terça-feira, 31 de outubro de 2023

Medalha de Mérito Educacional em fotos!





















Memorial Alessandra Barros Cretton

Memorial Alessandra Barros Cretton (por ela mesma...)

Medalha de Mérito Educacional Profª Maria Thereza Caldas Vellasco - 6ª edição – 2023


Agora eu sei... A vida é um ciclo!


Uma meta começa como uma semente...


Nasci na zona rural do município de Santo Antônio de Pádua em 25 de outubro de 1970, com pai carpinteiro e lavrador, e mãe costureira. Estudei em escola pública até a 4ª série na comunidade em que residia. Minha chegada à escola foi muito positiva e tenho certeza que esse foi um dos motivos pelo meu amor aos estudos. Aos 4 anos estava sendo alfabetizada pela minha irmã (que já tinha 10 anos) e o interesse pela leitura era muito grande. Minha mãe, então, pediu à diretora, Dona Adelaide, se eu poderia frequentar a escola como ouvinte. Era agosto de 1975. A diretora consentiu e quando cheguei para minha primeira aula, ela tomou-me pela mão, conduziu-me pela escola apresentando as salas. No final, perguntou em qual sala eu gostaria de ficar  (imagino que tenha pensado que eu desejasse ficar com minha irmã, na 4ª série). Muito firme respondi que queria ficar com a Dona Gracinha porque ela tinha carimbos. Assim, fui acolhida ao mundo letrado. Dona Gracinha era professora da 2ª série, mas seu amor e interesse por mim (e o meu por ela) foram fundamentais.

Por morar na zona rural, não ter vizinhos da minha idade, não ter luz elétrica e minha irmã já cursar a 5ª série na cidade, minha brincadeira preferida era a aulinha. Colocava todas as bonecas sentadas nas cadeiras, passava o exercício na porta (que servia de quadro-negro), copiava o exercício em folhas para as bonecas, resolvia com a preocupação de diferenciar letras e respostas, recolhia, corrigia com direito a estrelinha e batutinha, e me sentia uma verdadeira professora. Creio que aí lançou-se a semente da minha vida profissional.

O estudo é o preparo para a semeadura, o trato do solo...

Desde muito pequena eu sabia o valor do estudo e tinha certeza que ele me tiraria da escuridão (hoje sei que essa escuridão era literal, mas metafórica também).

Da 5ª série até concluir o Curso Pedagógico, em 1987, estudei no Colégio Cenecista Caribé da Rocha, como bolsista. Ainda em 87, mais precisamente em outubro, comecei a trabalhar na Creche-Escola Vovô Henrique, como professora da Educação Infantil. Um ótimo começo. Estava terminando o que hoje é o Curso de Formação de Professores e uma porta se abria para que eu pudesse colocar em prática os valores e conceitos aprendidos. Trabalhei até abril de 1989.

É no dia a dia que acontece a germinação...

Em 1988 consegui sair da escuridão da zona rural (embora a luz elétrica já tivesse chegado lá) e com minha irmã fui morar em Pádua. Durante todo o ano fiz curso de extensão na UFF e preparei-me para o vestibular. Em 1989 ingressei no curso regular de Licenciatura Plena em Matemática, que a UFF mantém em Pádua.

Também em 89 prestei concurso público para o magistério municipal, no Governo Renato Padilha. Em 20 de junho eu assumia a E.M. Profº Honório Silvestre, zona rural, classe multisseriada.

Envolvida pelas conquistas e conhecimentos que surgiam através da faculdade, dentre eles o estudo de Carl Rogers, eu anotava as experiências com meus alunos, registrava suas conquistas e me fascinava ao perceber a descoberta da leitura e escrita. Trabalhei na Honório Silvestre até o final do ano letivo.

Em 1990, através de concurso de remoção fui trabalhar na E.M. Clarindo de Barros. Em dois meses eram 22 crianças, a maioria da Educação Infantil, a encher de alegria aquela escola.

Ainda neste ano prestei concurso para o magistério público estadual, para o município de Cambuci, visto que em Pádua não havia vagas por causa da municipalização. Fui aprovada e em 15 de agosto de 1990 fui trabalhar na E.E. São José, distrito de Monte Verde, a uma distância de 1h30min de Pádua.

Neste mesmo mês houve outro concurso de remoção na Rede Municipal e eu consegui uma vaga na Equipe de Implementação da SMEC. Era preciso dar um plantão semanal na Secretaria e visitar um grupo de 10 escolas a cada quinzena. Nossa Secretária, à época, era a querida professora Lenize Marconi.

De 1990 a 1992 minha vida foi uma loucura. De madrugada saía para a escola em Cambuci, à tarde ficava em função da SMEC e à noite, faculdade.

Em meio a isso as palestras, seminários, cursos, adubam...

Com minha matrícula do estado fiz concurso de remoção para a E.E. Campo Grande, no município de Cambuci, distrito São José de Ubá. Depois consegui amparo especial para ficar lotada em Pádua.

1993 – Agora preciso fazer uma menção mais honrosa a este ano! A partir dele minha vida profissional ficou mais arrumada.

Com minha matrícula do Estado fiquei lotada no C.E. Alm. Barão de Teffé e exerci a docência até 2015, como professora das séries iniciais e depois professora de Matemática para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Foram 23 anos como “baronesa”. Para a implantação do Ensino Médio na escola, em 2001, havia necessidade que um professor assinasse o projeto e eu, na época, era a segunda professora mais antiga de Matemática (depois da querida Heloísa Miranda).

Com novo governo municipal, um novo trabalho iniciou-se para mim: coordenar grupos de estudos, projetos, formação continuada de professores. 

Em dezembro de 93, terminei a faculdade de Matemática.

Era o florescer que aguardava frutos sazonados nos anos que estavam por vir...

Muitas outras atividades foram realizadas: além dos inúmeros projetos pedagógicos que coordenava, visitava periodicamente as escolas, realizava os Conselhos de Classe.

Em 1995, realizamos o 1º processo de Avaliação Externa para os alunos da 4ª série do Ensino Fundamental de toda a Rede Municipal.

Em 1996, o trabalho na equipe de implementação municipal foi muito produtivo. Coordenei os módulos de “Ética e Cidadania” e “Matemática do Cotidiano” no Curso de Aperfeiçoamento Rumo à Qualidade Total, que teve duração de 72 horas. Ainda em 1996 tive minha primeira filha: Marina!

Em 1998 atuei na coordenação do Projeto "Criando Laços", um trabalho de interdisciplinaridade que envolveu toda a Rede Municipal numa belíssima culminância em 20 de julho - Dia do Amigo. Esse projeto surgiu de uma linda experiência vivida com uma turma de 4ª série lá no Barão de Teffé, mas, a história ficaria muito longa... Foi ainda em 1998 que tive meu segundo filho: Daniel.

Em 1999, com mudanças na Secretaria Municipal de Educação, foi criado o Departamento Pedagógico e fui nomeada Diretora Pedagógica, atuando até dezembro de 2000. Foi um trabalho muito gratificante para mim. A equipe foi reestruturada, elaboramos um Projeto Pedagógico do Departamento e todas as escolas fizeram seus Projetos Políticos Pedagógicos, que chamamos de Projeto de Escola. Desse período, mais dois projetos foram destaque: "Quem lê, viaja" que durou todo o ano letivo e que, em poucas palavras, consistiu em malas de livros que viajaram pelas escolas da rede municipal, trocando informações e correspondências das diversas localidades e realidades do nosso município e "Brasil 500 anos na Praça", envolvendo toda a rede de ensino pública e privada, com uma gincana cultural. Vale ressaltar que o projeto "Quem lê, viaja”, teve continuidade nos anos seguintes e deu ao prefeito Luís Fernando Padilha Leite, em 2004, o título de "Prefeito Amigo da Criança", conferido pelo Governo Federal.

Logo depois começaram a chegar os Programas do Ministério da Educação e, neste quesito, Pádua sempre esteve à frente, destacando-se no Noroeste Fluminense. O primeiro deles foi o “Parâmetros em Ação”, Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado, cujo objetivo era estudar os PCN´s . 

A equipe foi contratada para repassar o programa no município de Itaocara e então tivemos a oportunidade de conhecer outra realidade e, claro, muito aprender. Em 2000, tive meu terceiro filho: Renan.

2001 surge. Em minha agenda estava escrito: new year, new millenium, new century. Novas turmas no C.E. Almirante Barão de Teffé. Nova Secretária Municipal de Educação: a professora Vera Lúcia Kezen Camilo Jorge, com quem tive a honra de trabalhar por 12 anos! Confesso que tive que aprender a compreender e amar seu jeito de liderar, mas, em 12 anos isso foi possível e, por fim, eu tinha uma grande amiga! Nosso trabalho foi dividido atendendo aos Programas do MEC. Fiquei coordenando a Educação Infantil e Alfabetização, já que um novo programa foi implantado: o PROFA (Programa de Formação dos Alfabetizadores). Em março de 2001 recebi um convite para dirigir a Creche Municipal Djanira Quintal de Oliveira, inaugurada pelo então governador Anthony Garotinho. Aceitei o desafio... Minhas vivências (lá atrás) na Creche Vovô Henrique foram muito importantes nessa função de diretora. Fiquei na direção da Creche até outubro de 2002, quando surgiu um novo convite: atuar como tutora de Pós-Graduação, função que exerci nos anos seguintes nas Especializações de Educação Infantil, Psicopegagogia, Gestão Escolar e Educação Inclusiva. Novamente volto a frisar que Pádua sempre abraçou as ideias inovadoras e essa Pós-Graduação semi-presencial era um modelo que começava a se despontar no cenário nacional.

Nesse mesmo período participei de um processo seletivo para trabalhar no Instituto Superior de Educação de Santo Antônio de Pádua - primeira vez que tive que escrever um memorial - e em maio de 2002 fui contratada para trabalhar como docente nas disciplinas Métodos e Técnicas de Matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental e Estrutura da Creche e da Pré-Escola. Trabalhei até 31 de dezembro de 2004.

Frutos maduros já podem ser colhidos...

De 2002 para cá muita coisa aconteceu: fiz Pós-Graduação em Docência Superior na Fundação São José, em Itaperuna; participei de jornadas e cursos de atualização em diversas localidades, participei de um curso de Educação Fiscal; fiz uma outra Pós-Graduação, em Educação Infantil. Com formação em Ciências Exatas, tenho uma tendência em querer explicações lógicas para tudo. Esse outro lado, mais pedagógico, me proporcionou um equilíbrio nas minhas observações. Ainda em 2004 participei do Ciclo de Estudos da Fundação Darcy Ribeiro, promovido pela rede estadual. A carga horária foi bem extensa e tive a oportunidade de aprender muito sobre a interdisciplinaridade.

Em 2005 fui aprovada no Concurso para Professor I - Matemática, mas não fui escolher a vaga, porque na época o Estado não incorporava as vantagens (triênios, quinquênios) e eu perderia muito dinheiro. Não poderia recomeçar do zero naquela altura da vida, com 3 filhos pequenos...

A partir do resultado do Provão Municipal promovido pela Secretaria Municipal de Educação no ano de 2004, elaborei um programa de formação continuada a ser implementado em 2005 e, com aprovação da secretária, iniciei o Ciclo de Estudos do Professor de Matemática, com encontros quinzenais. Esse Ciclo durou até 2011 e rendeu muitos frutos: Pádua ficou entre os 10 melhores municípios no Prêmio Inovação em Gestão Educacional, de 2006. A Secretaria de Educação inscreveu o projeto “Jogos e Atividades Matemáticas nas Escolas da Rede Pública Municipal” no Prêmio promovido pelo MEC. A equipe do MEC esteve “in loco” para comprovar as evidências do projeto e ele passou a fazer parte do Laboratório de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional. Por conta disso, em 2008, estivemos em Brasília no Fórum Extraordinário de Dirigentes Municipais de Educação, para relato dessa experiência. Nesse mesmo Fórum o município de Santo Antônio de Pádua, ali representado pela Profª Vera, recebeu uma homenagem como um dos 37 municípios do Brasil que garantia o direito de aprender. A pesquisa realizada pelo UNICEF comprovava a qualidade da educação oferecida às crianças e jovens na rede municipal, elencando diversos fatores quantitativos e qualitativos que fundamentavam os resultados. Tal experiência foi compilada no livro Redes de Aprendizagem – Boas práticas de 37 municípios que garantem o direito de aprender.

Como uma ação puxa outra, os resultados não pararam por aí. O Programa Globo Educação, iniciativa da Rede Globo e do Canal Futura, exibiu no dia 11 de julho de 2009, a experiência bem sucedida que a Escola Municipal Viva vinha realizando em relação às práticas inovadoras no ensino da Matemática, com utilização de jogos diversos, atividades desafiadoras e a prática do xadrez no espaço escolar. Em 2009, estávamos coordenando o Programa Gestar, em parceria com o MEC. Nesse mesmo período meus 3 filhos eram alunos da Escola Municipal Viva.

Ainda em 2005 tive a oportunidade de fazer contatos com o SESI/SENAI/FIRJAN de Itaperuna e trabalhei em diversos cursos técnicos promovidos por esta entidade no município de Santo Antônio de Pádua. E foi ainda em 2005 que participei de um processo seletivo na Universidade Federal de Juiz de Fora – a UFJF, para ser tutora do curso de Pós-Graduação para diretores escolares – o Progestão. Foi uma das mais enriquecedoras experiências na minha vida profissional. Habituada com os encontros itinerantes para reunião pedagógica e Conselho de Classe nas escolas da rede municipal, levei essa proposta para a Universidade (que causou surpresa e desconfiança, a princípio). O objetivo era fazer o mesmo nos encontros presenciais, ou seja, a cada vez que precisássemos nos reunir, uma escola participante seria a anfitriã. Foi um SUCESSO! Os diretores se envolveram cada vez mais nos estudos, uma rica troca de experiências, sem falar dos almoços maravilhosos (em Boa Nova fomos recebidos com leitoa assada pelo então diretor Cilimar!).

Preciso, ainda que rapidamente, fazer uma menção à OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática para as escolas públicas. Pádua sempre foi destaque! Até o último registro que eu consegui publicar, em 2013, desde a 1ª edição em 2005, Pádua conquistou 186 Menções Honrosas, 16 Medalhas entre ouro, prata e bronze, sendo o 1° município da região norte e noroeste fluminense a conquistar a Medalha de Ouro com o aluno Daniel Cretton, em 2010, pela Escola Viva. Sim, o mesmo Daniel que nasceu lá em 1998, logo depois do Projeto Criando Laços. Estamos em 2023, creio que esses números devem ter aumentado significativamente.

De 03 de fevereiro de 2017 a 28 de fevereiro de 2023, estive à frente do Conselho Municipal de Educação, na função de Secretária. Em 2016 o Ministério Público exigiu da Secretaria ajustes no Conselho, e a então secretária Cristina Souza pediu-nos para reorganizar as atividades, reuniões e documentos, o que conseguimos cumprir, com o mesmo zelo e carinho dos idos de 1989. Relatórios semestrais eram enviados ao MP com as Atas de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias, Resoluções, Pareceres, Editais, Deliberações, Notas Técnicas, enfim, tudo devidamente documentado, publicado e arquivado. 

Com a minha matrícula do estado, sempre estive na função docente, encerrando a carreira em 10 de fevereiro de 2021 como professora de Matemática no CEJA - Centro de Estudos de Jovens e Adultos. Foram mais de 30 anos na sala de aula, em todas as modalidades e segmentos, passando, inclusive, por uma pequena (e rica) experiência na rede particular. Quanta gratidão!

Em 1° de março de 2023 encerrei minha passagem pela rede municipal, depois de 33 anos, 8 meses e 8 dias! 

Dentro do fruto, novas sementes...

Para os tempos atuais, aposentar-se aos 50, 52 anos é parar muito jovem. Mas há que se considerar que eu comecei a trabalhar aos 16 anos lá na Creche e aos 18 anos eu já contribuía para a Previdência. Eu sempre disse que 34 anos é muuuuito tempo! A gente cansa e precisa abrir espaços para novas sementes. 

Foi então que em 2022 matriculei-me na segunda graduação – Psicologia, na FASAP. Hoje, cursando o 4° período, sinto-me a mesma menina da estrada de chão, carregando na mochila o peso dos livros e dos sonhos. Foi o tempo em que fui mais leve e feliz. Outro dia minha amiga Denisy me disse exatamente isso: tem algo diferente com você, está leve... feliz... Eu respondi: voltei a estudar! 

Voltei a ser semente.




Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de outubro.

Outubro é o meu mês, então, vamos começar agradecendo pelas 53 voltas nesta nova encarnação! 

Gratidão também:

* pelo café da manhã com meus pais e minha irmã, no dia do meu aniversário.

* pelo jantar no Planalto com a Janaina, também para comemorar o niver.

* as videochamadas dos filhotes.

* as mensagens dos amigos; o bentô das amigas da faculdade.

* os trabalhos sobre Outubro Rosa! Arrasamos!!!! Na sala de aula, com depoimento da Ana Isabel; na apresentação do CERGA e também no Colégio Militar.

* Daniel de férias foi conhecer o Caribe Colombiano, passou por Cartagena, e ainda teve uma sobrinha para Alto Paraíso de Goiás, nas Chapadas. (Moleque criado a leite de cabra).

* Marina aportou no solar.

* Elisa começou a trabalhar como auxiliar técnica de dentista.

* O São Francisco foi para o Designer Artesão para reparo na cabeça e está de volta ao Solar em perfeito estado. Lindamente!!! Isso me fez feliz!

* #17 AEPH - Palestra: A ingratidão dos filhos e os laços de família.

* Estagio ok, ESDE ok, flores... Muitas flores (outubro é primavera!), vida que segue...

* Para encerrar outubro, a Medalha de Mérito Educacional Prof Thereza Caldas. Medalha n° 23/2023.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Outubro Rosa em dose tripla

Na disciplina de Extensão Integrada IV, do curso de Psicologia, da FASAP, nossa equipe foi sorteada com o tema Outubro Rosa. 

E nós demos um show:

* Na sala de aula, com apresentação do trabalho e depoimento da querida Ana Isabel.

* No CERGA, um dia depois do meu aniversário, com direito a foto com bentô e as amigas queridas (e um dog que fez questão de sair na foto).

* No Colégio Cívico Militar. 

Nota 100!











quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Alessandra faz 53!

Todo aniversário é motivo para comemorar e agradecer. Do jeito que estiver... Do jeito que der... Veja, é um único dia em 365... E depois, temos que aguardar outros 364 dias, vivendo...