Amanheceu chovendo, aquela chuva boa para ficar na cama, sob os edredons, de preferência sentindo o cheiro e o calor de quem amamos.
Um café, o controle remoto da TV, um filme... Um filme não, uma série, daquelas que você compra o pacote e vai assistindo a um episódio atrás do outro e, quando resolve chegar na janela para olhar o mundo, situar-se de volta à realidade, percebe que o dia já passou. Esses momentos fazem tão bem à alma! Podem ser comparados a uma boa viagem, ao show do seu artista favorito, a um jantar especial. Não, não é exagero! O efeito é o mesmo, e sabe por quê? Porque esses momentos são raros e isso os torna especiais.
Vivemos de tal modo presos às amarras que construímos, que não dispomos de autonomia para decidir ficar sob os edredons numa manhã chuvosa. Estamos no meio do caminho, no calor do verão, lembra? Então, mesmo sendo sábado, mesmo com o dia convidativo ao ócio, é preciso sair e cumprir os protocolos que criamos ou em que fomos enredados de alguma forma.
Um momento especial é capaz de produzir efeitos duradouros. A natureza é sábia, compensa pelos dias vividos de modo sempre igual. Mas, que interessante! Percebo que justamente a regularidade dos dias nos promove a segurança necessária para continuar a viver. Não trata-se de contradição, mas de complementação.
Então, vamos alternando dias de rotina com momentos especiais. Se pudermos promovê-los, tudo bem; se vierem de surpresa, melhor ainda!
O café é possível, o cheiro bom também... Se adaptar um pouquinho, cabe até o filme. Quer saber? Vou entrar na Saraiva e comprar o pacote da série Brothers and Sisters. Afinal, outros sábados virão... E há de ter um com uma chuva fininha...
Então, vamos alternando dias de rotina com momentos especiais. Se pudermos promovê-los, tudo bem; se vierem de surpresa, melhor ainda!
O café é possível, o cheiro bom também... Se adaptar um pouquinho, cabe até o filme. Quer saber? Vou entrar na Saraiva e comprar o pacote da série Brothers and Sisters. Afinal, outros sábados virão... E há de ter um com uma chuva fininha...
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