quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de novembro

* Fluminense, enfim, campeão da Libertadores!

* Levei Janaina para conhecer o açude no sítio do vovô. Finalmente! Era algo que eu queria há tempos...

* Aniversário dos sobrinhos - o tradicional e delicioso almoço de sempre. Minha irmã tem uma família muito especial.

* Estágio concluído, provas finalizadas, 4° período encerrado com louvor! Muita gratidão 🙏

* Janaina, mamãe e papai conseguiram fazer a Singer de 62 anos voltar a costurar. Salve!

* Marina foi ao show da Taylor Swift no Rio de Janeiro, dia 20. Depois da confusão do sábado (calor extremo, morte da fã Ana Benevides na sexta-feira), o show foi adiado para a segunda-feira.

* Comprei livros e um portão novo para colocar entre a copa e a cozinha. Enfim, nos livramos daquele da cozinha para a área. Meus joelhos agradecem.

* Palestra no Paz e Harmonia: #18 Você acredita em reencarnação?

* Palestra no GEAP: #19 A ingratidão dos filhos e os laços de família.

* Poda da hera em dia. Isso me faz muuuuuuuuito feliz!!!!

* Cirurgia Espiritual pelo Tupyara. Aguardemos!


quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Hoje Strup virou estrelinha 🌟

 

Há 3 anos foi resgatado (em estado deplorável),
internado, castrado, cuidado.
Ganhou casinha, amor (muito amor). 
Manteve-se arisco, mas sabia também
demonstrar afeto.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Trabalho da Faculdade de Psicologia: Resenha Crítica 2

Disciplina: Psicologia Social – 4° Período

Professor: Allan Aguiar

Aluna: Alessandra Barros Cretton

RESENHA DO CAFÉ FILOSÓFICO – FOUCAULT: A FILOSOFIA COMO MODO DE VIDA, 

POR MARGARETH RAGO.

O programa Café Filosófico (49’09’’), promovido pela TV Cultura, cujo objetivo é compartilhar ideias de grandes pensadores/as contemporâneos, trouxe a fala de Margareth Rago sobre a filosofia de Foucault. Ao contrário de Karnal, quando discorre sobre Bauman, não percebi uma fala muito linear, encadeada. Margareth Rago entremeia conceitos e ideias num vai-e-vem, enxertando outros conceitos e outras ideias (retoma aos gregos, vai ao século XIX inúmeras vezes). Ainda assim, perfeitamente compreensível e que nos leva a muitas reflexões. 

Foucault via o século XX com sólidas instituições sociais, no entanto, ele questionava exatamente o que parecia ser uma ordem natural. Para ele, a filosofia tem que ser praticada,  ela visa à transformação, tem por objetivo “sacudir as evidências”. A função da filosofia é tornar visível aquilo que é visível. “O que é filosofar hoje em dia senão o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento?”

Em 1975 ficou famoso ao publicar seu livro “Vigiar e Punir”, que traz um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram as grandes mudanças nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. Foucault mostra que a Justiça deixou de aplicar torturas mortais e passou a buscar a “correção” dos criminosos. O livro é dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais, como os hospitais, prisões e escolas.

Michel Foucault era francês e se dedicou à reflexão entre poder e conhecimento, as relações de poder entre o sujet (em francês, sujeito, no sentido de súdito) e o Estado. O Estado oprime, a sociedade reprime e coloca o sujeito no meio. Somos constituídos por técnicas de poder. Um exemplo dessa relação de poder está na definição arquitetônica da cidade e Margareth Rago explica como a segregação (que há geograficamente na arquitetura urbana entre ricos e pobres, negros e brancos, homossexuais e heterossexuais, entre outros), provoca as injustiças e, consequentemente, as formas de violência. “As pessoas não se conhecem...”

Ainda sobre o poder, Foucault diz que ele “incita, induz, desvia, facilita ou torna mais difícil, amplia ou limita, torna mais ou menos provável; no limite ele coage ou impede absolutamente, mas é sempre uma maneira de agir sobre um ou vários sujeitos ativos”(1985). O poder não age só sobre a consciência, o poder age sobre o corpo. É o que ele chamou de biopoder. Margareth exemplifica com a questão de que as mulheres não podem se sentar de qualquer jeito; os homens sim; mulheres não podem rir alto... Então, volta ao século XIX e ressalta que lá a Medicina ditou as regras sociais para as décadas seguintes, incluindo a questão da homossexualidade. Neste ponto, ela volta à Grécia e ao amor homossexual, mas num contexto diferente do abordado no século XIX. Para os gregos o amor era livre entre os iguais, e, os iguais eram apenas os homens, porque as mulheres não eram iguais aos homens, na época. (Uma viagem filosófica difícil de traduzir aqui em palavras, no entanto, muito interessante e compreensível para mim). 

Além do biopoder (o governo dos corpos dos indivíduos), Foucault destacou a biopolítica, ou seja, os mecanismos da vida dos seres humanos são incluídos na gestão política de um estado, o governo da população como um todo. Amplia, ainda, a ideia do fascismo e diz que o inimigo maior, o adversário mais estratégico é o fascismo que está em todos nós, que nos faz gostar do poder. “Não se apaixone pelo poder”. 

Em 1978, com o livro Nascimento da Biopolítica, Foucault fala do neoliberalismo e Margareth Rago enfatiza seu pioneirismo ao tratar desse tema com uma visão diferente: o sujeito como empresário de si mesmo e o quanto isso afeta a produção de sua subjetividade. Então, volta aos gregos e relata que, para os eles, “o homem não pode ser escravo nem dos outros e nem de si mesmo”. Discorre, ainda, sobre ascese (na filosofia grega), hermenêutica do sujeito, a vontade dos estultos, estultícia como oposto da sapiência, parresia, heterotopia... Faço um aparte para explicar o que é a parresia, que ela chama de coragem da verdade (segundo o dicionário), mas coragem no sentido de compromisso, fidelidade a si mesmo. “Na pahrresia – afirma Foucault – o falante faz uso de sua liberdade e opta por falar francamente em vez de persuadir, pela verdade em vez da mentira ou silêncio, pelo risco de morte, em vez da vida e da segurança, pela crítica em vez da bajulação, pelo dever moral, em vez dos seus interesses e da apatia moral”. Um exemplo histórico é Sócrates.

Segundo Rago, Foucault tinha o compromisso com a sua verdade e dizia que a tarefa do intelectual não é dar a verdade para as massas, definir os caminhos. O intelectual é específico, ele denuncia as formas de poder. Não existe um grande projeto de transformação social; as construções são coletivas, pequenas, em seus espaços, mas em todos os espaços. Em muitos momentos de sua biografia, Foucault rompeu com as formas de poder, e sua obra História da Loucura inaugura esse rompimento.

No final da apresentação um interlocutor questiona sobre a definição de liberdade em tempos de evaporação de significados. Rago retoma a questão da parresia falando sobre o cinismo, cujo ato de dizer a verdade está diretamente ligado às práticas da vida. “Os cínicos lutam pela verdade” e então, finaliza citando a obra “A coragem da verdade”, que eu pretendo pesquisar e ler. 

Trabalho da Faculdade de Psicologia: Resenha Crítica

 

Disciplina: Psicologia Social – 4° Período

Professor: Allan Aguiar

Aluna: Alessandra Barros Cretton

RESENHA DO CAFÉ FILOSÓFICO - BAUMAN: DIÁLOGO DA SEGURANÇA E DO EFÊMERO, 

POR LEANDRO KARNAL.

O Programa Café Filosófico (54’35’’), promovido pela TV Cultura, cujo objetivo é compartilhar ideias de grandes pensadores/as contemporâneos, trouxe o professor Leandro Karnal dissertando sobre as ideias do sociólogo polonês Zigmunt Bauman, conhecido mundialmente pelo conceito de “liquidez”, distribuído em diversos livros como Amor Líquido, Medo Líquido, Vida Líquida e Tempos Líquidos, entre outros. Esse termo LÍQUIDO foi construído por Bauman a partir dos anos 2000, quando ele rompe com o discurso da Pós-Modernidade e cunha seu próprio termo. Temos que ressaltar, no entanto, que esse rompimento com a Pós-Modernidade se dá justamente porque não queria ser visto como adepto da Pós-Modernidade, e sim, crítico a ela. 

Sua vida, aliás, como ressalta Karnal, foi sempre de revisão e crítica aos modelos, principalmente ao Socialismo. Bauman era socialista, mas revia o próprio socialismo histórico. Sociólogo de linguagem científica, lançou o livro Sociologia do Cotidiano com o intuito de ser entendido por mais gente.

Foi contemporâneo, como Freud, dos horrores do Holocausto e viu, ao longo do século XX as grandes transformações sociais, ressaltando que saímos da sociedade de produção para a sociedade de consumo. Freud e Bauman são de origem judaica e tinham mais interesses em comum. Em 1977, Bauman decide fazer uma releitura de o “Mal Estar na Civilização”, texto de Freud escrito em 1929-1930, que traz reflexões importantes acerca do papel da cultura na condução do mal-estar na civilização. 

Freud cita (não diretamente) seu amigo Rolland e o conceito de “sentimento oceânico”, ou seja, o meu “eu” diluído no todo, a aceitação da “perda” da individualidade para diminuir o atrito e a tensão entre o “eu” e o “outro”. Daí, a necessidade, por parte de alguns (para não dizer a maioria) da religião, do time, de pertencer a alguma “tribo”. 

Bauman escreve o Mal Estar na Pós-Modernidade (e faz uma alusão a Freud logo na introdução) também para analisar as questões culturais, agora com o viés da Pós-Modernidade, onde não temos mais as narrativas gerais (Karnal explica que a falência das meta-narrativas amplas, como a Bíblia, o Marxismo, entre outros é o que caracteriza esse momento Pós-Moderno). Surge o indivíduo que pensa diferente.  No entanto, com a Pós-Modernidade surge a ideia do simulacro (mais valor à foto que à viagem em si, por exemplo) e a lógica cultural do capitalismo (“os shopping’s center de hoje são os novos campos de concentração”). Hoje, os afastados, os excluídos são aqueles que estão fora da cadeia do consumo. Quem não compra é o pária contemporâneo. O consumidor se transforma em objeto de consumo e coloca seu corpo como out door de marcas. (Eu diria que a maioria nem tem consciência que faz propaganda de graça para grandes marcas, enriquecendo cada vez mais seus proprietários e se mantendo na linha de consumo e pobreza, trabalhando arduamente para ter o bem que o coloca aceito no  status quo determinado, não pela sociedade, como dizem, mas por uma minoria a quem muito interessa essa inconsciência coletiva). 

Karnal ainda nos remete à questão do medo e da solidão, também analisados por Bauman. Nossa cultura tem pavor da solidão e as redes sociais são o delírio para os, até então, considerados excluídos. As redes promovem o contato social, mas sem o ônus do contato físico. A internet é uma complicada fórmula de isolamento. Ela nos coloca conectados, mas apenas mascara nossa solidão. Ela nos afoga em dados, como uma forma sofisticada de fazer com que ninguém mais pense (vídeos curtos, textos curtos, emojis como forma de expressão). O excesso de informação que nos mantém na superfície. Bauman responde a um jovem que diz ter conseguido 500 amigos em um dia, que, em 90 anos de vida, conseguiu reunir apenas 5 amigos. Obviamente, aqui temos modelos diferentes de amizade que Bauman não condenava, apenas fazia uma análise dos tempos de que foi testemunha. Traça uma reflexão sobre os términos de relacionamento de antes com o simples “delete” de hoje. E, ainda sobre o medo, temos a nomofobia, ou seja, o medo de estar desconectado, do telefone estar sem acesso à internet. 

Karnal fala de Bauman e ressalta que o medo é instintivo (os animais também os tem), mas o medo na Pós-Modernidade é de perder a segurança. Em nome disso, permitimo-nos ser vigiados por câmeras de segurança, em todos os lugares, 24 horas por dia. Isolamo-nos atrás de grades, somos prisioneiros em nossas casas, fazemos silêncio diante das injustiças. E, então, cita o caso do brasileito Jean Charles de Menezes morto pela polícia londrina no metrô, por ser confundido (tinha as características físicas) com um terrorista. Perdemos a humanidade em função do medo. Perdemos a solidariedade. “Hegel já dizia que viver com medo é ser escravo”. E, por sermos escravos, nesses tempos modernos de tanta tecnologia (que deveria ser a nosso favor), voltamos ao Passado Retrotópico (obra póstuma de Bauman) como uma espécie de nostalgia, uma idealização do passado como um tempo melhor, mas que, em verdade, é apenas uma forma danosa de reprodução de modelos excludentes. 

Karnal finaliza com uma reflexão sobre o Mito da Caverna, de Platão, considerando que só sairemos da caverna platônica quando pudermos reconhecer em cada ser um pouco de nós mesmos, se pudermos restituir o padrão humano de “todos”. Por fim, ressalta que a maior lição de Bauman não está nos inúmeros livros que escreveu, mas na vida que ele levou.

domingo, 5 de novembro de 2023

sábado, 4 de novembro de 2023

Fluminense: campeão da Libertadores 2023!

 Fluminense 2 x 1 Boca Junior, no Maracanã, RJ.

Daniel estava lá...








sexta-feira, 3 de novembro de 2023

AEPH - #18 - Você acredita em reencarnação?

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 VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO?

  1. ESE – Capítulo IV
  2.  ESDE – Módulo VI – Roteiros 1 a 6
  3. Pensamento de Vida – Emmanuel, 4 – Instrução.

A Doutrina Consoladora -  princípios básicos:

       A crença na existência de Deus;

       A crença na imortalidade da alma;

       A crença na reencarnação ou pluralidade das existências;

       A crença na pluralidade dos mundos habitados;

       A comunicabilidade entre os espíritos (encarnados e desencarnados).

JUSTIÇA

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens; a única que pode explicar o futuro e firmar nossas esperanças.

       Como pensar em Justiça Divina diante de tantas injustiças no mundo?

       Como compreender os fundamentos da reencarnação?

       Qual a finalidade da reencarnação?

PROGRESSO

O princípio da reencarnação é uma consequência necessária à Lei do Progresso.

       Sem a reencarnação, como se explicaria a diferença que existe entre o presente estado social e os tempos da barbárie? (presente e passado).

       Se as almas são criadas ao mesmo tempo que os corpos, as que nascem hoje são tão primitivas quanto as que viviam há mil anos; por que, então, as de hoje seriam melhor dotadas por Deus? Por que possuem instintos mais apurados, costumes mais brandos?

       Por que temos a intuição de certas coisas, sem a havermos aprendido?

VIDA FUTURA

Quatro alternativas se apresentam ao homem para o seu futuro além-túmulo:

1ª - o nada, segundo a doutrina materialista;

2ª - a absorção no todo universal, conforme a doutrina panteísta;

3ª - a individualidade da alma, com fixação definitiva do destino, em conformidade com a doutrina da Igreja;

4ª - a individualidade da alma, com progressão infinita, segundo a Doutrina Espírita.

       De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos após a morte, e não há nenhuma esperança do reencontro.

       Com a terceira, há a possibilidade de se reencontrarem, desde que estejam no mesmo meio, que tanto pode ser o inferno quanto o paraíso.

Com a pluralidade das existências, existe a certeza de que continuam as relações entre aqueles que se amaram, e é isso que constitui a verdadeira família.

Com esta Lei (reencarnação), o homem explica todas as aparentes anomalias da vida humana; as diferenças de posição social; as mortes prematuras; a desigualdade de aptidões morais e intelectuais.

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A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual, pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si.

“Duas asas conduzirão o espírito humano à presença de Deus. Uma chama-se Amor e a outra, Sabedoria.

Através do Amor, valorizamo-nos para a Vida.

Através da Sabedoria somos pela vida valorizados.

Bondade que ignora é assim como o poço amigo em plena sombra, a dessedentar o viajor, sem ensinar-lhe o caminho.

Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso, que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao tormento da sede.”

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PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO

O caso Stella.

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Estudo de caso simplificado: A História de Stella A seguinte história foi relatada por Edgar Cayce, notável médium americano, cuja última encarnação ocorreu no período de 1877-1945. Stela Kirby, uma senhora simpática, tranquila e algo tímida, sempre teve vida difícil, sobretudo depois que, por motivos conjugais e financeiros, se viu na contingência de educar a única filha às próprias custas. Amigos aconselharam-na, então, a trabalhar na área de enfermagem. Tempos depois, Stella foi encaminhada a uma família rica que procurava alguém para cuidar de um parente enfermo. No acerto das condições de trabalho, ficou estipulado que Stella receberia bom salário e local para morar com a filha, em aposentos próprios, na residência dos seus empregadores. Quando Stella viu, pela primeira vez, o enfermo do qual deveria cuidar, quase desmaiou, chocada com a situação do mesmo. Tratava-se de um homem de 57 anos, em completo estado de retardamento mental. Sua cama era cercada por uma jaula de ferro. O doente ficava, a maior parte do dia, sentado, rasgando a roupa que lhe vestiam; recusava-se a comer, mantendo-se em permanente estado de imundície, devido à falta de controle das funções fisiológicas; o olhar era vago, perdido em si mesmo; a inexpressividade ao falar indicava que não tinha a menor consciência do que ocorria à sua volta. Tomada de coragem, Stella entrou na jaula para cuidar do seu paciente, mas, devido às condições reinantes, passou tão mal que teve que correr ao banheiro, por não poder controlar as náuseas. Presa de angustiante sentimento de desânimo, imaginou que a tarefa poderia ser superior às suas forças. Entretanto, ao buscar auxílio junto aos benfeitores espirituais, por intermédio da mediunidade de Edgar Cayce, estes esclareceram [...] que já duas vezes no passado os caminhos de Stella e daquele homem se haviam cruzado. No Egito, ele havia sido filho dela; o asco que ora sentia por ele, no entanto, provinha de uma existência no Oriente Médio, na qual ele fora um rico filantropo que, no entanto, levava uma vida de devassidão, numa espécie de harém, onde praticava abusos de toda sorte. Stella fora, então, uma das infelizes que tinham de se submeter aos seus caprichos. (*) O reencontro de ambos, na presente reencarnação, visava ao perdão mútuo, reajustando-os perante a Lei de Deus. Stella foi também esclarecida por Cayce que, se soubesse agir com afeto, o doente responderia aos seus cuidados. Cabia-lhe, portanto, aprender a amar o enfermo, disposta a reparar o passado desditoso. Abandoná-lo não seria [...] solução, porque a ligação entre os dois continuaria em suspenso, a invadir os domínios de futuras existências. Stella jamais ouvira falar de reencarnação. Cayce lhe disse, ainda, que numa outra existência, na Palestina, ela cuidara de crianças defeituosas e que, portanto, estava habilitada ao trabalho junto ao paciente. Ela voltou à tarefa com nova carga de coragem e nova compreensão dos seus problemas. Para encurtar a história: o pobre homem de fato respondeu ao tratamento carinhoso de Stella; começou a alimentar-se espontaneamente, a conservar-se limpo e vestido. Com o olhar pacificado ele seguia Stella, sem perdê-la de vista um minuto. 

A reencarnação de Segismundo.

ESQUECIMENTO DO PASSADO

Ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde, pouco a pouco, a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante a qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente.

É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos; ou então, exaltar-nos o orgulho e, entravar o livre arbítrio.

Para melhorarmos, Deus nos deu o que necessitamos e nos basta:

       A voz da consciência;

       As tendências instintivas.

As crianças são seres que Deus manda a novas existências; dá-lhes todos os aspectos da inocência, ainda quando se trata de uma criança de maus pendores. Esse aspecto de inocência e fraqueza desperta o amor de seus pais.

O esquecimento do passado é condição indispensável de toda prova e de todo o progresso. A vida terrestre é, algumas vezes, difícil de suportar; ainda mais o seria se, ao cortejo dos nossos males atuais, acrescesse a memória dos sofrimentos ou das vergonhas passadas.

Sem o esquecimento, os grandes culpados, os criminosos célebres estariam marcados a ferro em brasa por toda a eternidade.

(Justiça humana).

Quase todos temos necessidade de perdão e esquecimento. A sombra que oculta as nossas fraquezas e misérias conforta-nos o ser, tornando-nos menos penosa a reparação.

Por todos os motivos expostos, que falam à lógica e ao sentimento e por todo o acervo doutrinário que nos convida ao estudo e à reflexão – e que não caberia em apenas uma hora de explanação, posso afirmar:

SIM, EU ACREDITO EM REENCARNAÇÃO!




 

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Finalmente levei Janaina para conhecer o açude do vovô Cininho

 E vale registrar que esse açude foi construído pelo meu avô Vilção e por meu pai há cerca de 65 anos... Foi quando meus pais se conheceram e começaram a namorar.