilo e por que sua atitude mudara tanto. Antes, realizava essa tarefa sem nenhum problema.
Dias depois, foi chamado novamente pelo chefe da usina que falou:
_ Pensei e entendi o que você quis dizer; se derrubarmos a macieira ela nunca mais oferecerá frutos, nem sombra nem ar. Não me custará nada fazer a estrada em outra direção.
Assim o rapaz mudou a si mesmo e à Usina; e para nós - seres humanos - só falta ter um pouco de compaixão com a natureza para mudar nossa cidade, nosso país e até o mundo.

Autoria: Marina Cretton Carvalho - 12 anos
Escola Municipal Escola Viva - 2009
7° ano - Professora Sheila Ribeiro

Marina:
Em 2016, sei que você vai achar sua história piegas (e talvez "odiar" eu ter publicado). O blog Dobras do Tempo é espaço de memória. Eu a guardei nos meus registros e lembro-me de ter ficado muito orgulhosa de você na época. Tão feliz com sua capacidade de escrita e maturidade (você só tinha 12 anos!) que marquei o momento com aquele pingente de maçãzinha... Atribuir sentido e significado às coisas é minha especialidade... ou quase isso...

domingo, 4 de setembro de 2016

Santa Madre Teresa de Calcutá

O Papa Francisco declarou santa neste domingo (4) a madre Teresa de Calcutá, em uma missa de canonização celebrada na praça de São Pedro, no Vaticano, frente a 100 mil fiéis. "Declaramos a beata Teresa de Calcutá santa e a inscrevemos entre os santos, decretando que seja venerada como tal por toda a Igreja", afirmou Francisco.
Conhecida em vida como  "a santa das sarjetas", Madre Teresa de Calcutá foi transformada em santa pela Igreja Católica 19 anos após sua morte. Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ela foi uma das mulheres mais influentes dos 2 mil anos de história da religião, aclamada por seu trabalho com os mais pobres nas favelas da cidade indiana de Calcutá.
A missa para o canonização começou às 10h18min deste domingo (horário local, 5h18min em Brasília) com o canto do hino do Jubileu da Misericórdia. Em seguida, Francisco entrou na praça de São Pedro na habitual procissão. Participaram da cerimônia 70 cardeais, 400 bispos e 1,7 mil sacerdotes. O Papa conheceu Teresa pessoalmente, por ocasião de um sínodo de bispos em 1994, em Roma.
Na homilia da cerimônia de canonização, Francisco elogiou seu trabalho "em defesa da vida humana", garantindo que ela fez "sentir sua voz aos poderosos da terra para que reconhecessem suas culpas diante dos crimes da pobreza criado por eles mesmos".
Disse que Madre Teresa ao longo de sua vida esteve "à disposição de todos por meio da recepção e a defesa da vida humana". Elogiou sua luta contra o aborto e recordou que sempre dizia que "quem ainda não nasceu é o mais frágil". E lembrou como "se inclinou sobre as pessoas fracas, que morrem abandonadas à beira das ruas, reconhecendo a dignidade que Deus lhe deu". "Sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece até hoje como testemunho eloquente da proximidade de Deus aos mais pobres entre os pobres", afirmou. Francisco explicou que a figura de Madre Teresa será a santa de "todos os voluntariados" e pediu que ela fosse considerada o "modelo de santidade".
(Fonte: G1 - Globo.com)



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Neste 02 de Setembro...

Hoje é um dia muito importante para nós! É o aniversário de 76 anos de meu pai e é o dia em que nosso querido Daniel estará prestando os exames da TAPMIL na AFA, em Pirassununga. Momento de gratidão, confiança, esperança e fé!
Jesus, em Tuas mãos deposito a minha vida,
e confio a Ti e ao Senhor, meu Deus,
plena liberdade de dispores
de mim segundo a Tua Santa Vontade!
Assim seja.
Imagem do Google. Autoria Desconhecida.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Bem-vindo Setembro!

Agora sim, oficialmente em período sabático no Estado: 
01 (um) ano e um mês de Licença Prêmio!
Obrigada, Senhor!