domingo, 30 de setembro de 2018

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de setembro


Foi possível ser feliz em setembro porque:
  • Ficar em casa (6 em 7 manhãs) me permitiu cultivar o hábito de oração, logo no começo do dia... Muito bom!
  • O mês termina com primavera e cortinas lavadas.
  • Há flores, cores, flores, cores... tudo é primavera! Blusas, toalhas, porta vassouras: flores e borboletas por todos os lados.
  • Renan fez pudim de leite condensado e está virando master chef.
  • Fiz luzes e cortei cabelo.
  • Fiz doce de banana... e comi doce de abóbora com coco... e cocadas deliciosas feitas por minha mãe.
  • Meu pai fez 78 anos!
  • Fizemos o cochinho de capim (de milho de pipoca) para os gatos e eles ADORARAM!
  • Recebemos amigos e parentes.
  • O quartinho/trapiche/paiol/tulha/edícula/backroom ganhou porta e basculante. Só falta a pintura externa.
  • Nossa dália finalmente nos presenteou com sua primeira flor!
  • Janaina fez um fio de luz de 6 metros com lâmpadas coloridas. Lindo!
  • Daniel ganhou medalha de ouro no vôlei da LUVE. 
  • Fizemos umas comprinhas bem básicas no Bahamas de Muriaé.
  • Iniciamos o Curso de extensão na UFF: Animais, Ética e Educação.
  • Ganhei desenhos carinhosos das crianças (Nícolas e Nikely).
  • Foi possível contribuir com o material para o emboço lateral da casa do Jaé.
  • Mamãe ganhou uma TV nova de presente da tia Glória. E recebeu a visita da irmã Mariza (que há muito queria rever) e do irmão Mauro. Ficou tão feliz!
  • Samuel conseguiu a máquina para abrir os açudes no pastinho da mamãe. Água garantida para o verão. 




na UFF: Animais, Ética e Educação
















domingo, 16 de setembro de 2018

Casa de mãe depois que os filhos se vão, por Miryan Lucy Rezende

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho. 
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência. 
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta (mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos. 
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias - todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe? 
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Ganhei esse presente, via WhatsApp, da Aninha Lima.
Ano passado a querida Eleonora me presenteou com a poesia Agosto, da mesma autora. Tão linda que usei para abrir agosto de 2017 aqui no blog, com os devidos créditos no título.
Hoje, faço o mesmo. Porque há poesia em cada frase... Uma sabedoria de viver... E observar a vida e os sentimentos. E ter a capacidade de usar as palavras certas para traduzir esses sentimentos. É realmente uma habilidade. Mais que uma habilidade, um dom.
Imaginava Myrian Lucy já uma senhora, no alto de tanta sabedoria. Como as redes sociais vieram estreitar nosso planeta, encontrei a escritora ali em Minas... Jovem, linda e simpática. Eu já era fã, e agora somos amigas! Que bom...

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Em estado de oração

Ontem uma amiga (dos tempos de escola) publicou uma imagem em sua linha do tempo no facebook e tomei a liberdade de copiar a frase.
Essa pergunta calou fundo em meu coração, porque tenho me dedicado a criar o hábito de oração, todos os dias. E percebi que elas tem sido, sim, longas listas de compras. Não barganho promessas com Deus, do tipo, se me acontecer isso farei aquilo... Mas acredito em uma coisa chamada crédito espiritual. Faço antes para merecer depois... Quanto mais créditos, mais somos atendidos em nossas orações. Mas isso também não seria uma barganha? Os espíritos mais evoluídos pedem alguma coisa ao Senhor? Alguém diria: "sim, mas rogam pelos outros e não por si mesmos." Durante algum tempo orava a Deus e pedia apenas pelos outros porque achava que já era agraciada demais pela vida para rogar alguma coisa diretamente para mim. É como se eu não tivesse esse direito, visto ter consciência de que a gratidão cria ao nosso redor um halo que nos protege e nos retroalimenta. Em um dado momento, no entanto, refleti se essa postura não seria falta de humildade, porque sou imperfeita e preciso sim da ajuda Divina, às vezes para coisas bobas e pequeninas. Enfim, voltei a conversar sobre mim mesma com Ele. E mantenho, literalmente, uma lista de pessoas para as quais direciono minhas preces (e rogativas). Mas, envolver o próximo em uma sintonia de pensamento, buscando vibrar em esferas mais sublimes; reconhecer aquele que passa por lutas e dificuldades como um irmão em jornada (porque também tenho minhas lutas diárias e meus desafios); agradecer e louvar o canto dos pássaros todas as manhãs, a beleza das flores, a companhia de um gato (às vezes mais de um) e de um cãozinho durante as orações, não seria uma carta de amor? Eu creio que sim!
Receba, então, Senhor, minha "lista de compras", mas com Sua Misericórdia Infinita reconheça nela uma CARTA DE AMOR latente em meu coração.
(Em memória aos envolvidos no atentado de 11 de setembro de 2001 e seus familiares).

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Poder ficar em casa pelas manhãs, cuidar da casa, da vida, da família - e do visual, de vez em quando -, é tudo de bom!




domingo, 2 de setembro de 2018

Papai faz 78!

 "Olha para cá, papai, para tirar a foto..."
"Mas quem parte o bolo não olha para a câmera."
Parabéns, Seu Antônio pelo aniversário! Segura aí seus 7.8 que estou chegando com meus 4.8.
Rumo aos 80/50!
* Claro que não pode faltar a camisa vermelha, a cor preferida.