Repost do blog http://euliricoeu.blogspot.com/2009/09/quadros-verdes.html
E a escola é moderna.
O diretor, muito ufano, vai-me apontando todas as comodidades.
De todas as coisas a mais bela,
Senhor, é o quadro verde.
Os sábios estudaram longamente, fizeram experiências.
Agora já sabemos que a cor verde é a cor ideal,
não cansa a vista, pacifica, relaxa os nervos.
Pensei, então, Senhor, que não tinhas esperado tanto tempo
para pintar de verde as campinas e o arvoredo.
Tuas salas de aula funcionaram muito bem
e para não nos cansar, aperfeiçoaste uma porção de matizes
para Teus prados modernos.
Assim, os “achados” dos homens
consistem em descobrir o que pensaste desde toda a Eternidade.
Obrigado, Senhor, por seres o bom pai de família
que deixa a seus filhinhos
a alegria de descobrirem eles próprios
os tesouros de Tua inteligência e Teu amor.
Mas livra-nos de pensar que fomos
nós que os inventamos sozinhos.
JESUS, RICARDO, ROBERTO, Português Interpretação,
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2º vol., 5ª Ed., 1971, p. 24.
(MICHEL QUOIST nasceu em Havre (França) em 1921 e faleceu em 1997. Foi ordenado sacerdote em 1947. Era doutor em Ciências Sociais pelo Instituto Católico de Paris. Escreveu inúmeras obras, traduzidas em várias línguas e regularmente reeditadas, das quais algumas ultrapassam um milhão de exemplares).
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