No primeiro ano do luto, a gente começa a sentir medo de algumas datas. O que vamos sentir no dia do aniversário, sem aquela pessoa ali, para comemorar? Depois de tantos anos juntas... 2002 teve jantar e brinco de ouro; 2003 teve churrasco (ainda era tempo de churrasco), 2004... 2005... (...), 2018 teve aquela sopa de macarrão com galinha da minha mãe, chuva fininha, companhia do Ricardo e Camila (que dia!)... 2019 foi inesquecível, acho que o melhor de todos os meus aniversários. Foi a primeira vez que a Janaina foi comigo numa palestra no Paz e Harmonia. Era palestra do Hélio Tinoco, mas o dia começou perfeito desde o café da manhã e terminou perfeito com chuva e pizza no Wictor... 2020, meus 50 anos em plena pandemia, almoço, chuva... 2021... 2022... 2023... E agora? Não há Janaina nos meus 54 anos! Para quebrar o ciclo e não sofrer aqui pela falta da nossa rotina, das nossas "tradições", resolvi viajar. Fui conhecer o apartamento da Marina, seu novo cantinho nesse mundo. Daniel também no Rio... Ele se incumbiu do bolo, Marina das flores e eu de uma bata nova. Então, se teve bolo, se teve flor e se teve roupa nova, teve aniversário. Isso importa para eles. Eu sigo (ainda) por aqui. Preciso respeitar. Renan e Elisa ficaram comigo de companhia na rodoviária. Então, virei o dia 25 com eles.
Neste dia 25, Renan fez a poda radical na Congea. |
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