quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de outubro


  • Ganhamos um bolo delicioso (e a receita) da vizinha Luana; feito com banana, aveia, castanhas e passas... Hum... Testado e aprovado.
  • Uma notícia boa do FAP, logo no dia 02, dia do anjo da guarda: não será mais necessário apresentar a tal certidão do INSS para aposentadoria! 
  • Tosa do Beetho, no comecinho do mês...
  • Marina veio votar no 1° turno e ficou uma semana em casa. Alegria demais! Compramos tecidos, a avó fez uma pantacourt; teve descanso, visita da Lucinha e... tronco da Raquel!
  • Pequenos (e grandes) ajustes domésticos: fogão limpo e revisado para mais 10 anos; limpeza  e colocação de gás no ar condicionado; geladeira  e chaleira novas de presente de aniversário. Ah, e uma bolsa também porque já é tradição.
  • E, por falar em aniversário... 48 anos completinhos com gratidão e louvor!
  • Jantar em família no dia do niver, na casa da mamãe: sopa de macarrão com frango caipira (a minha comida favorita feita por minha mãe). Com a companhia de pessoas muito queridas, inclusive os amigos Ricardo e Camila. Fim de tarde, chuva fina, friozinho e aquele panelão de sopa entre pessoas queridas... Foi tão bom que ninguém lembrou de fotografar.
  • Enfim, a colcha de retalhos (meu presente de aniversário, doação de minha irmã) foi entregue à Claudinha, que assumiu as despesas de castração da Mel junto à clínica veterinária. Feliz demais com isso...
  • Flores, flores, flores... Afinal, outubro é primavera!
  • Florzinha e Floquinho castrados. 
  • Daniel foi medalha de prata no vôlei da UFV, pelos JIMI.
  • Finalmente, a tal mesa digitalizadora do Renan chegou... Uma longa história...
  • Vida boa que segue.








domingo, 28 de outubro de 2018

Ação entre Amigos 2018: vida que se cumpre

Meu presente de aniversário ficou menos de 3 minutos na cama. Só o suficiente para o registro de memória. Hoje foi devidamente entregue à verdadeira dona, Claudinha, minha querida colega de trabalho há quase 30 anos.
Ela adquiriu a colcha (que foi feita para custear as despesas de castração da Mel), assumindo o débito de R$ 650,00 junto à Zoomed.
Minha irmã, com suas mãos generosas, foi a fada que transformou retalhos e crochê nessa obra de arte. 
Mais um ciclo que se fecha.





segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Outubro tem dia do Professor!

A profissão que escolhi nessa vida. E algumas mensagens realmente importam. Ficarão guardadas no memorial.




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Sobre outubro (o meu outubro), por Miryam Lucy Rezende

Chegou outubro. Trazendo dias para se celebrar...
Já no seu primeiro, Santa Terezinha – minha amiga de longa data. Conhece? Se não, procure por ela. Vai chover rosas.
Depois, os idosos, que cá pra nós têm estado tão carentes de reconhecimento e carinho. Se não nos curvamos frente àqueles que nos possibilitaram ser e estar, se não nos dispomos à aprendizagem da sabedoria, e em última instância, se não reconhecemos neles a estrada que, com sorte, no futuro haveremos de trilhar, o que nos resta de esperança?
E tem Francisco - o de Assis. Esse você por certo há de conhecer. Falava com a natureza, o Chiquinho: bichos, aves, sol, lua, sabia a linguagem universal do amor. Despiu-se das riquezas em nome da simplicidade – aquela que todos nós queremos, mas não tanto a ponto de tanto despojamento e renúncia. O santo mais doce de todos os santos, é de outubro. Mês dos poetas, dos compositores, esse povo que não sei por que teima tanto em ver tão diferente o que para muitos é apenas realidade. Mas o que seria de nós, simples mortais, sem bom verso e todas as melodias? Pois viva outubro e toda sua poesia.
Dizem que, em outubro, bem no 12 da folhinha, é o Dia do Mar. "Oh, mar, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal...". Amar o mar que há em nós está na conta desse mês tão pródigo de celebrações. Dia também das crianças! Delas, que estão na arrebentação do crescimento, e das nossas crianças particulares, interiores, aquelas que um dia fomos e se tornaram os adultos que estamos. Carregamos nossa criança no colo? Deveríamos. Está aí outubro trazendo a oportunidade de nos olharmos de volta e nos descobrirmos de novo puros, sinceros, amorosos e corajosos tanto quanto fomos num longínquo reino chamado infância. Reino este ocupado agora por nossas crianças, que feito a primavera, florescem ao redor de nós.
E tem, ainda, esse mês, o dia de reconhecer o educador, quem não teve ou tem Mestres ou Mestras dos quais seremos para sempre discípulos por tudo o que nos ensinaram? Abençoados sejam, reconhecidos sejam.
E tem a Senhora das Senhoras. A Aparecida. Nossa padroeira.
Valei-nos nesse outubro, oh Mãe, que o rio tá sem peixe, a praia está deserta, os pescadores desesperados, e redes vazias é o que não nos tem faltado por aqui. Permita-nos pescar de volta nossa aldeia, nossa camaradagem, nosso jeito bonito de viver unidos em torno de uma mesma canção e de uma mesma esperança, apesar das adversidades. Fomos tão bons nisso, e durante tanto tempo. Por que será que esquecemos? Por que nos esquecemos, Mãe? Dai-nos, novamente, as redes cheias, o coração largo, a compaixão para conosco mesmos e para com o outro, traz de volta nosso antigo olhar brasileiro de ver tudo com coragem e respeito. Abra em asas seu manto e nos embrulhe a todos, que a madrugada é fria, e de berço, braços, proteção e cobertor andamos todos precisados..
Ainda resta dizer sobre outubro, que ele festeja o pintor – quem por destino e escolha faz da cor seu ganha pão. Festejemos as mãos de quem restabelece e cria beleza. E se é rosa o outubro, que sejam pintados de vida e cura todos os trinta e um desse mês. Que proteção não nos falte por meio da prevenção.
E antes de novembro apear no calendário, ainda uma vez, outubro, olhe-nos com compaixão. Mas inquiete-nos, desafie-nos à justiça e ao bom senso, a reencontrarmo-nos em nossa humanidade.
Traga nas mãos a cura para tudo o que, por ventura, em nós carecer de reparo: no corpo, na mente ou na alma da gente.
Não há de ser tão difícil. Um mês coberto de santos, que traz em seus dias os anjos, não vai se fazer de rogado.
Traga gentileza, ternura e um bocado de harmonia, rime tudo com democracia e nos dê justiça, igualdade e paz.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Pedro (3:17), os cristãos e os homens abomináveis

Estar em casa pelas manhãs tem me proporcionado - além de saúde - grande paz de espírito; consigo cuidar da alma, através da leitura edificante e da oração, - e do corpo, com uma alimentação mais cuidadosa. Já é sabido que comungo das ideias espiritistas, embasadas no tríplice aspecto estudado por Kardec (ciência, filosofia e religião) e nos cinco princípios básicos: existência de Deus, imortalidade da alma, reencarnação, pluralidade dos mundos habitados e comunicabilidade entre os espíritos. Em outros tempos talvez eu fizesse questão de me autodenominar médium. Hoje, com a maturidade e a consciência da enorme responsabilidade que isso representa, quero dar-me por satisfeita se minha consciência apontar que estou sendo cristã. No entanto, não podemos ser omissos às situações e manifestações. Como tenho um parco conhecimento das leis da Física, sei - e sinto - que fios invisíveis nos conectam e a oração tem um poder imensurável. Por conta disso, orei muito hoje de manhã pelo nosso querido Brasil e as eleições que estão por vir. Roguei a Ismael (nosso governador espiritual) que, com sua falange de espíritos amigos, possa  restabelecer a paz e cuidar para que nosso jovem país não se perca em sombras terríveis e cumpra seu lema "Deus, Cristo e Caridade". A resposta veio imediata. Talvez eu não consiga encontrar as palavras exatas para definir, mas chegou-me a seguinte orientação: "nada está fora do controle; o que parece caos é mão Divina operando a ordem das coisas; ordem essa que não se dará nos próximos 4 anos e talvez nem nos próximos 8 anos; mas, no final da próxima década, o Brasil poderá vislumbrar mais justiça para todos. Alguns chegam para preparar o terreno, como foi com João Batista e tantos outros anônimos que a história não conseguiu registrar. Por ora, compete a cada um, vinculado a esta Nação, estender os dois braços e atuar, como cristão, no raio que esse braço alcança. Aqui não se trata de metáforas. Pense literalmente nos braços estendidos. Estique o braço e veja onde ele alcança. Dentro de casa é o irmão em caminhada. Como estamos sempre em movimento, esse braço se estende em maior ou menor proporção. Não podemos dizer que vai acontecer isso ou aquilo porque a estrada se constrói com as escolhas, mas em todos os tempos nunca faltou a inspiração necessária aos homens de bem. Abra o livro, leia a página e divulgue."

Então, Emmanuel, em Vinha de Luz, mensagem de número 43, oferece-nos a reflexão da palavra de Pedro (II Pedro, 3:17), que transcrevo a seguir:
"Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza."

Segue a interpretação de Emmanuel:

O esclarecimento íntimo é inalienável tesouro dos discípulos sinceros do Cristo.
O mundo está cheio de enganos dos homens abomináveis que invadiram os domínios 
da política
da ciência
da religião
e ergueram criações chocantes para os espíritos menos avisados;
contam-se por milhões de almas com eles arrebatadas às surpresas da morte e absolutamente desequilibradas nos círculos da vida espiritual.
Do cume falso de suas noções individualistas precipitam-se em despenhadeiros apavorantes, onde perdem a firmeza e a luz.
Grande número dos imprevidentes encontram socorro justo, porquanto desconheciam a verdadeira situação. Não se achavam devidamente informados. Os homens abomináveis ocultavam-lhes o sentido real da vida.
Semelhante benemerência, contudo, não poderá atingir os aprendizes que conhecem, de antemão, a verdade. 
O aluno do Evangelho somente se alimentará de equívocos deploráveis, se quiser.
Rodopiará, por isso mesmo, no torvelinho das sombras se nele cair voluntariamente, no capítulo da preferência individual.
O ignorante encontrará justificativa.
A vítima será libertada.
O doente desprotegido receberá enfermagem e remédio.
Mas o discípulo de Jesus, bafejado pelos benefícios do Céu, todos os dias, que se rodeia de esclarecimentos e consolações, luzes e bênçãos, esse deve saber, de antemão, quanto lhe compete realizar em serviço e vigilância e, caso aceite as ilusões dos homens abomináveis, agirá sob sua responsabilidade, entrando na partilha das aflitivas realidades que o aguardam nos planos inferiores.

Como duvidar dessa resposta?

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Bem-vindo, outubro!

Ainda faltam 3 meses para fecharmos 2018, mas já consigo vislumbrar (ou mensurar), na passagem do tempo, o que este ano construiu  - ou desconstruiu, como queira. As listas mensais são indicadoras das alegrias e bênçãos, porque escolhi viver sob a ótica da "água que tenho no copo" (sim, li Pollyanna mais de uma vez na infância e, por inúmeras vezes, fiz leitura compartilhada com meus alunos. Jogo o "jogo do contente" porque também acredito na lei de ação-reação da Física). No entanto, nesses 273 dias, a dor bateu à porta... às vezes silenciosa, às vezes dilacerante. 
Ainda em janeiro, sepultamos nosso tio Sebastião e a prima Liana. Em decorrência disso, mamãe teve descompassos no marca-passo e foi parar na UTI cardiológica. Sua irmã - minha tia Mariza - resolveu visitar um especialista e descobriu um tumor no rim esquerdo. Submeteu-se à retirada do rim e, felizmente, a biópsia não acusou tumor maligno. O mesmo não se deu para minha outra tia, a Vera - também irmã de minha mãe - que descobriu um tumor na mama direita. A princípio desesperou-se, mas como o tempo vai dando forma aos dias e colocando tudo em seus devidos lugares, conseguiu o tratamento em Muriaé (sob a tutela de Viçosa), cumpriu os 28 dias de radioterapia e em 28 de setembro festejou seus 65 anos de vida recolhendo biscoitos para enviar como donativo à Fundação Cristiano Varella.
Em 2 desses 273 dias estive envolvida em dois acidentes de pequenas proporções, mas não sem aborrecimento e contristação. Também fechei um ciclo com o colégio particular, renegociei débitos com meu gerente, usei o consórcio para construir, com a Janaina, o sonhado quartinho. O Zé veio para a obra do quartinho e trouxe consigo a cura da minha gastrite.
Os fios do tempo são tramados sutilmente, imperceptíveis no passar das horas. Mais à frente é que conseguimos o distanciamento necessário para esse "balanço".
Nas dobras do tempo desses nove meses completos, Daniel conseguiu estágio remunerado, Marina continua firme no estágio, na faculdade e no italiano e Renan ainda preocupa com as notas baixas (redobramos as preces e os "puxões de orelha"). Nossa querida Priscila envolveu-se em tramas obscuras e está no presídio feminino de Campos (isso dilacerou-me a alma); sofremos também pela dor do outro e a comovente história da Mariana e do jovem Luís; da mãe Deolinda e o filho Murilo permeiam nossos pensamentos e orações diuturnas.
Também foi possível estreitar os laços com os vizinhos (confiança é algo que se conquista, de ambos os lados) e perceber as mudanças ocorridas, principalmente com as crianças, nesses quase 3 anos de convivência. Deus realmente nos coloca no lugar certo e nos utiliza como instrumentos de Tua paz. E, por isso mesmo, apertei um "botão errado" e acabei colocando no story do WhatsApp um lindo vídeo recebido da Aninha, sobre o hospital do Senhor. Mais à noitinha recebo uma mensagem de outra amiga, também Ana, a dizer que tinha assistido ao vídeo e que estava iniciando um tratamento em Muriaé, devido ao resultado positivo da biópsia. Essa amiga, colega de trabalho há alguns anos, estava sentada comigo na sala dos professores quando minha tia Vera chegou na escola chorando com o resultado dos exames. Nunca sabemos o que nos aguarda no minuto seguinte, de modo que espero fechar mais um outubro, mês da minha primavera, e continuar atravessando por dezembros, para cumprir, na noite de 24, a leitura completa das listas (enquanto tenho a presença e audiência dos filhos e entes queridos).
O tempo não é mesmo um costureiro impecável? Como minha mãe, que fez essa linda cortina para abrir meu outubro e enfeitar a janela dos meus sonhos (e do nosso solar, literalmente).