OS MENSAGEIROS - 2ª Parte: No Posto de Socorro
- Os mensageiros. André Luiz/ Chico Xavier - FEB
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Aniceto percebeu nossos
obstáculos: “- Será conveniente
utilizarmos a locomoção. Descansaremos no Posto de Socorro. Estamos penetrando
a esfera de vibrações mais fortes da mente humana.”
Raios de luz desprendiam-se
intensamente de nossos corpos. Era a primeira vez que me vestia de luz, luz que
se irradiava de todas as células do meu corpo espiritual.
A topografia era um conjunto de
paisagens misteriosas, lembrando filmes fantásticos da cinematografia
terrestre.
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(Aniceto):
“- Todo este mundo que vemos é continuação de nossa Terra. A percepção humana
não consegue apreender senão determinado número de vibrações. Há mundos sutis
dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. É
da Lei que não devemos ver senão o que possamos observar com proveito.”
“
- Procuremos interromper os efeitos luminosos do nosso corpo espiritual.
Bastará que pensem com vigor na necessidade dessa providência. Estamos
atravessando extensa zona a que se acolhem muitos desventurados, e não é justo
humilhar os que sofrem com a exibição de nossos bens.”
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Obedecendo ao conselho,
verifiquei o efeito imediato. Os fios de luz que me irradiavam do corpo
apagaram-se como por encanto. A excursão tornou-se menos agradável.
- A chegada no Posto de Socorro:
•
Castelo magnífico cercado de muros.
• Campainha disfarçada na muralha. *(Ocultar a
própria glória é código de bom-tom nas sociedades espirituais e santas).
•
Aniceto levantou a mão, que se fez luminosa.
•
Pomares e jardins a perder de vista.
•
(“Esta paz reflete o estado mental dos que vivem
neste pouso de assistência fraterna”).
•
O casal Alfredo e Ismália.
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Fixei as paredes, de onde pendiam
quadros maravilhosos. Um deles, impunha-me especial atenção. Era um tela enorme
representando o martírio de São Dinis, o apóstolo das Gálias, rudemente
supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo. Intrigado, recordei que vira,
na Terra, um quadro absolutamente igual àquele. Um famoso trabalho de Bonnat,
célebre pintor francês. A cópia do Posto de Socorro era muito mais bela. Havia
profunda luminosidade, como se cada pincelada contivesse movimento e vida.
- O original, segundo estou
informado, pode ser visto no Panteão de Paris.
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(Alfredo):
- “Engana-se. Nem todos os quadros, como nem todas as composições artísticas,
são originariamente da Terra. Temos aqui a real história dessa tela. Foi
executada por nobre artista cristão numa cidade espiritual muito ligada à
França. O grande pintor Florentin Bonnat visitou essa colônia em noite de
excelsa inspiração, que ele poderia classificar como maravilhoso sonho. Então,
não descansou enquanto não reproduziu a tela palidamente, em desenho que ficou
célebre no mundo inteiro. Nem mesmo essa reprodução sob os nossos olhos tem a
beleza do original, que já tive a felicidade de contemplar de perto.”
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O romance de Alfredo e Ismália.
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(Aniceto):
“- Que me diz da continuação de nossa viagem? Estimaríamos alcançar, ainda
hoje, as esferas da Crosta.”
(Alfredo):
“- Não me sinto com direito de alterar-lhes o plano, mas nosso aparelhos
assinalam aproximação de grande tempestade magnética, ainda para hoje.
Sangrentas batalhas estão sendo travadas na superfície do globo. Os que não se
encontram nas linhas de fogo permanecem nas linhas da palavra e do pensamento.”
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Sobre a guerra:
•
Postos de Socorro superlotados. Naquele Posto
haviam 400 desencarnados da guerra.
•
50% dos desencarnados eram enviados para núcleos
americanos. (* E a questão da linguagem?)
•
“Não seria justo que os desencarnados fossem
mantidos nas próprias regiões de conflito?”
•
“Essas aglomerações seriam fatais à coletividade
de Espíritos encarnados. Determinariam focos pestilenciais de origem
transcendente, com resultados imprevisíveis.”
•
O erro de uma Nação influirá em todas. Todos nós
pagaremos enorme tributo. É da Lei que nos entendamos e amemos uns aos outros.
•
Alvorada Nova determinou providências de máxima
vigilância vibratória, nas fronteiras mantidas conosco.
•
A prece. O caso da igreja de Bristol, na
Inglaterra.
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O sopro curador
(Alfredo):
“ – Nossos amigos poderiam colaborar conosco nas atividades de assistência”. (*
prece)
“Necessitaremos
de mais alguns técnicos do sopro. Temos alguns irmãos em estado grave, tomados
de impressões físicas mais fortes.
Quem
pudesse compreender, na Terra, toda a extensão desse assunto poderia criar no
mundo os mais eficientes processos soproterápicos. Em tudo há uma ciência de
começar. É imprescindível que o homem tenha estômago sadio, boca habituada a
falar o bem e mente reta, sempre interessada em auxiliar.”
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* Defesas. (Lenda hindu)
* Espíritos dementados.
* Os que dormem.
* Pesadelos.
* A prece de Ismália.
* Os efeitos da oração.
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Vida social:
´ Visita
de amigos de Campo da Paz: casal Bacelar e 2 jovens. (“permanecíamos num quadro
social inacessível ao fingimento”).
´ (Bacelar:
“É indispensável aprender a servir e passar”).
´ Prêmio
de visita à Nosso Lar.
´ Espíritos
sofredores (NL) X Espíritos Obsessores
(CP).
´ Casamento
de Isaura (de Campo da Paz) com Antônio, funcionário do Ministério do
Esclarecimento (Nosso Lar). Preparação da noiva por 6 anos. (“É indispensável
apurar o enxoval dos sentimentos”).
´ De
10 em 10 km há Postos de Socorro.
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(Cecília):
“ – Eu e Aldonina temos grandes tarefas na assistência junto dos
recém-encarnados. Nossa cidade prepara, em média, 15 a 20 reencarnações diárias
e torna-se imprescindível assistir os tutelados, pelo menos no período infantil
mais tenro, que compreende os 7 primeiros anos de existência carnal. Felizmente
temos as faculdades de volitação bastante adestradas.”
´ Cecília
ao órgão.
´ Melodia
sublime (Ismália ao órgão).
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A caminho da Crosta:
´ Pequeno
automóvel de asas.
´ “Ao
meio-dia prosseguiremos a pé.”
´ “Com
4 horas de locomoção estaremos na Crosta.”
´ “Empregamos
a capacidade volitante e, dentro em pouco, as matas de Petrópolis estavam à
vista. Mais alguns minutos e perlustrávamos as artérias cariocas. Por sugestão
de nosso instrutor, abeiramo-nos do mar, em exercício respiratório de maior
expressão.”
“Todo
aquele que opere e coopere de espírito voltado para Deus poderá aguardar sempre
o melhor. Não é promessa de amizade. É Lei!” (Aniceto)
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