sexta-feira, 11 de outubro de 2024

#35 AEPH - OBREIROS DA VIDA ETERNA

Obreiros da Vida Eterna – André Luiz/Chico Xavier – FEB Editora.

Glória aos Servos Fiéis

Ó Senhor!

Abençoa os teus servos fiéis,

Mensageiros de tua paz,

Semeadores de tua esperança.

Onde haja sombras de dor,

Acende-lhes a lâmpada da alegria;

Onde domine o mal, ameaçando a obra do bem,

Abre-lhes a porta oculta de tua misericórdia;

Onde surjam acúleos do ódio,

Auxilia-nos a cultivar as flores 

bem-aventuradas de teu sacrossanto amor!

Senhor, são eles teus heróis anônimos,

Que removem pântanos e espinheiros,

Cooperando em tua divina semeadura...

Concede-lhes os júbilos interiores,

Da claridade sagrada em que se banham as almas redimidas.

Unge-lhes o coração com a harmonia celeste

Que reservas ao ouvido santificado;

Descortina-lhes as visões gloriosas

Que guardas para os olhos dos justos;

Condecora-lhes o peito com as estrelas da virtude leal...

Enche-lhes as mãos de dádivas benditas

Para que repartam em Teu nome

A lei do bem, a luz da perfeição

O alimento do amor, a veste da sabedoria

A alegria da paz, a força da fé, 

O influxo da coragem, a graça da esperança, 

O remédio santificador!

Ó Senhor, inspiração de nossas vidas,

Mestre de nossos corações, refúgio dos séculos terrestres,

Faze brilhar teus divinos lauréis, e teus eternos dons,

Na fronte lúcida dos bons – os teus servos fiéis!

* O Livro Obreiros da Vida Eterna é o 4º livro da série “A vida no mundo espiritual”, pelo Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

* Emmanuel prefaciou a obra em 25/03/1946, ou seja, há 78 anos e 7 meses.

* A obra é composta de 20 capítulos.

* Do capítulo 1 ao 3, André Luiz narra a preparação de um grupo de Espíritos que viria a trabalho na crosta terrestre. Ele (André Luiz), padre Hipólito, a enfermeira Luciana e o orientador Jerônimo formariam um grupo para operar por 30 dias na crosta, auxiliando no processo de desencarnação de 5 pessoas. 

* A mensagem inicial é uma música entoada no Templo da Paz, em zona espiritual consagrada ao serviço de auxílio (capítulo 1). Foi adaptada por Marielza Tiscate, na música Servos Fiéis. 

* Ainda no capítulo 1 vamos encontrar a informação, através de Albano Metelo (“campeão das tarefas de auxílio aos ignorantes e sofredores dos círculos imediatos à crosta”) sobre Jesus visitar “pessoalmente” as trevas do mundo.

Eis a narrativa: “Certa noite, notei que o vale se represava de fulgente luz... Que sol misericordioso visitava o antro sombrio da dor? Seres angélicos desciam, céleres, de radiosos pináculos, acorrendo às zonas mais baixas, obedecendo ao poder de atração da claridade bendita.

Que acontecera? – perguntei ousadamente, interpelando um dos áulicos celestiais?

O Senhor Jesus visita hoje os que erram nas trevas do mundo, libertando consciências escravizadas.

Nem mais uma palavra!

Por que enojar-me ante o vale, se o próprio Jesus, que me centralizava as aspirações, trabalhava solícito para que a Luz de cima penetrasse as entranhas da Terra?”

* No capítulo 2, eles vão ao Santuário da Bênção – breve reflexão sobre a loucura, Freud.

“Procurava-se o Santuário sem qualquer preparação íntima. Prosseguiam repetindo o cenário da crosta, em que os devotos procuram os templos como negociantes buscam mercados. Registros vibratórios foram instalados, assinalando a natureza das palavras em movimento. Desde aí foi muito fácil identificar os infratores e barrar-lhes a entrada na Câmara de Iluminação, onde fazemos as preces.

* O capítulo 3 traz informações importantes sobre a escala de progressão dos mundos. 

E também: gabinete cristalino para receber um visitante das esferas superiores; pintura mental (15 minutos para terminar a obra). 

* Do capítulo 4 ao 10, André Luiz narra a parada na Casa Transitória de Fabiano de Cristo, dirigida por Zenóbia. Viagem ao vale para resgate; fogo purificador.

5 casos de desencarnação: 

1º Caso: Dimas

Cirrose, pouco mais de 50 anos.

Assíduo colaborador dos serviços de assistência, há anos!

Desenvolveu faculdades mediúnicas apreciáveis, colocando-se a serviço dos necessitados e sofredores.

Casa modesta; incessante visitação de Espíritos iluminados.

Credor das amizades pela renúncia.

Dimas, apesar de muitos créditos, não havia implantado o Culto do Evangelho no Lar, o que refletiu durante o velório.

Do capítulo 13 ao 15, André Luiz narra o desencarne, velório, enterro e chegada de Dimas à Casa Transitória.

2º Caso: Fábio

Tuberculose adiantada. 

Homem equilibrado, amante da meditação e da espiritualidade superior e, desde a juventude tornou-se excelente ministrador de energias magnéticas, colaborando conosco em relevantes serviços de assistência. 

Formou-se na academia do esforço próprio.

Soube viver bem, para bem morrer.

Culto do Evangelho no Lar com a esposa e 2 filhinhos, deixando, assim, esse legado espiritual à família.

(banho; orientações finais à esposa)

3º Caso: Albina

Tem inúmeros admiradores em nossa esfera, pelo muito que vem fazendo pelo Evangelho.

Igreja Presbiteriana.

Viúva desde cedo, consagrou-se ao labor educativo da infância e juventude no ideal cristão.

Mudança de planos: moratória.

Oração do neto Joãozinho, de 8 anos. Não é neto consanguíneo, foi abandonado à porta e adotado por Loide. Grande e abnegado servo de Jesus, reencarnado em missão do Evangelho. 

Loide estava grávida e o desencarne da mãe afetaria o processo reencarnatório da filha (que viria em missão com Joãozinho).

4º Caso: Cavalcante

Acompanhado de Bonifácio, protetor desencarnado.

Hospitalizado em enfermaria pública.

Virtuoso católico, mais de 60 anos, espírito abnegado e valoroso, existência repleta de belos sacrifícios. 

Cirurgia no duodeno.

Não possuía educação religiosa para o intercâmbio espiritual.

Era o quadro mais triste, dos casos analisados.

Ambiente perturbado.

Roga a visita da esposa para pedir perdão.

Muito resistente à desencarnação.

5º Caso: Adelaide

Diretora de um orfanato.

Assistida pelo Dr. Bezerra de Menezes.

Não dará trabalho à desencarnação (ela própria desfez os laços). “Só no derradeiro minuto interveio Jerônimo para desatar o fio prateado.

Missão espiritual do orfanato.

As irmãs trabalhadoras “segurando” a partida de Adelaide.

Excursão de adestramento.

EU NÃO LUTO PARA VENCER.

EU LUTO PARA SER FIEL, ATÉ O FIM.

(Padre Júlio Lancelloti)





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