sexta-feira, 28 de julho de 2023

AEPH #15 - Os Mensageiros - 2ª Parte - No Posto de Socorro

OS MENSAGEIROS - 2ª Parte: No Posto de Socorro

  1. Os mensageiros. André Luiz/ Chico Xavier - FEB
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Depois de empregarmos o processo de condução rápida, atravessando imensas distâncias, surgiu uma região menos bela. O firmamento cobrira-se de nuvens espessas e alguma coisa que eu não podia compreender impedia-nos a volitação.

Aniceto percebeu nossos obstáculos: “- Será conveniente utilizarmos a locomoção. Descansaremos no Posto de Socorro. Estamos penetrando a esfera de vibrações mais fortes da mente humana.”

Raios de luz desprendiam-se intensamente de nossos corpos. Era a primeira vez que me vestia de luz, luz que se irradiava de todas as células do meu corpo espiritual.

A topografia era um conjunto de paisagens misteriosas, lembrando filmes fantásticos da cinematografia terrestre.

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(Aniceto): “- Todo este mundo que vemos é continuação de nossa Terra. A percepção humana não consegue apreender senão determinado número de vibrações. Há mundos sutis dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. É da Lei que não devemos ver senão o que possamos observar com proveito.”

“ - Procuremos interromper os efeitos luminosos do nosso corpo espiritual. Bastará que pensem com vigor na necessidade dessa providência. Estamos atravessando extensa zona a que se acolhem muitos desventurados, e não é justo humilhar os que sofrem com a exibição de nossos bens.”

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Obedecendo ao conselho, verifiquei o efeito imediato. Os fios de luz que me irradiavam do corpo apagaram-se como por encanto. A excursão tornou-se menos agradável.

- A chegada no Posto de Socorro:

       Castelo magnífico cercado de muros.

  Campainha disfarçada na muralha. *(Ocultar a própria glória é código de bom-tom nas sociedades espirituais e santas).

       Aniceto levantou a mão, que se fez luminosa.

       Pomares e jardins a perder de vista.

       (“Esta paz reflete o estado mental dos que vivem neste pouso de assistência fraterna”).

       O casal Alfredo e Ismália.

Imagem da Web


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Fixei as paredes, de onde pendiam quadros maravilhosos. Um deles, impunha-me especial atenção. Era um tela enorme representando o martírio de São Dinis, o apóstolo das Gálias, rudemente supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo. Intrigado, recordei que vira, na Terra, um quadro absolutamente igual àquele. Um famoso trabalho de Bonnat, célebre pintor francês. A cópia do Posto de Socorro era muito mais bela. Havia profunda luminosidade, como se cada pincelada contivesse movimento e vida.

- O original, segundo estou informado, pode ser visto no Panteão de Paris.

Imagem da Web

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(Alfredo): - “Engana-se. Nem todos os quadros, como nem todas as composições artísticas, são originariamente da Terra. Temos aqui a real história dessa tela. Foi executada por nobre artista cristão numa cidade espiritual muito ligada à França. O grande pintor Florentin Bonnat visitou essa colônia em noite de excelsa inspiração, que ele poderia classificar como maravilhoso sonho. Então, não descansou enquanto não reproduziu a tela palidamente, em desenho que ficou célebre no mundo inteiro. Nem mesmo essa reprodução sob os nossos olhos tem a beleza do original, que já tive a felicidade de contemplar de perto.”

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O romance de Alfredo e Ismália.

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(Aniceto): “- Que me diz da continuação de nossa viagem? Estimaríamos alcançar, ainda hoje, as esferas da Crosta.”

(Alfredo): “- Não me sinto com direito de alterar-lhes o plano, mas nosso aparelhos assinalam aproximação de grande tempestade magnética, ainda para hoje. Sangrentas batalhas estão sendo travadas na superfície do globo. Os que não se encontram nas linhas de fogo permanecem nas linhas da palavra e do pensamento.”

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Sobre a guerra:

       Postos de Socorro superlotados. Naquele Posto haviam 400 desencarnados da guerra.

       50% dos desencarnados eram enviados para núcleos americanos. (* E a questão da linguagem?)

       “Não seria justo que os desencarnados fossem mantidos nas próprias regiões de conflito?”

       “Essas aglomerações seriam fatais à coletividade de Espíritos encarnados. Determinariam focos pestilenciais de origem transcendente, com resultados imprevisíveis.”

       O erro de uma Nação influirá em todas. Todos nós pagaremos enorme tributo. É da Lei que nos entendamos e amemos uns aos outros.

       Alvorada Nova determinou providências de máxima vigilância vibratória, nas fronteiras mantidas conosco.

       A prece. O caso da igreja de Bristol, na Inglaterra.

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O sopro curador

(Alfredo): “ – Nossos amigos poderiam colaborar conosco nas atividades de assistência”. (* prece)

“Necessitaremos de mais alguns técnicos do sopro. Temos alguns irmãos em estado grave, tomados de impressões físicas mais fortes.

Quem pudesse compreender, na Terra, toda a extensão desse assunto poderia criar no mundo os mais eficientes processos soproterápicos. Em tudo há uma ciência de começar. É imprescindível que o homem tenha estômago sadio, boca habituada a falar o bem e mente reta, sempre interessada em auxiliar.”

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* Defesas. (Lenda hindu)

* Espíritos dementados.

* Os que dormem.

* Pesadelos.

* A prece de Ismália.

* Os efeitos da oração.

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Vida social:

´  Visita de amigos de Campo da Paz: casal Bacelar e 2 jovens. (“permanecíamos num quadro social inacessível ao fingimento”).

´  (Bacelar: “É indispensável aprender a servir e passar”).

´  Prêmio de visita à Nosso Lar.

´  Espíritos sofredores  (NL) X Espíritos Obsessores (CP).

´  Casamento de Isaura (de Campo da Paz) com Antônio, funcionário do Ministério do Esclarecimento (Nosso Lar). Preparação da noiva por 6 anos. (“É indispensável apurar o enxoval dos sentimentos”).

´  De 10 em 10 km há Postos de Socorro.

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(Cecília): “ – Eu e Aldonina temos grandes tarefas na assistência junto dos recém-encarnados. Nossa cidade prepara, em média, 15 a 20 reencarnações diárias e torna-se imprescindível assistir os tutelados, pelo menos no período infantil mais tenro, que compreende os 7 primeiros anos de existência carnal. Felizmente temos as faculdades de volitação bastante adestradas.”

´  Cecília ao órgão.

´  Melodia sublime (Ismália ao órgão).

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A caminho da Crosta:

´  Pequeno automóvel de asas.

´  “Ao meio-dia prosseguiremos a pé.”

´  “Com 4 horas de locomoção estaremos na Crosta.”

´  “Empregamos a capacidade volitante e, dentro em pouco, as matas de Petrópolis estavam à vista. Mais alguns minutos e perlustrávamos as artérias cariocas. Por sugestão de nosso instrutor, abeiramo-nos do mar, em exercício respiratório de maior expressão.”

“Todo aquele que opere e coopere de espírito voltado para Deus poderá aguardar sempre o melhor. Não é promessa de amizade. É Lei!” (Aniceto)





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