Não, não mudei o layout do blog porque entrou setembro e a boa nova vai andar nos campos...
Também não foi porque cansei de olhar todos os dias para a mesma imagem. Gosto de mudanças, mas convivo muito bem com a rotina, as regularidades... Elas nos dão segurança.
Não sou de me cansar facilmente das coisas, sou persistente até!
Mudei e tem uma lógica pessoal.
A foto da qual me despeço é do meu livro de memórias anterior.
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Em despedida... |
A capinha vermelha vai acompanhando os novos cadernos, mas optei por não colocá-la na foto. Quis privilegiar outros objetos que convivo diariamente: meu notebook (ah, ganharei um tablet educacional, amarelo, lindo, porque adoro a cor), a calculadora, meu livro de mensagens de cabeceira, meu poeta preferido e, claro, meu novo livro de memórias. É o segundo deste ano.
Acabou? Imagine! Para uma mente cartesiana, os detalhes fazem todo sentido... Repararam no pano de fundo? Trata-se de um lindo lençol adquirido recentemente. Devo confessar: tenho um fraco por roupa de cama nova, linda, 100% algodão, quanto mais fios melhor. Fico zapeando na internet e já descobri vários sites, que me levam a marcas, que me levam a outros sites... Estou quase virando uma consultora.
Divulguei um site entre colegas de trabalho e quatro já fizeram suas compras
on line. Uma fez questão de levar os 300 fios para que pudéssemos comprovar
in loco a qualidade. Leio toda a ficha técnica do produto, sua origem, se o fio é penteado (não dá bolinhas), se tem tratamento
ultra soft (maciez extra), intensidade do brilho, se o algodão é paquistanês, egípcio, enfim... banalidades para alguns. Para mim há de ter algum processo subjetivo, inconsciente, não sei. Só sei que sempre que dá, estou comprando uma novidade no gênero. Às vezes para uma data especial: Natal, aniversário, Dia das Mães; até Páscoa já serviu de motivo. Por fim, compro sem motivo mesmo. Simplesmente porque gostei.
Não, não sou compulsiva; é um ponto fraco. Quero trabalhar o desapego, mas por enquanto não sei abrir mão desse
jouissance.