Ainda no finalzinho de março separei um vestido verde indiano e um chemise para as reformas de abril. Cheguei com a sacola na mão, na manhã de domingo, e fui falando: "mãe, trouxe dois vestidos porque esse chemise aqui é só cortar e fazer uma bainha para virar uma camisa... Então, nem pode ser contado nos desafios". Mas, em se tratando de D. Maria Martha, as coisas não são tão simples assim...
Voltemos um pouquinho no tempo para conhecermos a história do chemise. Lá pelos idos de 2015 fui em busca de calças jeans na loja da minha amiga Márcia. Há anos compro calças com ela. E aí, sabe como é vendedora de carteirinha: "chegaram umas blusas lindas... olha esse chemise... que estampa! Observe os detalhes da padronagem... De fato, muito lindo e vestiu feito luva. Saí da loja com o tal chemise e umas duas blusas... E sem as calças jeans.
Feito em tecido javanesa, tinha um caimento perfeito. Foi usado em alguns aniversários, inclusive nos 15 anos do Renan. Até que um dia...foi lavado. Meus amigos, quem entende de tecido, sabe bem que javanesa (viscose, popeline, linho, tecidos em algodão de um modo geral) sem lavagem pré-encolhimento é problema na certa. Depois da lavagem, o chemise encolheu no comprimento mais de 10 cm e também na largura, ajustando-se ao corpo. Que tristeza! Eu havia conseguido até um cinto para usar com ele. Ficou relegado a um canto no guarda-roupa, tamanha minha decepção. Eu teria que emagrecer uns 5kg para que ele voltasse a ficar como era. Mas, tenho minhas convicções sobre essa questão de emagrecimento e não é o caso, neste momento. Fica para outro post.
Restou-me colocar o tal chemise na lista das reformas, e, como mencionei anteriormente, seria algo simples: cortar e fazer bainha. Mas, mamãe pediu que eu vestisse para ela ver a altura em que deveria ficar. Então, começou: "essa gola está pequena, nem Marina usa esse tamanho... O ombro está desproporcional, a cava está larga, a cintura muito justa... Roupa comprada nunca veste bem... Vou recortar debaixo para cima." Resumindo: fazer outra roupa. E aí desmanchou, e ajustou ao meu molde (com a gola impecável e reforço de pala nas costas). Por esse motivo, dei uma trégua: "ok, mãe, depois de tanto trabalho, será a reforma de abril.'
Restou-me colocar o tal chemise na lista das reformas, e, como mencionei anteriormente, seria algo simples: cortar e fazer bainha. Mas, mamãe pediu que eu vestisse para ela ver a altura em que deveria ficar. Então, começou: "essa gola está pequena, nem Marina usa esse tamanho... O ombro está desproporcional, a cava está larga, a cintura muito justa... Roupa comprada nunca veste bem... Vou recortar debaixo para cima." Resumindo: fazer outra roupa. E aí desmanchou, e ajustou ao meu molde (com a gola impecável e reforço de pala nas costas). Por esse motivo, dei uma trégua: "ok, mãe, depois de tanto trabalho, será a reforma de abril.'
Nenhum comentário:
Postar um comentário