terça-feira, 18 de agosto de 2015

Minha avó paterna

Quase nada sei sobre minha avó paterna... Sei que ela voltou à Pátria Espiritual por volta dos 40 anos. Meu pai era jovem e seus irmãos, menores. Nunca vi uma foto, nenhum objeto, quase nunca foi mencionada nas conversas de família. Uma pena. Ela é parte da minha história. Minha avó Maria.
Maria Rabello Cretton.
Hoje, em conversa com minha mãe, numa antessala de um consultório, fiquei sabendo que ela gostava de joias. Que comprava suas joias em ouro da esposa de uma farmacêutico (que eu tive a oportunidade de conhecer) e as pagava em costuras. Minha avó era costureira. Esse fato trouxe para mim um certo contentamento, porque de algum modo me ligou à ela. Temos o mesmo gosto.
Agrada-me o ouro porque dura para sempre... Tenho uma relação mais afetiva que econômica com as joias. Agora está explicado... E, para completar, minha mãe disse que todas as irmãs Rabello gostavam de joias e rendas. Sim, gosto de joias, rendas, laços e flores. Logo, sou uma Rabello.

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