domingo, 12 de julho de 2015

Don McLean - Vincent ( Starry, Starry Night) / Essas surpresas boas que a vida nos reserva...




Estrelada, Noite Estrelada

Estrelada, noite estrelada.
Pinte sua paleta azul e cinza,
Olhe lá fora em um dia de verão,
Com olhos que conhecem a escuridão na minha alma.
Sombras nas colinas,
Esboçe as árvores e os narcisos,
Capte a brisa e os frios de inverno,
Em cores sobre a terra forrada de neve

Agora eu entendo o que você tentou me dizer,
Como você sofreu por sua sanidade
Como você tentou libertá-los.
Eles não escutariam, não sabiam como.
Talvez eles escutem agora.

Estrelada, noite estrelada
Flores flamejantes que resplandecem brilhantemente,
Nuvens turbilhonantes em neblina púrpura,
Refletem nos olhos de Vicente cor de azul-da-china.
Cores mudando de matiz, manhã em um campo de grãos cor de âmbar
Rostos cansados marcados pela dor,
São suavizados pelas mãos amorosas do artista.

Agora eu entendo, o que você tentou dizer para mim
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não escutariam, não sabiam como.
Talvez eles escutem agora.

Pois eles não conseguiam te amar
Mas ainda assim seu amor era verdadeiro
E quando nenhuma esperança era visível
Naquela estrelada, noite estrelada,
Você tirou sua vida, como os amantes geralmente fazem.
Mas eu poderia ter lhe dito, Vincent,
Este mundo não foi feito para uma pessoa
Tão bonita como você

Estrelada, noite estrelada.
Retratos pendurados em corredores vazios
Faces sem molduras em paredes anônimas,
Com olhos que observam o mundo e não podem esquecer.
Como os estranhos que você conheceu,
Os homens esfarrapados em roupas esfarrapadas,
O espinho prateado da rosa ensanguentada,
Amassado e quebrado na neve virgem.

Agora eu acho que sei, o que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não escutariam, e ainda não estão escutando.
E talvez nunca o façam...

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