quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de Agosto

  • Início do 2° semestre letivo para todos nós.
  • Daniel fez 19! Um delicioso almoço em família para comemorar. 
  • Completei 27 anos de magistério público estadual + 1 triênio.
  • Uma cadeira nova para o escritório. A coluna já estava gritando...
  • Flores do jardim da nossa casa: ipomea.
  • Insanidade poética.
  • Tudo resolvido, na troca dos sítios, entre mamãe e tia Glória.
  • Atividades com metro linear, metro quadrado e metro cúbico com as turmas de 6° e 7° anos. Excelentes!
  • Vestido Intuição reformado pela mamãe. Lindo!
  • Luzes no cabelo.
  • Tosa do Beetho.
  • Pagamento em dia dos inativos do Estado. Enfim... (Mas falta o 13º).

terça-feira, 15 de agosto de 2017

27 anos não são 27 dias...

Já dizia minha avó...
Completando hoje meus 27 anos como professora do Estado. Não há muito a celebrar, mas sempre há o que agradecer.

domingo, 6 de agosto de 2017

Daniel faz 19!

Almoço de domingo com os amigos queridos. Comemoração também do niver da Leilete.






















sábado, 5 de agosto de 2017

AGOSTO, por Miryan Lucy de Rezende

Só quem vive bem os agostos é merecedor da primavera!
Lembro-me bem. Foi quando julho se foi, que um vento mais gelado, mais destemperado, que arrastava ainda folhas deixadas pelo outono, me disse algumas verdades.
Convenceu-me de que o céu começaria a apresentar metamorfoses avermelhadas.
Que a poeira levantada por ele daria lições de que as coisas nem sempre ficam no mesmo lugar e que é preciso aceitar que a poeira só assenta depois que os redemoinhos se vão.
Foi quando julho se foi que a minha solidão me convidou para uma conversa.
E me contou de tempo de esperas.
E me disse que o barulho das árvores tinha algo a dizer sobre aceitação. E eu fiquei pensando como elas, as árvores, aceitam as estações que, se as estremecem, também lhes florescem os galhos. Mas tudo a seu tempo.
Foi em agosto que descobri que os cachorros loucos são, na verdade, os uivos que não lançamos ao vento. São nossos estremecimentos particulares que a nossa rigidez de certezas não nos permite encarar.
O mês de agosto tem muito a ensinar. Porque agosto é mês de jardineiro; é dentro dele, berço do inverno, que as sementes dormem. Aguardam seu tempo de brotar.
Agosto é guardador da boa-nova, preparador de flores. Agosto é quando Deus deixa a natureza traduzir visivelmente o tempo das mutações.
Mude, diz agosto, em seu recado de sementes. Aceite, diz agosto, com seu jeito frio de vento que levanta poeira e a faz avermelhar o céu. Compartilhe, diz agosto. Agasalhos, sopas quentinhas, cafés com chocolate, abraços mais apertados - eles também aquecem a alma e aninham o corpo. Distribua mais afeto, que inverno é tempo de acolhimento, é tempo de esperar setembro. E, de setembro, todos sabemos o que esperar. Esperamos a arrebentação das cores, que com seus mais variados nomes vêm em forma de flores.
Vamos apreciar agosto, recebê-lo com o espanto feliz de quem não desafia ventos. Que ele desarrume e espalhe suas folhas e levante suas poeiras.
Aceite as esperas, mas coloque floreiras na janela.
Só quem vive bem os agostos é merecedor da primavera!
Ganhei esse lindo presente, em forma de poesia, da querida Eleonora. Arte para os dias difíceis...