Obreiros da Vida Eterna – André Luiz/Chico Xavier – FEB Editora.
Glória aos Servos Fiéis
Ó Senhor!
Abençoa os teus servos fiéis,
Mensageiros de tua paz,
Semeadores de tua esperança.
Onde haja sombras de dor,
Acende-lhes a lâmpada da alegria;
Onde domine o mal, ameaçando a obra do bem,
Abre-lhes a porta oculta de tua misericórdia;
Onde surjam acúleos do ódio,
Auxilia-nos a cultivar as flores
bem-aventuradas de teu sacrossanto amor!
Senhor, são eles teus heróis anônimos,
Que removem pântanos e espinheiros,
Cooperando em tua divina semeadura...
Concede-lhes os júbilos interiores,
Da claridade sagrada em que se banham as almas redimidas.
Unge-lhes o coração com a harmonia celeste
Que reservas ao ouvido santificado;
Descortina-lhes as visões gloriosas
Que guardas para os olhos dos justos;
Condecora-lhes o peito com as estrelas da virtude leal...
Enche-lhes as mãos de dádivas benditas
Para que repartam em Teu nome
A lei do bem, a luz da perfeição
O alimento do amor, a veste da sabedoria
A alegria da paz, a força da fé,
O influxo da coragem, a graça da esperança,
O remédio santificador!
Ó Senhor, inspiração de nossas vidas,
Mestre de nossos corações, refúgio dos séculos terrestres,
Faze brilhar teus divinos lauréis, e teus eternos dons,
Na fronte lúcida dos bons – os teus servos fiéis!
* O Livro Obreiros da Vida Eterna é o 4º livro da série “A vida no mundo espiritual”, pelo Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier.
* Emmanuel prefaciou a obra em 25/03/1946, ou seja, há 78 anos e 7 meses.
* A obra é composta de 20 capítulos.
* Do capítulo 1 ao 3, André Luiz narra a preparação de um grupo de Espíritos que viria a trabalho na crosta terrestre. Ele (André Luiz), padre Hipólito, a enfermeira Luciana e o orientador Jerônimo formariam um grupo para operar por 30 dias na crosta, auxiliando no processo de desencarnação de 5 pessoas.
* A mensagem inicial é uma música entoada no Templo da Paz, em zona espiritual consagrada ao serviço de auxílio (capítulo 1). Foi adaptada por Marielza Tiscate, na música Servos Fiéis.
* Ainda no capítulo 1 vamos encontrar a informação, através de Albano Metelo (“campeão das tarefas de auxílio aos ignorantes e sofredores dos círculos imediatos à crosta”) sobre Jesus visitar “pessoalmente” as trevas do mundo.
Eis a narrativa: “Certa noite, notei que o vale se represava de fulgente luz... Que sol misericordioso visitava o antro sombrio da dor? Seres angélicos desciam, céleres, de radiosos pináculos, acorrendo às zonas mais baixas, obedecendo ao poder de atração da claridade bendita.
Que acontecera? – perguntei ousadamente, interpelando um dos áulicos celestiais?
O Senhor Jesus visita hoje os que erram nas trevas do mundo, libertando consciências escravizadas.
Nem mais uma palavra!
Por que enojar-me ante o vale, se o próprio Jesus, que me centralizava as aspirações, trabalhava solícito para que a Luz de cima penetrasse as entranhas da Terra?”
* No capítulo 2, eles vão ao Santuário da Bênção – breve reflexão sobre a loucura, Freud.
“Procurava-se o Santuário sem qualquer preparação íntima. Prosseguiam repetindo o cenário da crosta, em que os devotos procuram os templos como negociantes buscam mercados. Registros vibratórios foram instalados, assinalando a natureza das palavras em movimento. Desde aí foi muito fácil identificar os infratores e barrar-lhes a entrada na Câmara de Iluminação, onde fazemos as preces.
* O capítulo 3 traz informações importantes sobre a escala de progressão dos mundos.
E também: gabinete cristalino para receber um visitante das esferas superiores; pintura mental (15 minutos para terminar a obra).
* Do capítulo 4 ao 10, André Luiz narra a parada na Casa Transitória de Fabiano de Cristo, dirigida por Zenóbia. Viagem ao vale para resgate; fogo purificador.
5 casos de desencarnação:
1º Caso: Dimas
Cirrose, pouco mais de 50 anos.
Assíduo colaborador dos serviços de assistência, há anos!
Desenvolveu faculdades mediúnicas apreciáveis, colocando-se a serviço dos necessitados e sofredores.
Casa modesta; incessante visitação de Espíritos iluminados.
Credor das amizades pela renúncia.
Dimas, apesar de muitos créditos, não havia implantado o Culto do Evangelho no Lar, o que refletiu durante o velório.
Do capítulo 13 ao 15, André Luiz narra o desencarne, velório, enterro e chegada de Dimas à Casa Transitória.
2º Caso: Fábio
Tuberculose adiantada.
Homem equilibrado, amante da meditação e da espiritualidade superior e, desde a juventude tornou-se excelente ministrador de energias magnéticas, colaborando conosco em relevantes serviços de assistência.
Formou-se na academia do esforço próprio.
Soube viver bem, para bem morrer.
Culto do Evangelho no Lar com a esposa e 2 filhinhos, deixando, assim, esse legado espiritual à família.
(banho; orientações finais à esposa)
3º Caso: Albina
Tem inúmeros admiradores em nossa esfera, pelo muito que vem fazendo pelo Evangelho.
Igreja Presbiteriana.
Viúva desde cedo, consagrou-se ao labor educativo da infância e juventude no ideal cristão.
Mudança de planos: moratória.
Oração do neto Joãozinho, de 8 anos. Não é neto consanguíneo, foi abandonado à porta e adotado por Loide. Grande e abnegado servo de Jesus, reencarnado em missão do Evangelho.
Loide estava grávida e o desencarne da mãe afetaria o processo reencarnatório da filha (que viria em missão com Joãozinho).
4º Caso: Cavalcante
Acompanhado de Bonifácio, protetor desencarnado.
Hospitalizado em enfermaria pública.
Virtuoso católico, mais de 60 anos, espírito abnegado e valoroso, existência repleta de belos sacrifícios.
Cirurgia no duodeno.
Não possuía educação religiosa para o intercâmbio espiritual.
Era o quadro mais triste, dos casos analisados.
Ambiente perturbado.
Roga a visita da esposa para pedir perdão.
Muito resistente à desencarnação.
5º Caso: Adelaide
Diretora de um orfanato.
Assistida pelo Dr. Bezerra de Menezes.
Não dará trabalho à desencarnação (ela própria desfez os laços). “Só no derradeiro minuto interveio Jerônimo para desatar o fio prateado.
Missão espiritual do orfanato.
As irmãs trabalhadoras “segurando” a partida de Adelaide.
Excursão de adestramento.
EU NÃO LUTO PARA VENCER.
EU LUTO PARA SER FIEL, ATÉ O FIM.
(Padre Júlio Lancelloti)
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