segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de setembro

  • Papai continua firme neste planeta com seus 79 anos.
  • Obra 2019: telhado e sótão no quartinho; varandinha de madeira branca e telha colonial branca; pia de granito no "espaço gourmet" (sic) e uma linda parede Mix com filetados.
  • Entrega das Medalhas de Mérito Educacional Profª Maria Thereza Caldas Vellasco.
  • Novas apostilas para Matemática no CEJA - Fundamental.
  • Descobri que meu processo de acumulação foi publicado desde agosto... Tudo ok! Muita gratidão a uma pessoa que se chama Edmeia e que eu nem conheço (isso me fez muito feliz...).
  • Aniversário de 40 anos da Mislene: levei as meninas - Nikely, Gabi e Josi.
  • Luzes no cabelo. 
  • Oficina de Educação Infantil com as professoras da rede pública municipal de Miracema.
  • Mais uma primavera!
  • Renan podou a pata-de-vaca rosa pink.







sábado, 28 de setembro de 2019

terça-feira, 17 de setembro de 2019

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

(Breve) Memorial Teresinha Tânia José Mansur

Memorial Teresinha Tânia José Mansur – 2ª edição/2019
“Música, oh! Música
Sublime voz da vida
Mergulho no infinito, na harmonia...
Quanta alegria em te ouvir!”
Quanta alegria para nós, na noite de hoje, contarmos com a presença da Profª Teresinha Tânia José Mansur entre os agraciados com a Medalha de Mérito Educacional Maria Thereza Caldas Vellasco. Ela, que desde os 8 anos de idade elegeu a música como sua companheira de vida e, ao ser apresentada ao piano, fez dele um cúmplice, um instrumento de trabalho e uma forma da música eternizar-se em nossa Santo Antônio de Pádua, através dos frutos de sua Academia Arte - Música. “Nunca vou esquecer o dia em que ganhei um amigo”, ela nos confidencia, referindo-se ao piano.
Mas, engana-se quem pensa que a Profª Teresinha abraçou somente a música em sua jornada. Dona de um vasto currículo na área educacional, possui 2 cursos em nível médio (Curso Normal e Contabilidade), 2 graduações (Pedagogia e Piano), 2 pós-graduações (Didática e Planejamento de Ensino) e um Mestrado em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente. Sua melhor recordação, na vida profissional, foi como alfabetizadora no Grupo Escolar Lourença Guimarães, em Aperibé, quando, no início dos anos 70 recebeu um aluno fora da faixa etária, com deficiência física e aparente problema neurológico, considerado mudo pela família e pela escola. Ao defrontar com a situação de inclusão, ela nos relata que iniciou um trabalho pedagógico de incentivo à fala, usando técnica vocal a partir do “grito”. Com este ponto de partida ela descobriu que o aluno conseguiria falar, ler e escrever, desmistificando a condição de mudez. “A lembrança de um olhar e de um sorriso quando ele sentiu que tinha as mesmas possibilidades que os demais, é algo inesquecível para mim”, ela finaliza emocionada. Emocionados ficamos nós, Profª Teresinha, porque sabemos do seu amor e da sua doçura em todos os campos onde atuou e ainda atua. Todos aqueles alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental do CERGA, os alunos do Curso Normal no CIEP 469 ou aqueles do Curso Normal Superior da Faetec, tiveram a oportunidade da sua maviosa presença. E, com certeza, os que souberam aproveitar as sementes lançadas, hoje estão reproduzindo nas diversas salas de aula – ou em outras esferas de atuação - , as lições que colheram em sua regência. Os professores que foram orientados pela sua inspeção em nível municipal, estadual e particular, muitos presentes nesta Cerimônia, também sabem da importância de um planejamento bem feito, de uma didática que se utiliza de diversos recursos (como a técnica do grito vivenciada), da avaliação que promove, e do cuidado e respeito com os documentos de registro da vida escolar do aluno.  Muitos aprenderam com a sua didática de vida! E é por esse motivo que hoje, Profª Teresinha, você recebe a Medalha de Mérito Educacional Profª Thereza Caldas. O seu legado no magistério, na APLAC e à frente de sua Escola Arte-Música, fundada em 16 de junho de 1982, funcionando na mesma rua Benjamin Constant em que você nasceu, em uma quinta-feira de outono, 31 de março de 1949, nos dão a certeza que “mais que as escolhas, são as renúncias que determinam a vitória.” Muito obrigada pelo seu legado! Parabéns pela sua vida que nos inspira...
(Alessandra Barros Cretton, para a Cerimônia de Entrega da Medalha de Mérito Educacional Maria Thereza Caldas Vellasco, em 12 de setembro de 2019).



(Breve) Memorial Penha Suely Ribeiro Botelho

Memorial Penha Suely Ribeiro Botelho – 2ª edição/2019


Nascida em 28 de setembro de 1960, a Profª Penha, agraciada na noite de hoje com a Medalha de Mérito Educacional Profª Maria Tereza Caldas Vellasco, é filha de Floripes Ribeiro da Silva e Julieta Raymundo Ribeiro. Casada com Ronaldo Marcos Magalhães Botelho, tem dois filhos: Suelen e Miguel. Sua formação escolar ocorreu nos espaços da Escola Deputado Salim Simão, Colégio Estadual Rui Guimarães de Almeida e Colégio Caribé da Rocha, onde se formou no magistério. Também cursou o Normal Superior, especializando-se em Gestão Escolar. Sua trajetória no Magistério sempre esteve marcada entre os pequenos da Educação Infantil.  Essa história inicia-se em 1989, na gestão do prefeito Renato de Alvim Padilha. Embora tenha ocorrido a municipalização das escolas e o primeiro concurso de 1989, a prefeitura também estava com um convênio para contratar professores que conseguissem formar turmas de Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos, o antigo MOBRAL, desde que eles conseguissem um local apropriado para ministrar as aulas. Sabendo dessa possibilidade, a Profª Penha tratou de reunir as crianças do Bairro Farol, conseguindo mais de 20 alunos. A escola mais próxima era a Profª Sarah Faria Bráz, na época, ainda administrada pelo Estado. Como a escola não dispunha de sala ociosa para receber os alunos, a Profª Penha adaptou um quarto, em sua própria residência, e ali trabalhou por um período de um ano, sempre com a esperança de conseguir um local mais apropriado. Com gratidão, não se esquece de que as primeiras carteiras foram emprestadas pelo amigo – e também professor – Juarez José Neves. 
Certo dia, ao passar próximo ao Clube Acacílio Duarte Coutinho (Redondão) teve a ideia de solicitar à direção – Srª Nilce Coutinho - que cedesse o espaço para que ela pudesse ministrar suas aulas, visto que o local era usado somente à noite para eventos, e prontamente foi atendida. Então, em 1990, a escola de Educação Infantil começou a funcionar no Clube Redondão e o quantitativo de alunos crescia cada vez mais. A luta, nesse início, foi muito grande, para arrumar o espaço, manter a limpeza, a conservação do prédio (muitas e muitas vezes suas vidraças foram quebradas). O prefeito Renato Padilha sempre visitava o local e prometia a construção de uma escola de Educação Infantil, no entanto, esse sonho só veio a se concretizar em 1995, na gestão do prefeito Luís Fernando Padilha Leite. Para sua imensa alegria, a escola recebeu o nome de sua irmã, Maria Inêz Ribeiro da Silva Santiago, professora renomada em Santo Antônio de Pádua, falecida em 1994. Com o aumento do número de alunos, a escola começou a funcionar em dois turnos, com diversos professores e funcionários e a Profª Penha ficou responsável pela direção da escola, carinhosamente chamada de “Redondinho”. Permaneceu nessa função até sua aposentadoria, em 2016. Durante esses anos, a escola recebeu diversas reformas, ampliação, construção de sala de professores e outras melhorias. No entanto, além da conquista física do prédio, vale ressaltar a grande construção humana empreendida pela Profª Penha, no acolhimento das crianças e suas famílias, no dia a dia da escola, as reuniões, conselhos de classe, festa dos professores, as tradicionais festas juninas, muito valorizadas por toda a comunidade. Toda a realização durante esses 27 anos de trabalho dedicados às crianças paduanas, tem raízes em sua própria infância e juventude, quando brincava, feliz, nas festas de São Jorge na capela do bairro Dezessete, nas fogueiras de São João na casa do tio João Ribeiro e nas brincadeiras de rua na frente da casa da amiga Roseli... E, como “árvores de raízes profundas estendem para longe galhos fortes”, a Profª Penha não sabe precisar quantos foram os pequenos que passaram por suas mãos de educadora e amiga, não sabe por onde todos estão caminhando, mas acalenta em seu coração a certeza de que valeu a pena cada minuto à frente desse sonho e, hoje, sente-se muito feliz e realizada profissionalmente. Pelo seu legado, pela sua capacidade de transformar um sonho em uma escola que ultrapassará o nosso tempo, você recebe, Profª Penha Sueli Ribeiro Botelho, na noite de hoje, a Medalha de Mérito Educacional Profª Maria Tereza Caldas Velasco. Muito obrigada pelo caminho construído na educação paduana. Parabéns!
(Alessandra Barros Cretton, para a Cerimônia de Entrega da Medalha de Mérito Educacional Maria Thereza Caldas Vellasco, em 12 de setembro de 2019).




(Breve) Memorial Maria Rosa Silva


Memorial Maria Rosa Silva – 2ª edição/2019
Exupéry, em seu clássico Pequeno Príncipe nos deixa uma belíssima reflexão quando afirma que “foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante”.

A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que faz. Quando trabalhamos com algo que gostamos, o tempo passa a ser um companheiro...  Nossa homenageada Maria Rosa Silva e o tempo conseguem cultivar um lindo jardim na Educação Paduana, exalando o perfume do cuidado, da disciplina e do amor, pois mesmo com tempo suficiente para aposentar-se, vamos encontrá-la em plena atividade nos corredores do Colégio Estadual Almirante Barão de Teffé, levando sua palavra de carinho e incentivo aos jovens educandos e seus colegas professores, na coordenação e orientação pedagógicas.
Nascida em 03 de agosto de 1946, é filha biológica de Maria Rosa Silva, e tem como família de coração Brazilina Carluccio Rodrigues e Sebastião Olivier Rodrigues. “Apesar de não ter o mesmo sangue de Ina e Bastião, foram eles que fizeram de mim a pessoa que sou hoje. Eles me deram amor, uma família, um lar e uma profissão. Com eles aprendi o valor da palavra, do caráter e do respeito. É com seus filhos, netos e bisnetos que passo todos os dias de minha vida. E como somos felizes!”, ela nos relata.
Sua formação escolar se deu nos espaços do Barão de Teffé e Colégio de Pádua, onde se formou no Curso Normal e Técnico em Contabilidade. Fez Graduação em Ciências Sociais e Pós-graduação em Planejamento Educacional.
Sua trajetória na educação em Santo Antônio de Pádua pavimentou caminhos sólidos, pois percorreu diversos setores na área educacional: foi diretora regente em escola multisseriada (no Retiro Formoso), regente de classe na Escola Sarah Faria Bráz e Colégio Estadual Rui Guimarães de Almeida; assistente de Orientação Pedagógica, Coordenadora da Área de Estudos Sociais no CERGA – “ser convidada, pela primeira vez, para ser coordenadora da área de Estudos Sociais do Colégio Estadual Rui Guimarães de Almeida, pela Coordenadora Geral da Escola, também homenageada com esta medalha, professora Vera Lúcia Kezen, foi algo muito marcante em minha vida”, ela nos confidencia.
Sua ampla experiência profissional perpassa pela gerência administrativa do Núcleo de Educação, Cultura e Trabalho do Estado do Rio de Janeiro – sede em Santo Antônio de Pádua, onde também foi encarregada de assuntos comunitários, cuidando zelosamente por toda a documentação das escolas do município, bem como documentos relacionados à vida funcional dos servidores, inclusive com a guarda e preservação durante as grandes enchentes que se abateram sobre a cidade. Por essa atitude, recentemente foi homenageada no Instituto Federal Fluminense – o IFF de Santo Antônio de Pádua, recebendo uma Menção Honrosa.
Domingos Pellegrini Jr, nos diz “que você não pode mudar o mundo conforme o coração. Tua pressa não apressa a História. Melhor que teu heroísmo, é a tua disciplina na multidão.”  Tua disciplina, teu legado, Maria Rosa, a conduziram aqui nesta noite para receber a Medalha de Mérito Educacional Profª Maria Tereza Caldas Vellasco. A menina que brincava de peteca na rua, a Rainha de 1964 na reunião dos prefeitos pelo Pacto da Amizade para o Progresso, brilham em seus olhos nesse momento, porque se transformaram em uma grande mulher, irmã de todos que a buscam, guardiã fiel do tempo, da memória, garantindo a continuidade... Pelo teu legado, nós te agradecemos e te parabenizamos, nesta noite! Muito obrigada!
(Alessandra Barros Cretton, para a Cerimônia de Entrega da Medalha de Mérito Educacional Maria Thereza Caldas Vellasco, em 12 de setembro de 2019).




(Breve) Memorial Lenize Altina Rezende Marconi

Memorial Lenize Altina Rezende Marconi –  1ª edição/2018
Um filósofo certa vez nos disse: “O tempo só respeita as edificações que ajudou a construir”. No auge de seus 90 anos bem vividos, temos a certeza que o tempo e a Profª Lenize muito se entendem e se respeitam. Nascida em 07 de julho de 1929, ela viu o tempo realizar quase todas as grandes transformações do século XX. Aquela menina que brincava com os primos e vizinhos em um circo armado no quintal, a jovem que dançava nos bailes do Tangirina* e banhava-se nas águas do Rio Pomba, não imaginava que teria a alegria de testemunhar tantas inovações do novo século e do novo milênio! (Parênteses: corre à boca miúda que ela é uma das sereias, musa inspiradora de José de Anchieta Perlingeiro, compositor de Areião).
Filha de Sebastião de Pádua Rezende e Maria Retto Rezende, aos 12 anos já demonstrava seu interesse pelo magistério, acompanhando duas alunas em seus deveres de casa. Cursou o antigo primário no Colégio Estadual Almirante Barão de Teffé, onde mais tarde veio a ser diretora, ficando até sua aposentadoria compulsória, em 07 de julho de 1999, aos 70 anos. Com seu espírito de liderança, sempre esteve à frente das ações que cobrava de seus subordinados. “Esse pátio da escola mais parece uma colcha de poá, de tanta bola de chiclete grudada no chão...tragam as cavadeiras!” Seu brado ecoava pelos corredores... Minutos depois, alunos e professores estavam a presenciá-la, junto às serventes, a raspar o chão, retirando as nódoas e recompondo a limpeza e a ordem. Com seu espírito de justiça, tomava as decisões e, se preciso fosse, voltava atrás, porque acima dela mesma, deveria prevalecer o certo e o ético. Distribuía louvores e alguns lembretes, ou “puxões-de-orelha” como se dizia à época, com o mesmo amor e comprometimento. Obviamente, colheu muitos frutos dessa sua atitude tão comprometida. Recentemente estava a atravessar a rua em frente ao Banco do Brasil, quando um carro parou, para que ela passasse na faixa de pedestres. Porém, no mesmo instante, uma motocicleta avançou na pista e impediu seu movimento. Ainda sob o impacto do momento, chegou perto do carro, ao lado do carona, para agradecer, dizendo (no jeito Lenize-educadora de ser): “nem todos são educados como você”, quando, o motorista estendeu-lhe a mão e respondeu: “aprendi com a senhora”.
“Nada foi tão gratificante para mim como este momento” ela nos relata... Mas bem sabemos de sua alegria quando os alunos do Barão de Teffé receberam uma medalha de 1º lugar em um concurso estadual, após a exposição do Projeto Manuel Bandeira em uma Galeria de Arte na cidade maravilhosa. Bem sabemos de sua alegria ao encontrar os professores da rede pública municipal, frutos da municipalização do ensino, há 30 anos, quando, atendendo a um convite do prefeito Renato de Alvim Padilha e, com o espírito pioneiro de sempre, foi a primeira secretária de educação da municipalização, em 1989, realizando o 1º concurso público do município para professores, firmando parceria com o Centro Educacional de Niterói para cursos de aperfeiçoamento, os Adicionais e, em 1990, criando o primeiro Plano de Carreira para o Magistério Municipal.
Com 2 (dois) filhos, 4 netos e 3 bisnetos, podemos imaginá-la no conforto de sua merecida aposentadoria, usufruindo a sensação boa do dever cumprido, após ter pavimentado sua longa estrada: curso normal, graduação, pós-graduação, magistério, direção de escola, secretaria de educação... Mas, como dizem na gíria atual “#só que não”. Vamos encontrá-la em seu trabalho voluntário junto ao Grupo Espírita Antônio de Pádua - porque no dia seguinte à sua aposentadoria compulsória, apresentou-se para trabalhar na Creche Vovô Henrique -  iniciando, há 20 anos, um voluntariado que dura até os dias atuais. Dentre tantas funções que acumula na Instituição, ela é a 1ª tesoureira na composição do Conselho do Grupo Espírita. Também vamos encontrá-la envolvida com as atividades da APLAC, Academia Paduana de Letras, Artes e Ciências, onde ocupa a cadeira n° 15, patrona Lourença Guimarães.
Em seu “acordo de coexistência pacífica com o tempo”, a professora Lenize já impregnou na história da educação paduana o seu legado e, por esse motivo, foi escolhida para receber a Medalha de Mérito Educacional Profª Maria Thereza Caldas Velasco, na 1ª edição, 2018. Parabéns, Profª Lenize e muito obrigada!
Em tempo: Tangirina era uma pista redonda, com cobertura de sapê, armada aonde hoje se localiza o Clube Social. Mais alguém aqui se lembra?



segunda-feira, 9 de setembro de 2019

domingo, 8 de setembro de 2019

A árvore está florida!

Acordamos neste domingo e resolvemos fotografar a Congeia, que fica deslumbrante ao amanhecer... A Ipomeia (ou Glória da Manhã), atrevida, já vai escalando a vizinha. Nossos olhos se enchem de louvor! Acontece que no mesmo instante em que o celular serve para registros tão lindos, também serve para trazer a triste notícia da perda de nossa companheira de trabalho Patrícia Viana Costa. Um misto de emoções nos envolve e num átimo voltamos no tempo... Lembramos da menina, que como eu (ela tem a minha idade - 48 anos) estava se alfabetizando e escrevia frases tão inteligentes! Sua mãe, D. Cláudia, foi nossa professora lá no Pito Aceso, nos idos dos anos 70. Certa vez, eu estava ao seu lado na kombi e ouvi quando ela disse à D. Gracinha - que era a minha professora: "precisa ver Gracinha como a Patrícia é inteligente! Está lendo tudo... suas frases não são bobas tipo 'a menina é bonita'. Essa semana a professora pediu para fazer uma frase e ela escreveu: 'a árvore está florida'."
Foi muito rápido, a descoberta do câncer e a despedida... Sua passagem pela Terra foi coroada de êxito e sei que onde estiver será recebida com o mesmo carinho a que se dedicou a todos os que partilharam sua estrada. Que suas árvores estejam sempre floridas, Patrícia!