Em, 04/03/2013
Faço mil coisas!
Penso mil coisas!
Quero andar mais devagar. Fazer uma coisa de cada vez. Pensar um pensamento de cada vez.
Para quê a pressa? Ela não nos livra dos males do dia a dia.
Mudar toda uma estrutura não é fácil, mas é possível. É preciso ter coragem, mas além da coragem é preciso ter fé. E dar o primeiro passo. Então, se resume na atitude corajosa do 1º passo.
Fazer menos com mais qualidade.
Ter menos, com mais liberdade.
A posse nos possui, nos consome, nos escraviza.
Ser leve...
Quero a paz dos simples.
Quero a resignação dos humildes.
Quero a perseverança dos idealistas.
Quero o amor!
Em que momento os pensamentos, os saberes do nível consciente se transformam em verdadeiras aquisições da alma?
As mudanças são tão sutis...
"Mas existem", responde minha vozinha.
Qual é a linha tênue entre o que sabemos e o que somos? Por que é mais fácil saber do que ser?
Quando, em que momento, tudo o que lemos, ouvimos, refletimos, é plasmado em nosso espírito?
Minha voz me lembra que é como o alvorecer. Podemos ficar de vigília observando a tez da manhã, mas não dá para precisar matematicamente quando sai a noite e entra o raiar. É uma linha fina, uma mistura, que aos poucos de define. Assim também ocorre com os valores do espírito, As lições, as reflexões vão se misturando nas fibras da alma e vai prevalecer sempre o que temos investido em maior quantidade. Se o exercício é de amor, perdão, burilamento, é isso que vai ser absorvido. Como nas misturas químicas.
Não se pode desistir!
De repente, descobri o meu problema: penso demais!
Dei um jeito de criar ocupações para meus dias, mas ainda assim o cérebro funciona loucamente.
Vou para minha sessão de alquimia: o fogão me aguarda.
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