Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de fevereiro

Eu pensei em não fazer uma lista neste mês. Fiquei horas com a Poesia para agradecer Fevereiro, então achei que bastasse. Mas fui cobrada quanto à lista. Então, ei-la:

• Viagem a Barbacena com a família.
• Entrega das platinas ao Daniel, agora aluno 2014149 da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, turma Bravo, Esquadrão Odin.
• Presença da família no evento: Marina, Renan, Janaina, tia Mariza, tio Jomar e tia Graça.
• Montei um álbum de fotografias para minha mãe. Ficou lindo! 
• Ganhei um álbum da Janaina. Uma maravilhosa surpresa. Lindo! Lindo!
• Reencontrei a Eleonora Cretton. Salve a internet e as redes sociais.
• Volta às aulas...
• Bolsa do PNAIC
• A presença da Leila em nossa casa.
• Nova equipe no Departamento Pedagógico da SME - renovação, novos ânimos...
• Uma reforma que eu muito queria.

E assim, vai para as dobras do tempo o meu fevereiro. Obrigada, Senhor, a bênção de tê-lo vivido.

Poesia para agradecer fevereiro

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Making...

18 de Julho de 2013

25 de janeiro de 2014

Em viagem - 13 de fevereiro

Minha caixa de costura

                                             

Tenho uma caixa de costura. Foi devidamente arrumada ontem pelo meu filho Renan. Não, não sei costurar. Sou filha de uma exímia costureira, mas sequer consigo fazer uma bainha à máquina. A única vez que me aventurei foi para embainhar as fraldas da minha filha Marina. 

De resto, nunca quis aprender... E me arrependo muito! 

Não queria ser como minha mãe, então costurar era ter algo parecido com ela. Ela, por sua vez, nunca quis me ensinar para que eu não tivesse a mesma profissão... Não tomasse gosto pela coisa. Quanto engano!

De minha parte, porque justamente o que mais admiro em minha mãe é a sua arte de transformar tecidos cartesianos em verdadeiras obras de arte. Ainda não conheci ninguém que tenha um acabamento tão perfeito! O corte é impecável; os detalhes mínimos são observados e valorizados. As listras precisam encontrar nas costuras; o botão encapado precisa compor no meio da estampa...

Da parte dela, porque não perpetuou sua habilidade.

Talvez eu ainda tente aprender. Sei como fazer um vestido inteirinho aqui na minha mente. Anos de observação. Apenas teoria. Admiro muito a capacidade que minha mãe tem de transformar uma peça em outra; seus aproveitamentos. Tudo com muito esmero. Por ora, fico com a leitura, a escrita, os números... Como a arte da escrita me ajuda a trilhar os caminhos da vida!

Meu manacá solitário

14/02/2014: O bom da vida é que os sonhos se realizam...

Enfim, aluno da turma Delta
do 1º Esquadrão Odin

12 + 02 = 14

O que faz um coração de mãe?

Impossível enumerar!

Acorda à três e quinze da manhã

Pensa no filho longe

E se põe a orar...

Roga por ele e por todos os outros.

Suplica aos anjos que velem o sono

Que restaurem as forças físicas

Que redobrem os ânimos.

Escreve uma oração.

Canta uma canção.

E pede à Sheila que espalhe seu perfume sublime,

- aroma de rosas - 

na Cidade das Rosas... e naquele alojamento.

Roga pelos jovens que estão longe do ninho

E pelos que estão no comando

Direcionando os caminhos...

Não satisfeita,

ou com pouca fé,

lê uma mensagem:

"Não te canses"

sugere o amigo.

"O ferro, colocado na bigorna rubra, espantou-se e sofreu;

 todavia quando se viu desempenhando importantes funções

nas máquinas do progresso, sorriu reconhecidamente

para o fogo que o purificara e engrandecera..."

"Jamais te desesperes, e auxilia sempre. A perseverança é a base da vitória".

Como duvidar?

E para coroar 

o instante sublime e santo

A lua cheia espalha seu manto

de luz!

Obrigada Jesus!

Fique conosco na bênção do novo dia.

Já são quatro e meia...

Ainda é possível dormir, mesmo que só um pouquinho...

Olhos sensíveis, cerejeiras em flor...

Cerejeira em flor no Japão - imagem do Google

Do lixo para minha sala

Porque meus olhos enxergam além...

Blog de roupa nova em 2014

Em despedida...

Mais uma vez estou mudando o visual do blog. O motivo? Já expliquei aqui, mas vou rememorar. A tradição é trocar o layout cada vez que abro um livro de memórias novo. E eu comecei fevereiro inaugurando meu novo caderno... Foi na manhã ensolarada de sábado, 1º dia do mês. Agora ele será azul com um fundo de seda vermelha. E tem história, claro... 

Amo seda. Quando fazia faculdade, tive a oportunidade de ir com minha professora Rosângela a uma grande loja de tecidos no Rio de Janeiro e eu fiquei "enlouquecida" com tantas sedas... Lindas! Mas eu não possuía o vil metal para comprar sequer alguns centímetros. Passado um tempo, minha amiga Rosane disse que sua cunhada trouxera algumas roupas para doação e entre elas havia uma blusa de seda. Perguntou se eu queria. Claro que sim! Seda vermelha com estampa de rosas marfins. Usei muito a blusinha (vou procurar um foto); até que depois de três filhos ela não me serviu mais. Pendurei no cabide e ela foi ficando, ficando... Uma vez por ano, arrumo o guarda-roupa e tiro aquilo que não serve ou não uso mais, mas a blusa foi ficando... Tive a ideia, então, de encapar o meu livro de memórias. Desse modo, ela ficará eternizada. Guardei a sobra para uma possível colcha de retalhos, mas aí terá que ser com as mãos de fada da minha irmã. Não sou dada a fazeduras manuais.

Por que o papel azul? Ah! sim, foi embalagem de presente dos 15 anos do meu filho... Papel duro, coraçõezinhos... por que desperdiçar? A vida pode ser feita de aproveitamentos e memórias.

Perseverança, sempre!

"Quando fevereiro chegar 

Saudade já não mata a gente 

A chama continua no ar

O fogo vai deixar semente 

A gente ri a gente chora 

Ai ai ai a gente chora..." (Geraldo Azevedo) 

Saudades de Daniel que já venceu sua primeira semana de desafios. Está vencendo a si mesmo e isso é o mais importante. Duas semanas nos separam... Temos nos falado todas as noites. Está muito rouco. Embora a exaustão do corpo, sua cabeça está mais tranquila. Deus o abençoe e fortaleça sua alma no caminho do bem.

Beber a água da fonte

Vida/tempo (Viviane Mosé)

A maioria das doenças que as pessoas têm
São poemas presos
Abcessos, tumores, nódulos, pedras
São palavras calcificadas, poemas sem vazão
Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado
Poderia um dia ter sido poema, mas não

Pessoas adoecem da razão
De gostar de palavra presa
Palavra boa é palavra líquida
Escorrendo em estado de lágrima

Lágrima é dor derretida
Dor endurecida é tumor
Lágrima é raiva derretida
Raiva endurecida é tumor
Lágrima é alegria derretida
Alegria endurecida é tumor
Lágrima é pessoa derretida
Pessoa endurecida é tumor
Tempo endurecido é tumor
Tempo derretido é poema

(Do livro Pensamento Chão, Ed Record)