sexta-feira, 23 de agosto de 2024

#33 - AEPH - O Senhor observa o que fazes


 6 Multidões

Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm o que comer.— Jesus. (MARCOS, 8:2)

 

Os Espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos, grandes devedores à multidão.

Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.

Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso.

Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue.  O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.

Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e adversários em legiões.

Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do Amigo Divino.

Jesus prossegue trabalhando.

Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos, velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.

Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.

O Senhor observa o que fazes.

Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.

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3 PRESENÇA DIVINA

Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos. Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa em que residiam. Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã. A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em grandes caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções. Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou: — Que fazes, titio? Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu: - Psiu!... psiu!... Em seguida, acrescentou em voz baixa: - Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas laranjas, às escondidas. O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou: — Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo? Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia retirado, murmurando: — Obrigado, meu Deus, por haveres despertado a minha consciência, pelos lábios de uma criança. E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser realmente outro homem. (Meimei/Chico Xavier)

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Zenóbia chamou a atenção de todos ao mapa de trabalho para a noite:

´  A Casa deveria permanecer atenta à contribuição que receberia dos Institutos congêneres, pela manhã (por conta do fogo).

´  Alguns servidores seguiriam para a Crosta, nalguns casos de reencarnação compulsória.

´  Certos departamentos receberiam visitação dos encarnados libertos pelo sono, para receberem auxílios magnéticos.

´  Determinadas dependências seriam preparadas para eventual recepção de Missionários.

´  Leitos seriam organizados para desencarnados prestes a serem trazidos.

´  2 enfermeiras trariam 20 crianças recém-libertas dos laços carnais, no sentido de avistarem as mães que viriam da Crosta para reencontro confortador.

´  Variadas delegações iriam se encontrar para combinar providências.

´  2 missões de socorro alcançariam o asilo e demorar-se-iam até a manhã.

´  Todos os trabalhos preparatórios da mudança assinalada para o dia seguinte deveriam ser levados a efeito.

´  Medidas de menor significação foram recomendadas.

´  O recinto de orações deveria aguardá-la em posição de iniciar a prece da noite, sem delongas.

Eu não conseguia disfarçar a surpresa, porque irmã Zenóbia estaria ausente apenas 4 horas.




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