domingo, 30 de novembro de 2014

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de Novembro

  • Diversas doações para o Canil.
  • Alinhamento, balanceamento e troca de óleo. Possante em dia para viagem.
  • Revisão da moto 100%. Alforjes novos.
  • Documentos e vistorias ok, carro e moto. Demanda vencida.
  • Enfim, os recibos da cirurgia! 
  • Aniversário dos sobrinhos: JP (06/11); Guilherme Antônio (14/11).
  • Azulejo com o nº 54 para o Château. Lindo!
  • Um faqueiro completo com 12 peças de cada. Coloquei o Tramontina no uso.
  • Brincos de libélulas.
  • Kit Bud para o Natal.
  • Bolsa Pnaic: quitei o IR no e-cac. Oh, Glória!
  • Encerramento do Pnaic com as cursistas. Ganhei uma caixa personalizada e mimos da Natura.
  • Cortei cabelo.
  • Barbacena com Janaina e Daniel: Cerimônia de Compromisso à Bandeira Nacional. Emocionante. Daniel veio conosco. Um almoço delicioso no restaurante Olhos D`água em Santa Bárbara do Tugúrio.
  • Daniel lindo no uniforme de gala.
  • Revelei fotos para o álbum.
  • Reunião com o Secretário de Saúde, vereadora Vanderléa, membros da Apasap e Napoleão sobre o Canil. 
  • Vestido e sandália para Marina, para a formatura.
  • Janaina recebeu restituição do IR.
  • Tosa do Beetho. Demanda vencida.
  • Chegou a estante do corredor, igual a que está no quarto dos meninos.
  • Venci o leão 2014!
  • Terminou o parcelamento em débito automático do IR. Enfim, livre...
  • Limpeza no quintal do Château 54. Perfeito!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Imposto de Renda


Venci o leão 2014!
A gente chega neste dia - 28 de novembro, sexta-feira - meio "estrupiado" como diria minha avó, mas eu venci.
Agora, respirar por quatro meses e enfrentar a fera novamente em 2015.
Meu ex-aluno Oséas Filho fez esse desenho especialmente para mim.



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Entre a poesia e a erudição - parte final

De "Livro das Horas"
Nélida Piñon

  • "Alimento o meu dia com o pão sovado da minha biografia. Vítima e cúmplice de minhas artimanhas, duvido que haja medida certa equivalente a cada estado vivido. Mas não protesto pelo júbilo, pela apatia ou pela crosta de dor coladas à minha pele."
  • "Os dias são mortais, desfalecem na lembrança. Para não perdê-los, elegemos certas datas que celebrem aflições e triunfos, crenças e lutos."
  • "De minha parte, não procuro ouro, mas o silêncio."
  • "...aspiro viver em meio a pétalas e escassas palavras. Capaz de filtrar o que me dizem, para nada me ofender ou oxidar a caixa acústica do meu coração." (isso é sábio!)
  • "O cotidiano abusa da minha complacência. Julga que sou frágil e boba, quando me empenho em compreender a natureza do caos."
  • "Positivamente a vida mesquinha não me serve."
  • "Que história seja, ela me enternece. Ao ouvi-la, acomodo-me na poltrona da casa e afino as cordas do coração."
  • "Confio que, em caso de desvio de conduta ou de declínio, um amigo me chame a atenção.  Afinal, espargi em torno gestos amorosos, plantei frutos nos quintais da cidade."
  • "A vida não é nova para mim. Tenho anos nas costas, décadas no coração cansado."
  • "Dezembro é voraz. Sou vítima do seu falso esplendor. Este mês não me engana. Alimenta-se da minha fome e das ilusões coletivas."
  • "A vida, contudo, que transcorre nas choupanas e nos palácios, descuida-se do coração sofrido (...). De tudo que é assunto de sua alçada."
  • "Cada qual narra a história da sua solidão. Da solidão que acossa reis e escravos. A que se está condenado mesmo quando cercado de familiares, amores, tribos, séquitos, das leis universais."
  • "O próprio lar, onde nos entrincheiramos, pode ser o lugar do medo e da desesperança."
  • "... como aferir a febre do verbo, o grau de sofrimento do autor?"
  • "Vou morrer e nada sei."
  • "A felicidade está ancorada nas mil definições incertas. Ela não fala e nem contraria nossos desígnios. Ora é crepuscular, serena, modesta, como sabendo que o pouco é muito."

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Entre a poesia e a erudição

De "Livro das Horas"
Nélida Piñon

  • "Choro ao ouvir Villa-Lobos. Ele parece dizer quem sou e me faz esquecer compromissos cosmopolitas que acaso assumi com a engrenagem civilizatória."
  • "Reconheço-me escrava da memória que não apago com borracha."
  • "Questiono se tenho aptidão para viver."
  • "Também não me ajusto a este tempo."
  • "Fabulo a qualquer pretexto."
  • "Viver, agora, é minha única estratégia. Sem pretender a santidade, o que já é um alívio. Ou conciliar o meu caos com os conflitos sociais."
  • "O amor reclama palavras porque sabe que o corpo não fala."
  • "Dar término, pois, à história é recolher nas entranhas o gosto da dor."
  • "Vejo que, a despeito de estar cercada de afetos, sou turista na alma. E, mesmo não querendo o coração empedernido, desconfio da geografia e da população deste planeta. Assim, viajo com o espírito de quem deu início a uma aventura sem saber como há de terminar."
  • "Sou eu quem deve pleitear a minha transformação, como me aprimoro. Só mediante meus recursos estabelecerei uma escala de valores."
  • "A vida sabe como batalho por auscultar a minha humanidade."
  • "... a escrita me devolve a mim mesma."
  •  "... escrevia no caderno a frase oriunda da mala dos sonhos."
  • "No cumprimento de minha jornada, aspiro tão somente ser guardiã de mim mesma."
  • "O cotidiano é inimigo do artista. Apresenta-se sob a forma de compromissos sociais, de chamadas telefônicas, de faturas e de tarefas que roubam e não devolvem o troco. Ações que consomem o tempo, incapacitam-nos a desfrutar do lar, em cujas paredes, frias e descascadas, se abatem as ilusões."

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

14.11.14

Porque sonhos foram feitos para realizar
Caminhos para trilhar
Com perseverança e fé!

Aluno CRETTON - 1° Esquadrão

EPCAR - Barbacena/MG - Brasil
Uma selfie na espera...

Encontro rápido antes da Cerimônia

Orgulho paduano!


Mãe águia!



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Entre a erudição e a poesia

De "Livro das Horas"
Nélida Piñon

  • "Sinto que Nova York me vigia, decidida a decretar minha obsolescência. O tempo útil para viver. E não é assim em qualquer parte do mundo em que nos apressam a morrer para os demais tomarem nossos assentos?"
  • "Assim marcha o mundo. Sobreviver é difícil, mais ainda é levar altivo a coroa de lata na cabeça."
  • "Entre amigos, caminhadas, teatros, museus, restaurantes, consumo os dias. Um universo fugaz que expressa atração pelo que é provisoriamente perfeito."
  • "Sou um casulo que aceitou viver com suas contradições. E não me censuro por isso. Entre as paredes do meu corpo, realizo todas as tarefas."
  • (...) indago se acaso a minha espécie equivale ao espinho da rosa que se gaba em extrair sangue do anular de certa princesa."
  • "Morrer, aliás, é tão fácil que me surpreende como estamos vivos, se levarmos em conta a dificuldade de respirar, de acordar com dores que nem os médicos combatem ou explicam. E que, quando esclarecem, só eles entendem."
  • "Sou um ser dramático. Esbarro com facilidade na ambiguidade da minha condição e nos limites da linguagem. Animam-me os sentimentos coletivos e a consciência precária."
  • "Como seres da imaginação, rabiscamos no papel palavras que seguem para o lixo da história. É obrigatório, pois, fabular com o fio cuja fragilidade ameaça romper-se ao final do dia."
  • "A imaginação, tida como assunto de pobre e de mulher, de infante e de distraídos, é socialmente desvalorizada."
  • "Muitos confundem a imaginação com a fantasia, o tecido urdido pelas mãos femininas. Para se crer que fantasia e imaginação, enlaçadas, integram o repertório dos desvalidos, dos desclassificados, da esfera da mulher. Dos seres que dotados de audácia alienavam a realidade como forma de legitimar suas existências."
  • "Sei da propensão do mal a nos arrastar, mas resisto às intempéries. Não me aceito em frangalhos."
  • "Estas vitrines são um teatro sem fala, que dispensa o verbo como justificativa estética."

Periguete, minha linda, eu te amo!

Pronto, agora todos os meus bichos já foram homenageados no blog;
só falta escrever sobre cada um deles...

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Belinha

Minha lindinha em 2008 com o bolso da minha calça jeans

Amo bordado!

Devo ter vivido numa época em que os bordados eram valorizados... Amo bordados! Quanto mais delicados, melhor! Encontrei uma página no facebook - New York Vintage Linens, que oferece opções incríveis... Ainda vou tentar um histórico dos meus bordados.

Crédito de New York Vintage Linens
Meu vestido preferido:



domingo, 9 de novembro de 2014

Entre a erudição e a poesia

De "Livro das Horas"
Nélida Piñon

  • "Tenho sede e fome. Fraquejo a pretexto de me humanizar. A tentação do mundo se acentua já pela manhã, quando aspiro uma versão benfazeja da minha espécie."
  • "Falho sempre e não me consola observar os seres em torno. Alguns, fantoches, capengam na sua dimensão moral. Outros, proclamam uma falsa santidade. Herdeiros todos do frustrado sonho de uma humanidade que inventou as utopias religiosas a fim de se redimir. Mas em nome de que princípio pleiteamos as maravilhas que abundam na terra?"
  • "Diante de tantas dádivas, a vida cobra a própria vida." (com certeza!)
  • "Ando pela casa, passo em revista os objetos, os papéis, as comidas. É de difícil manutenção a fidelidade às ideias, aos seres, à memória."
  • "Cada qual tem a casa que lhe serve de abrigo. O lar que aloja símbolos empilhados capazes de contar uma história. Meras senhas de acesso à alma."
  • "A casa está onde me encontro. Reitero meu amor por ela. Ela vive tanto quanto eu. Gravetinho dá-me boas vindas e eu proclamo meu amor por ele, para que jamais duvide."
  • "O coração surpreende-me. Quando o penso moderado, incapaz de arroubos, ele se alarga, pronto a viver novos afetos, nascidos da matriz que propaga a carência humana."
  • "Curiosa que sou, vejo-me às vezes refletida em alguém como se ele fosse minha réplica."
  • "Na sala, Gravetinho fuça os pormenores de uma realidade recente para ele. Pequeno, de cor de mel, ele me faz rir e chorar na medida justa. Sorrio, agradecida, por me trazer vida. Altivo na sua soberania, ele não valoriza que eu renuncie a certos prazeres só para não deixá-lo sozinho na casa. Ignora que seu bem-estar é para mim um assunto moral. Minha consciência está a seu serviço e é melhor assim."
  • "O ano está prestes a acabar, há que se prestar contas, fazer votos, pedir trégua aos desafetos (...)"
  • "Solicitar, sobretudo, mesa farta para os humilhados, febre para os indiferentes, clemência amorosa."
  • "Que planos tenho? Se possível, viver, trabalhar, esforçar-me por compreender a batalha comum de cada homem. E festejar o sábado vindouro que será, quem sabe, prazeroso."
  • "Fortalece-me saber que levo no coração os laços forjados no curso da vida e que, embora alguns se tenham desfeito, não pretendo viver da moeda do rancor ou da felicidade."

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Da janela do meu quarto...

"Vejo uma igreja
Um sinal de glória..."


Crédito desconhecido - Imagem da Internet

Arquivo Pessoal
Santo Antônio de Pádua - Rio de Janeiro/ Brasil
Capela de São Sebastião