terça-feira, 30 de setembro de 2014

Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de setembro

  • Aniversário do papai: 74 anos.
  • Exames da mamãe em Itaperuna ok!
  • Um ZPZ de cerejinha. Lindo!
  • Noite de Poemas "Raio de Luar", no Teatro Municipal. 
  • Doações de ração para o Canil Municipal: Mercado do Produtor, Artcor e Ana Clara.
  • Visitas semanais ao Canil. Alguns progressos. Renan tem se mostrado um grande companheiro nessas visitas.
  • Aniversário de 80 anos dos pais da Joelma: D. Neuza e Sr. João. Um delicioso almoço em família.
  • De volta ao trabalho, após a licença cirúrgica. PNAIC, enquadramentos prontos e entregues à Administração.
  • Daniel em casa de sexta à segunda. Quanta alegria!
  • Marina participou do processo seletivo do Programa Jovens Embaixadores.
  • Janaina recebeu a bonificação pelas duas escolas.
  • Telhado e garagem do Château 54 prontos. Ficou muito lindo.
  • Tecidos para mamãe confeccionar suas colchas de retalho. Ela ficou muito feliz...
  • Relatório das visitas ao Canil entregue ao Secretário de Saúde.
  • Ganhei um celular.
  • Luzes no cabelo.
  • Tosa do Beetho.
  • Mel internada e castrada. Doações de amigos, vizinhos, colaboradores...
  • Pequenos consertos domésticos feitos pelo Biti. Amo o Biti.
  • Um baú verde da Ativa Móveis para o meu corredor. Enfim, meu aparelho de jantar e o aspirador ganharam um espaço adequado.
  • Medalha de Ouro no vôlei da NAE, pelo Daniel.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

By Maria Martha

Aos 70 anos, buscando prazer em nova atividade: colcha de retalhos, cuja venda é revertida em doação às obras do Centro Espírita Tabernáculo de Luz, Cidade Nova, Santo Antônio de Pádua - RJ


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ouvir a voz do coração

Que bom que o coração é independente e tem suas próprias razões! Claro que nosso cérebro está acima para comandar todo o sistema, mas não adianta, no campo do sentimento ele é apenas parceiro; não tem controle nem domínio. Sugere...
Ouvir o coração às vezes é arriscado, mas confesso que sempre que me guiei somente pela razão, me dei mal. Para mim, o segredo é desenvolver uma forte intuição, a partir de muita leitura (e boas, claro!), muita reflexão, constante observação do entorno e de si mesmo, realização do famoso exame de consciência de Santo Agostinho, oração e vigilância. A intuição reforçada é uma forte aliada do coração.
Hoje resolvi ouvir a voz do meu coração e fiquei feliz, muito feliz...
Desde domingo não conseguia parar de pensar naquele filhote infestado de carrapatos. Fico sem paz... O que posso fazer? Meu Deus dá-me uma luz... 
Aí o coração pediu para ir lá hoje, procurar o funcionário, levar carrapaticida para o ambiente e para o bichinho... E eu fui. Sozinha. Fui descendo os degraus e saudando os presentes com um "Bom dia!" E fui recebida com um caloroso "bom dia, minha jovem". E gostei do que vi. As baias estavam limpas, lavadas, os filhotes tinham sido banhados com um remédio. Ainda assim, quis pegar o bichinho para catar os parasitas. E, no meu colo, ele recebeu uma injeção do funcionário (segundo ele, "para reforçar"). Deixei um sabonete e pedi que banhasse o que está com sarna. Já tem mais de um mês que faço as visitas e não houve nenhuma melhora. Tão lindo o animal! Deixei o restante da ração doada pela Ana Clara (não consegui registrar, esqueci a câmera) e voltei para casa com aquele pote cheio de parasitas, mas com o coração repleto de paz... 
Acho que aquilo lá estava precisando de uma "sacudida". Muita coisa precisa ser feita, a começar pela mudança de local, mas aquela aura ruim já foi remexida. Com aqueles animais, existem as histórias que vieram com eles. Os que foram abandonados porque mordiam o pneu da motocicleta, porque ficaram cegos, porque tiveram sarna (mesmo que seu dono, sendo tão instruído, saiba que não é tão difícil assim cuidar de uma sarna), porque é fêmea... Tantos porquês... 
Para deixar marcada essa nova primavera em meu coração, achei um mimo para simbolizar. Coisas do acaso; ou da intuição.


Uma interpretação da sequência de Fibonacci

Trabalho realizado por Patrícia Cruz, Roberto Reis, Wellington, Yuri Trindade, Vinícius, Gisele Vidipó, alunos da turma 2001, nos idos de... não me lembro, precisarei pesquisar.

Fibonacci ou Leonardo de Pisa (1170-1250), um famoso matemático italiano, criou a sequência que leva seu nome a partir da observação do crescimento de uma população de coelhos. Os números descrevem a quantidade de casais em uma população de coelhos após n meses, partindo dos seguintes pressupostos:

1. No primeiro mês nasce somente um casal;
2. Casais amadurecem sexualmente após o segundo mês de vida;
3. Não há problemas genéticos no cruzamento consanguíneo;
4. Todos os meses, cada casal dá à luz a um novo casal;
5. Os coelhos nunca morrem;

Com essas condições, inicia-se a construção da sequência:
No 1º mês há apenas 1 casal de coelhos. Como a maturidade sexual dos coelhos dá-se somente a partir do segundo mês de vida, no mês seguinte continua havendo apenas 1 casal. No 3º mês teremos o nascimento de mais um casal, totalizando 2 casais. No 4º mês, com o nascimento de mais um casal, gerado pelo casal inicial, (visto que o segundo ainda não amadureceu sexualmente ) teremos 3 casais. No mês seguinte (5º), com nascimento de dois novos casais gerados pelo casal 1 e pelo casal 2, totalizam-se 5 casais.
Seguindo essa lógica e as condições estabelecidas previamente por Fibonacci temos a sequência:
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,...
Ela representa a quantidade de casais de coelhos mês a mês. Observando com mais cuidado, pode-se perceber que qualquer termo posterior dessa sequência é obtido adicionando os dois termos anteriores. Vejamos:
O 6º termo da sequência é 8. Somando os dois termos anteriores 5+3 =8.
Assim, 89 é o termo que virá após 55, pois 34+55=89.
Dessa forma, para determinar o próximo basta fazer 89 + 55 = 144, e assim por diante.

Por Marcelo Rigonatto
Especialista em Estatística e Modelagem Matemática.
Equipe Brasil Escola

A seguir, fotos do trabalho da equipe.









terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tabela de pisos

Tabela de pisos do magistério PÚBLICO MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA – RJ / 14% entre níveis e 14% ENTRE referências (QUINQUÊNIO)

(em vigor até setembro de 2014)

         Nível

Referência
A
CURSO NORMAL
B
GRADUAÇÃO
C
PÓS GRADUAÇÃO
D
MESTRADO/
DOUTORADO
1 [0-5[
760,02
866,42
987,72
1.126,00
2 [5-10[
866,42
987,72
1.126,00
1.283,64
3[10-15[
987,72
1.126,00
1.283,64
1.463,35
4[15-20[
1.126,00
1.283,64
1.463,35
1.668,22
5 [20-25[
1.283,64
1.463,35
1.668,22
1.901,77
6[25-30[
1.463,35
1.668,22
1.901,77
2.168,22
7[30-35]
1.668,22
1.901,77
2.168,22
2.471,54

Com o aumento previsto de 6% (em vigor a partir de 1° de outubro de 2014)

         Nível

Referência
A
CURSO NORMAL
B
GRADUAÇÃO
C
PÓS GRADUAÇÃO
D
MESTRADO/
DOUTORADO
1 [0-5[
805,62
918,40
1.046,98
1.193,56
2 [5-10[
918,40
1.046,98
1.193,56
1.360,66
3[10-15[
1.046,98
1.193,56
1.360,66
1.551,15
4[15-20[
1.193,56
1.360,66
1.551,15
1.768,31
5 [20-25[
1.360,66
1.551,15
1.768,31
2.015,87
6[25-30[
1.551,15
1.768,31
2.015,87
2.298,10
7[30-35]
1.768,31
2.015,87
2.298,10
2.619,83

domingo, 14 de setembro de 2014

"E ver a vida acontecer como um dia de domingo..."

Hoje, logo cedo, comentei:
- Minha razão diz que devo ir ao almoço de aniversário de 80 anos dos pais da minha amiga Joelma. Devo ir para prestigiar minhas amigas, vizinhas de longa data; fazer um passeio diferente, levar os rebentos, tirá-los dessa internet, dirigir até São José de Ubá. No entanto, meu coração diz que devíamos ir ao Canil levar o restante da ração e aproveitar para ver se encontramos com o funcionário, para conversarmos com ele sobre o filhote e ver se a prefeitura tem mandado ração suficiente. 
- Já fomos lá ontem, ouça sua razão. Foi a resposta que obtive.
Então, depois de prevenirmos o jantar com o delicioso frango assado no forno à lenha, feito pela Maria Eugênia, colocamos a fatiota e partimos. 

No pit stop do posto de gasolina, fizemos uma selfie:


O que mais amo fazer com meus filhos é dirigir, os três comigo, ouvindo música e cantando. Temos as nossas favoritas: I´ll remember you, Bohemian rhapsody, I say a little prayer for you, I can hear music, todas do Nando Reis, etc etc etc. Vou a 60 km/h, no máximo 80km/h, para saborear a magia desse momento. É muito bom ter a plena consciência de um momento feliz...





Together, forever, that's how it must be...
(juntos, para sempre, é assim que deve ser...)



Ouvir minha razão foi uma decisão acertada: o sorriso de acolhida da Neuzeni, o abraço da D. Neuza, o ambiente festivo trouxeram um afago ao coração. E, com os filhos em volta...  felicidade completa.
Acontece que, dirigindo de volta, o coração já começou a apertar... E se o funcionário não foi hoje? E se eles estão sem água? Sem ração? Hoje é domingo, sempre vou aos domingos...
Resolvi manifestar minha preocupação e, de imediato, consegui adeptos. Trocamos de indumentária e partimos com a ração rumo ao Canil (entenda-se depósito de moscas e cães).
Decisão acertadíssima: estavam sem água, sem comida... O funcionário não foi hoje.
Fico feliz em ter ouvido a voz do meu coração, mas meus olhos ficam cinza. Demoro voltar a enxergar colorido. Preciso de outras decisões. Então, para esta semana vou organizar um relatório das visitas para entregar na Vigilância Sanitária, uma cópia ao Secretário de Saúde e talvez a um veículo de comunicação.   
Perseverança, sempre! 








sábado, 13 de setembro de 2014

O pato de Jorge Amado

Na minha postagem Transcendência, fiz menção à história do pato, protagonizada por Jorge Amado e Zélia Gattai, que ela tão bem descreveu em Memorial do Amor. Conheci a história numa entrevista da própria Zélia com a jornalista Leda Nagle. Como a internet nos proporciona coisas incríveis, a encontrei publicada na revista Época e vou transcrevê-la aqui, para os que ainda não tiveram - ou querem rememorar - esse deleite.

O pato
Recordou-me há dias Auta Rosa — que, com seu marido, o artista plástico, Calasans Neto, nos acompanhou em andanças por esse mundo de Deus — a história do pato:
— Por onde é que anda aquele pato?
— Que pato, Auta? — eu já nem me lembrava do fato.
Rimos juntas ao reviver o caso: estávamos em Paris às vésperas do aniversário de Jorge. Pela manhã, antes de sair do hotel, olhando o monte de embrulhos a serem acomodados nas malas, eu lhe fiz um apelo:
— Por favor, Jorge, não vamos comprar mais nada, já compramos demais, nem sei onde acomodar tanta coisa. Lá em casa também já está tudo entupido de objetos, estantes e armários transbordando... Promete que não vai comprar mais nada?
Jorge riu:
— Está bem, minha pequenininha... A não ser que...
Diante de uma loja próxima ao nosso hotel, surgiu a tentação. Um pato preto, peito branco, listras claras à guisa de penas das asas, sobressaía entre outros objetos:
— Vejam só que pato mais lindo! — exclamou Jorge, encantado. — Sem este pato a minha vida não terá mais a mínima significação — suspirou —, já não posso viver sem ele.
Levantei o pato.
— É pesado como o quê! — disse eu, demonstrando sutilmente o meu desejo de que a peça não fosse comprada.
Jorge foi andando e eu o segui, morta de remorso, sentindo-me a própria megera repressora que limitava o marido, coitadinho, impedindo-o de realizar um desejo inocente.
Nessa mesma tarde, enquanto o 'coitadinho' tirava uma soneca depois do almoço, eu não resisti, corri à loja e comprei o pato. Escondi-o no quarto dos Calasans e só no dia do aniversário de Jorge o trouxe para o meu. Estendi ao aniversariante o presente, já desembrulhado para causar maior impacto:
— Parabéns, meu amor! Aqui está teu pato!
— Então, foi você, sua peste? — disse ele, rindo, ao me abraçar e beijar.
Sem que eu soubesse, Jorge voltara à loja para comprar o bendito pato, mas chegara tarde demais, já o haviam levado.
O herói desta história, já um pouco desbotado e esfolado pelo tempo, encontra-se entre os objetos de nossa coleção, no terraço.

Sobre a oração de Nossa Senhora Desatadora dos Nós

...confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos.

(poético, não?)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Porque é preciso saber esperar...


Então é assim, né? 
Mesmo diante das tempestades
 - ou de pequenas chuvas - 
é preciso manter a cor do otimismo no olhar... 
Se ainda não chegou
 é porque ainda não está na hora. 
Isso é fé 
ou apenas paliativo?
Às vezes as circunstâncias são mais fortes que nossa força de vontade
 e nosso constante otimismo...
Imagem do Google - crédito desconhecido

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Transcendência


Já disse outras vezes que algumas palavras, frases, encontram em nosso coração um lugar propício e ecoam, reverberando nas fibras da alma e efetuando realmente a mudança.

 Sempre acreditei que algumas palavras encontram eco em nós. Lemos ou ouvimos algo que bate em nosso coração e reverbera em nossa alma. E nos estremece. E aciona algum botão interior que promove a mudança. Deve ser alguma lei da Física, num dado instante, infinitesimal, em que as vibrações coincidem e se encaixam. Como engrenagens. Sutilmente.( http://dobrasdotempo.blogspot.com.br/2014/08/610-eco.html).

Também acredito que as palavras da língua materna são insuficientes para expressar com fidelidade nossos pensamentos e emoções. Os amantes da escrita precisam dominar, domar mesmo, essas caprichosas letrinhas...
Estou vivendo um momento de certa insatisfação. Desejo de mudança. Racionalmente, tudo está na mais perfeita ordem e os motivos para ser feliz, as bênçãos reconhecidas, são incontáveis. Acontece que nossas subjetividades nos escapam à razão. 
Aí, encontro uma frase que expressa, em parte, essa insatisfação:

"O discípulo de Jesus é aquele homem que já se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória" (Emmanuel - Vinha de Luz).

Atribuo aos meus 25 anos de magistério e ter ultrapassado a casa do 40, esse tédio das coisas que não mudam, apenas se arrastam; esses fogos fátuos que iludem, o cenário político desanimador, essas hipocrisias e máscaras que as pessoas criam para se protegerem e se dizerem felizes. Sou visceral. Não gosto de meio termo, paliativos; penso mais que minha mente pode suportar... E sofro. Não me considero discípula de Jesus, mas esforço-me por amá-LO, porque Seu Evangelho provocou eco em meu coração. Sim, se precisasse buscar uma única palavra para definir-me, eu escolheria: esforço.
Queria poder incluir também disciplina, realização, obstinação, fé, mas essas estão em estágio embrionário. São vacilantes... Ora me vejo calculando quanto poderei comprar de ração com aquele dinheiro que compraria uma sandália na promoção. E abro mão da sandália. Outras vezes, aquela bolsa vermelha, que nem está na promoção, se torna tão imprescindível quanto o pato de Jorge Amado. Ora vou para a cozinha, quantas vezes for preciso, para economizar no restaurante (entenda-se que cozinho por obrigação) e o faço com tanta dedicação que surpreendo a mim mesma. Outras vezes, preciso daquele mimo tanto quanto do ar que respiro... Ainda estou presa a dois senhores.
Isso também me entedia, me aborrece; essas inconsistências... Ou seriam inconstâncias? Olha aí as palavras e suas provocações.
E, de tanto pensar e observar, encontrei uma imagem, bem aqui na varanda dos fundos, que também pode retratar sentimentos:

Minha orquídea está quase eclodindo. Sua gestação tem levado dias...  E, todo dia, me ponho a observá-la. Em algum momento elas conseguirão se libertar e serão realmente flores. Por enquanto, são a promessa... Tanta coisa pode acontecer! Ontem me identifiquei com seu estado. Minhas asas estão assim, presas como suas pétalas. Não sei quanto tempo durará minha gestação - a transcendência; quantas vidas talvez... Só queria deixar registrado que se, às vezes, nos escapam as palavras, podemos encontrar nos retratos aquilo que o coração tanto deseja exprimir. 
Que tenhamos "olhos de ver"...

(Dedico aos 13 anos do 11 de setembro, à Mery, Lucilene e Márcio, que estiveram em minha mente enquanto eu escrevia)

terça-feira, 9 de setembro de 2014