- Feriado de Carnaval: Daniel ficou 7 dias em casa. Marina foi curtir no Rio de Janeiro, mas ainda veio ficar 3 dias no Solar. Todos juntos. Isso sim é felicidade!
- Teve tronco da Raquel para manter a tradição.
- Renan me presenteou com um vidro de amorprazol (cheinho de bala de goma).
- Daniel me apresentou "A casa é sua" de Arnaldo Antunes, interpretada por Maria Bethânia. Lindíssima!
- Animação Culinária: pizzas, pizzas e mais pizzas, feitas por mim, para receber os amigos Ricardo, Camila e Dona Laís.
- Janaina colocou as prateleiras na parede do quartinho/edícula/paiol/ "vaticano".
- Também teve bolo de aveia com banana e mix de castanhas por duas vezes...
- E teve bolo de chocolate para o aniversário da Adriana (dessa vez, feito por mim).
- Retornamos para o Pilates, duas vezes na semana. Já é possível sentir a diferença.
- Flores, flores, flores... Flores de outono.
- Mamãe cumpriu o desafio de março e transformou um vestido azul de 2011 em outra linda blusa. Um esmero!
- Também usou o tecido de um vestido da Marina para fazer as capinhas para o Kindle e para o livro importado da Coco Chanel. Ficou tão chic!
- Revisão do marcapasso da mamãe em Itaperuna, com Dr. Marcelo Maia. Tudo ok com aquele coraçãozinho tão sofredor!
- Alinhamento, troca de óleo, IPVA quitado. Possante em dia.
- Conseguimos resgatar dois gatinhos da obra. O branquinho já foi adotado. Estamos com a Brigitte Bardot aqui...
domingo, 31 de março de 2019
Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de março
sábado, 30 de março de 2019
Mamãe (e seus aproveitamentos) e o desafio de março
Mamãe animou-se mesmo na arte dos aproveitamentos.
Para março, escolhemos um modelo liso, de uma cor só, como ela gosta de dizer. Um vestido azul de 2011, feito pela Ioni Atelíê. Usei no aniversário de 13 anos do Daniel combinando com um sobretudo estampado (porque as estampas são mesmo minhas preferidas) e, naquele mesmo 2011 usei na festa de encerramento do 5° ano do Renan, pela Escola Viva. Depois de 8 anos, com o pouco tecido que tinha, costurou uma linda blusa. E, como ela sabe que gosto de bordado, sempre dá um jeito de enfeitar. Dessa vez, escolheu uma renda guipir.
O tempo é algo fabuloso! Mamãe e o vestido. |
Floquinho 2 foi adotado
Tanta história em uma única foto. Esse lindinho (que chamamos de Floquinho 2) é um dos filhotes de Rabudinha.
Rabudinha apareceu no Loteamento e sempre foi meio selvagem... Não se permite contato. Vez ou outra aparece em busca de ração (que temos disponível na garagem e outros pontos do Solar), é exímia caçadora, tem suas ninhadas em obras "abandonadas" e nunca soubemos o destino dos bichinhos... Até que nesta última vez, Rabudinha resolveu se "apossar" de uma obra e ficar ali com seus 4 bebês. Até... o dono da obra chegar... E resolver envenenar os bichinhos...
Era uma manhã de quinta-feira, música tocando na vitrola da sala e eu feliz na cozinha... tinha acabado de fazer um bolo (parece piégas, mas foi assim mesmo que ocorreu...) quando minha vizinha, Joana, grita no portão com 2 gatinhos na mão: o branquinho e a pretinha. Não conseguiu socorrer os outros dois amarelos e a mãezinha tratou de correr do local. Dias depois percebemos Rabudinha de volta na rua com um dos amarelos. O outro (que está mamando na foto) nunca mais vimos...
Passados os instantes iniciais de raiva/tristeza pela ação do futuro morador da rua, tratamos de colocar os bichinhos para adoção. Não sei se vocês sabem, mas até no reino animal o preconceito existe e Floquinho 2 imediatamente ganhou uma casa... Uma semana depois foi devolvido... Como já tinha outra pessoa na fila de espera por um gato branco de olhos azuis, ele trocou de lar e ganhou a companhia de um frajolinha e um bebê. Foi compor a família da Dara Silva, que moveu muitos contatos para chegar até nós e adotar o bichinho... Que Deus abençoe sua família e que as falanges de São Francisco protejam Floquinho...
Sua irmãzinha, a quem chamamos Brigitte aguarda uma adoção.
quinta-feira, 28 de março de 2019
Fearless girl and Charging Bull: essa imagem me representa
Dentre as interessantes descobertas que fazemos (neste caso, foi através de um programa de TV no Dia Internacional da Mulher) essa linda imagem, cheia de sentido e significado, me representa: A menina sem medo e o touro de Wall Street.
Retrata, literalmente, uma situação vivida na infância. Como esse blog é meu espaço de memória, vou usar as fotografias para ilustrar o que o tempo trouxe na lembrança.
O ano foi 1975. Eu ainda morava no sítio Santo Amaro. Também já estava na escola...
Parênteses: (fica fácil pontuar a linha do tempo porque morei nesse sítio até 1978 e em 1976 minha irmã já estudava na cidade. Os cinco anos que nos separam facilitam essa marcação).
Naquele dia, Gorethi não foi à escola e voltei sozinha para casa. Antes de chegar no nosso sítio tínhamos que passar pela propriedade dos meus tios Aracy e Santa. E eles tinham um boi bravo. Um boi enoooorme e bravo. Minhas primas estavam comigo, mas entravam antes da tal porteira em que eu teria que ultrapassar e - imaginem - o tal boi estava "plantado" na frente dela, justamente na passagem.
Em 1975, as crianças também tinham uma pitada de maldade - hoje chamam de bullying - e minhas primas ficaram de longe instigando para que o boi me pegasse, me desafiando a passar.
"Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta".
Uma força interior me invadiu naquela hora e, resoluta, segui em frente. Passei entre a cabeça do boi e a abertura da porteira, sem vacilar. Consigo me lembrar do bafo do animal à altura do meu pescoço. Ele nem se mexeu. Eu, com o coração aos saltos, movida por aquela fé interior, ultrapassei o perigo e alcancei o outro lado... Então, olhei para trás, como a buscar o olhar das primas. E o que vejo? Meu pai, parado debaixo da árvore de coité, com um pé apoiado no pedal da bicicleta e o outro no chão, olhando aquela situação. Lembro-me que ele usava uma bermuda branca. Eu gritei: "pai!" E desatei a chorar... Ele atravessou. Eu perguntei: "você me viu atravessar?" Ele respondeu que sim. "E por que não me ajudou?" Sua resposta, para uma menina de quase 6 anos, foi crucial: "Confiei na sua coragem".
Hoje, agradeço a meu pai e penso que aquele boi não devia ser tão bravo assim... Meu pai não seria doido e nem o boi ficaria livre em meio à passagem. Mas os adultos usavam de artimanhas para amedrontar as crianças e nós acreditávamos que o bicho era mesmo terrível (o tamanho sempre intimida).
A história é essa pequena narrativa mesmo. Mas quantas subjetividades nessa vivência! Quantas analogias poderíamos tecer. Fica a critério de cada leitor. Aceito os comentários pertinentes.
Em 1975, as crianças também tinham uma pitada de maldade - hoje chamam de bullying - e minhas primas ficaram de longe instigando para que o boi me pegasse, me desafiando a passar.
"Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta".
Uma força interior me invadiu naquela hora e, resoluta, segui em frente. Passei entre a cabeça do boi e a abertura da porteira, sem vacilar. Consigo me lembrar do bafo do animal à altura do meu pescoço. Ele nem se mexeu. Eu, com o coração aos saltos, movida por aquela fé interior, ultrapassei o perigo e alcancei o outro lado... Então, olhei para trás, como a buscar o olhar das primas. E o que vejo? Meu pai, parado debaixo da árvore de coité, com um pé apoiado no pedal da bicicleta e o outro no chão, olhando aquela situação. Lembro-me que ele usava uma bermuda branca. Eu gritei: "pai!" E desatei a chorar... Ele atravessou. Eu perguntei: "você me viu atravessar?" Ele respondeu que sim. "E por que não me ajudou?" Sua resposta, para uma menina de quase 6 anos, foi crucial: "Confiei na sua coragem".
Hoje, agradeço a meu pai e penso que aquele boi não devia ser tão bravo assim... Meu pai não seria doido e nem o boi ficaria livre em meio à passagem. Mas os adultos usavam de artimanhas para amedrontar as crianças e nós acreditávamos que o bicho era mesmo terrível (o tamanho sempre intimida).
A história é essa pequena narrativa mesmo. Mas quantas subjetividades nessa vivência! Quantas analogias poderíamos tecer. Fica a critério de cada leitor. Aceito os comentários pertinentes.
domingo, 10 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
"Cabelo quando cresce é tempo..."
Sá Marina vai para o Rio de Janeiro no Carnaval. Na quinta à noite, ao descer na rodoviária, traz consigo novo corte de cabelo. Já é cheia de personalidade essa menina; durante o tour carioca, revela-se também com pitada de ousadia. O olhar materno admira-se e acha que se parece com uma atriz de novela. Os irmãos - que não perdem a oportunidade da troça - escolhem, cada um a seu modo, um referencial para o look. E o feito entra para o Dobras do Tempo porque um dia, eu sei, eles vão gostar muito de relembrar disso...