- Nosso pedreiro (e amigo) Zé da Paz foi o enviado de Deus para me apresentar a Trançagem (ou Tanchagem). Uma folhinha milagrosa que curou minha gastrite e outras "ites" que eu estava sentindo.
- Daniel fez 20!!!!
- Retorno das aulas na UFV para Marina e Daniel e ele começou no estágio remunerado no Hotel do Centro de Ensino e Extensão da UFV.
- Novena. Gratidão.
- Marina linda e forte no estágio.
- Completei 28 anos no magistério público estadual.
- Enfim a obra do quartinho/trapiche/tulha/paiol/backroom/edícula foi concluída. Lindo! Muito capricho do Zé e Wallace.
- Andréa Eiras como Secretária Municipal de Educação. Aos poucos as coisas vão sendo retomadas. Tivemos o festival do folclore dia 25 de agosto (um sucesso) e os enquadramentos de abril de 2017 foram pagos neste contracheque.
- O solar ganhou um lindo quadro da minha tia Glória. Muito especial porque foi pintado por ela mesma. Lindo!
- Revisão do marcapasso da mamãe, com Dr. Marcelo Maia. Tudo ok!
- Mamãe transformou uma manta em um lindo roupão para mim e outro para Marina (escrevi aqui no blog). O meu ela fez em julho e o da Marininha em agosto; deixei para colocar tudo junto na lista...
- Manhãs de terça a sexta em casa. Tranquilidade, oração, refazimento, aconchego, comida fresca. Muuuito bom.
- 10 anos de Culto do Evangelho no Lar (nessa nova fase, com as crianças).
- A Congea continua florescendo lindamente... divinamente. Louvado sejas, Senhor!
- A sala de TV com o painel e o aparador (agora sim, completo).
- Nosso Chico (o majestoso gato preto) devidamente castrado.
- O lavabo da área de serviço todo arrumado (salve salve o quartinho que trouxe a ordem das coisas).
- Nossa amiga Claudinha adquiriu a colcha de crochê para pagar a castração da Mel. Quando for entregue farei uma menção especial aqui no blog.
- Vida (muito boa) que segue.
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Motivos para agradecer e ser feliz - a lista de agosto
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
(Pessoa)
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
(Pessoa)
Quando eu acho que vou sossegar... Cá estou com a cabeça fervilhando de planos, desejando listas intermináveis, traçando metas, marcando reuniões, envolvendo-me... novamente.
domingo, 26 de agosto de 2018
10 anos de Culto no Lar!
Há 10 anos recebendo Jesus em nosso lar, na companhia de Marina, Daniel e Renan. Muitos encontros juntos... Alguns domingos com apenas um, outros com dois, poucos sozinha.
Desde a adolescência aprendi a importância de criar um dia e um horário para ler e refletir o Evangelho de Jesus. Orar, agradecer, pedir... No início, escolhi quinta-feira, às 9 horas da manhã (eu estudava à tarde). Mais tarde, já morando com minha irmã, escolhemos domingo, às 18 horas. Recebemos muitos amigos em nosso pequeno apartamento na Avenida Souza; alguns tiveram o primeiro contato com a Doutrina Espírita em nosso Culto.
Com as mudanças da vida, interrompemos o hábito, que, em verdade, foi substituído por canções de ninar (todas espíritas), histórias antes de dormir (ah, que lembrança boa aquelas do Smilinguido, do livro Uma história por dia), orações. Quando eles (os três) já tinham condições de manter a concentração em todas as etapas do Culto, retomamos a atividade e passados 10 anos, pedimos a Jesus que nos ampare na luta diária e nos ajude a prosseguir recebendo-o em nossos corações até o últimos dias. Que nosso lema seja: "Senhor, ajuda-nos a ajudar. Quero ser uma pessoa boa todos os dias". Que assim seja!
sábado, 25 de agosto de 2018
Enfim, obra concluída!
De 23 de julho a 24 de agosto, o quartinho/paiol/tulha/trapiche/backroom/edícula esteve em obra. Muito bom ver um projeto "brotar" do chão, materializando uma ideia, pelas mãos operosas de um bom profissional. Todo dia um pouquinho... Eis alguns registros do poder de construção do tempo:
Aguardando as esquadrias e pintura.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
O tempo da primavera
O tempo da primavera é diferente do nosso tempo...
Primavera em agosto?
Sim... Primavera desde julho.
Primavera em agosto?
Sim... Primavera desde julho.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
"O avesso das coisas".
O título desse post remete-se a Carlos Drumond de Andrade, cujo livro de aforismos tem como apresentação - do próprio autor - a seguinte reflexão: "assim como os antigos moralistas escreviam máximas, deu-me vontade de escrever o que se poderia chamar de mínimas, ou seja, alguma coisa que, ajustada às limitações do meu engenho, traduzisse um tipo de experiência vivida, que não chega a alcançar a sabedoria mas que, de qualquer modo, é resultado de viver.
...................................................................................
A narrativa seguinte, costurada por frases, é resultado do viver, ajustada às limitações de meu engenho literário. Traduz uma experiência vivida e é uma mínima leitura deleite. Como trata de uma manta que virou roupão, justifica o título.
......................................................................................
Férias de julho...
Lojas Leader
Manta infanto-juvenil com estampa de dinossauros...
Hum...tem também com estampa do céu carregadinho de estrelas, planetas, foguetes...
Qual escolher?
Tão lindinhas...
Mas os dinossauros tem um sentido especial.
"Alessandra, o que você vai fazer com uma manta infanto-juvenil? Mal cobre o pé..."
Um roupão, claro!
......................................................................................
Na quinta é aniversário do filho. Todos vão para o sítio...
Mãe, olha o que eu trouxe? Faz um roupão para mim? Pode ser na medida do seu...
......................................................................................
Domingo.
Domingo é dia de almoço no sítio com a família.
O roupão já está pronto!
Mãe, você não é fácil... Quando gosta da ideia faz rapidinho...
E Marina (recém-chegada de viagem e sem saber de nada disso) fica doida no roupão.
"Ah, quero também". "Faz um para mim, vó". "Eu amei". "Amei demais."
E ela, que nunca pede, nunca insiste... resolve cair na insistência... E comove, e mobiliza todo mundo.
.......................................................................................
Segunda-feira.
De novo na Leader.
"Não tem mais... Vai chegar um caminhão de mercadorias na quarta... Talvez venha."
.......................................................................................
Quarta-feira. "Não veio..."
Snif!
Uma procura em outras lojas, talvez algo parecido...
Nada!
.......................................................................................
Mas, como dizia minha avó, quem tem amigo não morre pagão.
De volta na Leader.
O gerente?
Leonardo, irmão de uma amiga, conterrâneo de solo paduano.
Meu amigo, não teria na Leader de Itaperuna?
"Posso verificar agora. (tic-tac, tic-tac) Tem sim, recebi a confirmação pelo WhatsApp. Compre um cartão-presente no valor, que trago amanhã para você. Moro em Itaperuna."
.........................................................................................
Que bichinha de sorte essa Marina.
O que não fazem as mães?
Movem mundos e fundos...
No dia seguinte... Eis a manta azul com a abóbada celeste.
.........................................................................................
O que não fazem as avós?
Realizam os desejos (ao pé da letra) dos netos; neste caso, da neta.
Mãe, podia ter ficado maior...
"Ela pediu assim, disse que queria curto".
Não adianta torcer nariz.
Daniel, com seu senso de humor, finaliza a história:
"Marina, mamãe mandou você dobrar seu guardanapo."
........................................................................................
Isso é memorial! Já entrou nas Dobras do Tempo.
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A narrativa seguinte, costurada por frases, é resultado do viver, ajustada às limitações de meu engenho literário. Traduz uma experiência vivida e é uma mínima leitura deleite. Como trata de uma manta que virou roupão, justifica o título.
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Férias de julho...
Lojas Leader
Manta infanto-juvenil com estampa de dinossauros...
Hum...tem também com estampa do céu carregadinho de estrelas, planetas, foguetes...
Qual escolher?
Tão lindinhas...
Mas os dinossauros tem um sentido especial.
"Alessandra, o que você vai fazer com uma manta infanto-juvenil? Mal cobre o pé..."
Um roupão, claro!
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Na quinta é aniversário do filho. Todos vão para o sítio...
Mãe, olha o que eu trouxe? Faz um roupão para mim? Pode ser na medida do seu...
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Domingo.
Domingo é dia de almoço no sítio com a família.
O roupão já está pronto!
Mãe, você não é fácil... Quando gosta da ideia faz rapidinho...
E Marina (recém-chegada de viagem e sem saber de nada disso) fica doida no roupão.
"Ah, quero também". "Faz um para mim, vó". "Eu amei". "Amei demais."
E ela, que nunca pede, nunca insiste... resolve cair na insistência... E comove, e mobiliza todo mundo.
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Segunda-feira.
De novo na Leader.
"Não tem mais... Vai chegar um caminhão de mercadorias na quarta... Talvez venha."
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Quarta-feira. "Não veio..."
Snif!
Uma procura em outras lojas, talvez algo parecido...
Nada!
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Mas, como dizia minha avó, quem tem amigo não morre pagão.
De volta na Leader.
O gerente?
Leonardo, irmão de uma amiga, conterrâneo de solo paduano.
Meu amigo, não teria na Leader de Itaperuna?
"Posso verificar agora. (tic-tac, tic-tac) Tem sim, recebi a confirmação pelo WhatsApp. Compre um cartão-presente no valor, que trago amanhã para você. Moro em Itaperuna."
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Que bichinha de sorte essa Marina.
O que não fazem as mães?
Movem mundos e fundos...
No dia seguinte... Eis a manta azul com a abóbada celeste.
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O que não fazem as avós?
Realizam os desejos (ao pé da letra) dos netos; neste caso, da neta.
Mãe, podia ter ficado maior...
"Ela pediu assim, disse que queria curto".
Não adianta torcer nariz.
Daniel, com seu senso de humor, finaliza a história:
"Marina, mamãe mandou você dobrar seu guardanapo."
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Isso é memorial! Já entrou nas Dobras do Tempo.
Quase um mês depois, as fotos...
O registro no blog.
E a pergunta da avó: "Marina já foi na padaria de manhã com o roupão?"
Ãh?...
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
28 anos!
Neste 15 de agosto completo 28 anos no magistério público estadual...
E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar a escuridão
E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo
https://youtu.be/XWksMoRbyxM
Imagem da Web |
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar a escuridão
E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo
https://youtu.be/XWksMoRbyxM
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
"Esse vestido também tem historinha, Eleane!"
Andar à pé pelas ruas, ainda que seja às pressas para o trabalho, nos proporciona olhar as vitrines - e acredito que os lojistas contam muito com isso...
Em uma dessas passadas rápidas em frente à uma loja, nos idos de 2015, deparei-me com um modelo longo, com estampas de rosas e diferentes texturas de tecido, bem do jeito que eu gosto. Como sabia que o tamanho não seria compatível com o meu manequim, segui a caminhada imaginando o que eu poderia fazer com aquele tecido maravilhoso... Aproveitar somente a saia? Desmanchar tudo e fazer um novo modelo? Minha mãe é uma exímia costureira e tem o dom de transformar minhas ideias em realidade. Ainda muito pequenina eu escolhia os feitios (idealizava mesmo) e ela concretizava (acho que estivemos juntas em outra encarnação fazendo isso, tamanha nossa sintonia).
Como não se tratava de uma loja com padrão popular, achei que deveria custar muito caro e que todas aquelas ideias não passavam de mero capricho. Mas, na volta para casa resolvi entrar na boutique e, para minha surpresa outros modelos mais belos - da mesma marca - estavam nos cabides. Um vestido, em especial, encheu-me os olhos e aguçou o desejo da transformação: curto, com bordado (amo bordados!) e a estampa maravilhosa. Marca: Intuição. Tamanho: um M que parecia P. Indaguei o preço. A vendedora respondeu à minha pergunta emendando que naquele modelo não tinha tamanho G, mas que poderia me mostrar outros. Muito resoluta, respondi que era M mesmo e talvez ficasse até grande. Pedi que embrulhasse para presente, paguei e fui para casa feliz com meu desafio.
Na próxima ida à casa de mamãe, levei minha aquisição e disse: "mãe, trouxe um desafio para a senhora - colocar Pádua dentro de Baltazar". Parênteses: (Baltazar é um pequeno distrito do município de Santo Antônio de Pádua, cuja cidade sede é Pádua). Ela riu muito e "comprou" a ideia; então tratamos de idealizar o novo modelo. Como gosto de longos, ela sugeriu camadas com diferentes tecidos na saia. O passo seguinte foi conseguir padrões que combinassem, o que foi bem difícil, por ser estampa exclusiva. Depois de 6 meses e de rodar diversas lojas da região (gosto muito da Braseiro, em Itaperuna), conseguimos um crepe e uma renda que combinavam. Foi a vez das mãos operosas e do capricho ímpar entrar em ação. O resultado é esse lindo vestido que usei na formatura do Daniel, na EPCAR, em dezembro de 2016.
Encantada com a marca Intuição, tratei de investigar o site e se tinham loja virtual. Para minha alegria descobri que faziam tamanhos maiores e, no inverno de 2017 fiz nova aquisição: um longo exclusivo, maravilhoso. Fiz a compra on-line e quando chegou percebi que a blusa era toda em renda transparente com uma espécie de combinação para usar por baixo. Não me senti muito confortável no modelo e novamente levei para minha mãe fazer as mudanças necessárias. Ela sugeriu separar a saia da blusa. Fez as adequações e o resultado ficou lindo.
Na noite de autógrafos da D. Vera Kezen usei o modelo completo (já tinha usado a saia em outra ocasião especial, mas com uma blusa preta). Confesso que é impossível não atrair olhares com uma estampa tão linda. Em dado momento, minha eterna professora Eleane (conhecedora de minhas histórias) chegou perto de mim e disse: "seu vestido está maravilhoso... aposto que tem historinha". "Sim, Eleane, esse vestido também tem historinha!". "Depois eu conto lá no blog."
Na verdade, escrever sobre isso é mais uma forma de homenagear minha querida mãe. Ela ama fazer transformações com as roupas (já escrevi sobre isso aqui) e "embarca" nas minhas ideias malucas. Isso é memorial.
Na noite de autógrafos da D. Vera Kezen usei o modelo completo (já tinha usado a saia em outra ocasião especial, mas com uma blusa preta). Confesso que é impossível não atrair olhares com uma estampa tão linda. Em dado momento, minha eterna professora Eleane (conhecedora de minhas histórias) chegou perto de mim e disse: "seu vestido está maravilhoso... aposto que tem historinha". "Sim, Eleane, esse vestido também tem historinha!". "Depois eu conto lá no blog."
Na verdade, escrever sobre isso é mais uma forma de homenagear minha querida mãe. Ela ama fazer transformações com as roupas (já escrevi sobre isso aqui) e "embarca" nas minhas ideias malucas. Isso é memorial.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Daniel faz 20!
Nosso Tonton chegou aos 20 anos! E teve almoço na casa da vovó, teve presente e tudo o que ele gosta: strogonoff de frango, angu com carne moída, pavê, torta de amendoim e bolo de chocolate.
Porque a vida é para ser celebrada e as pequenas alegrias cultivadas no jardim do coração - o guardião das nossas memórias.
sábado, 4 de agosto de 2018
Em estado de oração
Tenho tentado manter uma atitude de oração, diariamente. Confesso que não é fácil. Gosto de ficar sozinha, ler uma mensagem em voz alta e também orar em voz alta; sentada. Mas, com a casa sempre cheia, fica difícil esse recolhimento. Aí tento conciliar a oração nas madrugadas insones, quando a dor e a queimação no estômago me acordam. Digo para mim mesma que Deus ouve nossos mais íntimos pensamentos e entende nossos sentimentos, onde estivermos, como estivermos... (O que seria dos náufragos, dos acamados, encarcerados... se não fosse assim?). Deus é um Pai de Infinita Misericórdia. Mas eu sou São Tomé! Oro e busco as provas da minha oração. Certa vez li que nas horas de aperto Madre Tereza fazia uma pequena oração: "Maria, mãe de Jesus, seja uma mãe para mim agora..." Só isso! Uma única frase. Uma força de fé. E basta. Usei esse recurso em um fim de tarde chuvosa, dirigindo... E bastou.
Emmanuel, autor a quem recorro diariamente em minhas leituras, ofertou-nos uma reflexão oportuna sobre a oração, cujo título é Atenção e Oração, que transcrevo a seguir:
Oraste, pediste. Desfaze-te, porém, de quaisquer inquietações e asserena- te para recolher as respostas da Divina Providência. Desnecessário aguardar demonstrações espetaculosas para que te certifiques quanto às indicações do Alto.
Qual ocorre ao Sol que não precisa descer ao campo para atender ao talo de erva que lhe roga calor, de vez que lhe basta, para isso, a mobilização dos próprios raios, Deus conta com milhões de mensageiros que Lhe executam os Excelsos Desígnios. Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de alguma coisa, doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.
Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho, a frase orientadora ou a palavra de bênção te alcançarão a alma, no verbo de um amigo, na página de um livro, numa nota singela de imprensa e até mesmo num simples cartaz que te cruze o caminho. Mais que isso. As respostas do Senhor, às tuas necessidades e petições, muitas vezes te buscam através dos próprios sentimentos a te subirem do coração ao cérebro ou dos próprios raciocínios e a descerem do cérebro ao coração. Deus responde sempre seja pelas vozes da estrada, pela pregação ou pelo esclarecimento da tua casa de fé, no diálogo com a pessoa que se te afigura providencial para a troca de confidências, nas palavras escritas, nas mensagens inarticuladas da natureza, nas emoções que te desabrocham da alma ou nas idéias imprevistas que te fulgem no pensamento, a te convidarem o espírito para a observância do Bem Eterno.
O próprio Jesus, o Mensageiro Divino por excelência, guiou-nos à procura do Amor Supremo, quando nos ensinou a suplicar: "Pai Nosso, que estás no Céus, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu reino, seja feita Tua vontade, assim na Terra como nos Céus... E, dando ênfase ao problema da atenção, recomendou-nos escolher um lugar íntimo para o serviço da prece, enquanto Ele mesmo demandava a solidão para comungar com a Infinita Sabedoria. Recordemos o Divino Mestre e estejamos convencidos de que Deus nos atende constantemente; imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos, esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas também a fim de aceitá-las, reconhecendo que as respostas do Alto são sempre em nosso favor, conquanto, às vezes, de momento e em nossa visão limitada, pareçam contra nós.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
Emmanuel, autor a quem recorro diariamente em minhas leituras, ofertou-nos uma reflexão oportuna sobre a oração, cujo título é Atenção e Oração, que transcrevo a seguir:
Oraste, pediste. Desfaze-te, porém, de quaisquer inquietações e asserena- te para recolher as respostas da Divina Providência. Desnecessário aguardar demonstrações espetaculosas para que te certifiques quanto às indicações do Alto.
Qual ocorre ao Sol que não precisa descer ao campo para atender ao talo de erva que lhe roga calor, de vez que lhe basta, para isso, a mobilização dos próprios raios, Deus conta com milhões de mensageiros que Lhe executam os Excelsos Desígnios. Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de alguma coisa, doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.
Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho, a frase orientadora ou a palavra de bênção te alcançarão a alma, no verbo de um amigo, na página de um livro, numa nota singela de imprensa e até mesmo num simples cartaz que te cruze o caminho. Mais que isso. As respostas do Senhor, às tuas necessidades e petições, muitas vezes te buscam através dos próprios sentimentos a te subirem do coração ao cérebro ou dos próprios raciocínios e a descerem do cérebro ao coração. Deus responde sempre seja pelas vozes da estrada, pela pregação ou pelo esclarecimento da tua casa de fé, no diálogo com a pessoa que se te afigura providencial para a troca de confidências, nas palavras escritas, nas mensagens inarticuladas da natureza, nas emoções que te desabrocham da alma ou nas idéias imprevistas que te fulgem no pensamento, a te convidarem o espírito para a observância do Bem Eterno.
O próprio Jesus, o Mensageiro Divino por excelência, guiou-nos à procura do Amor Supremo, quando nos ensinou a suplicar: "Pai Nosso, que estás no Céus, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu reino, seja feita Tua vontade, assim na Terra como nos Céus... E, dando ênfase ao problema da atenção, recomendou-nos escolher um lugar íntimo para o serviço da prece, enquanto Ele mesmo demandava a solidão para comungar com a Infinita Sabedoria. Recordemos o Divino Mestre e estejamos convencidos de que Deus nos atende constantemente; imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos, esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas também a fim de aceitá-las, reconhecendo que as respostas do Alto são sempre em nosso favor, conquanto, às vezes, de momento e em nossa visão limitada, pareçam contra nós.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
(Parênteses)
(Sou a professora de Matemática que mais gosta de Literatura, dentre os professores de matemática que conheço - e não são poucos! Mas existe uma explicação - talvez lógica - para isso: desde pequena gosto muito de ler e estudar; hábitos que se consolidaram pelo fato de ter vivido minha infância em um sítio sem energia elétrica e cujo contato com o mundo "distante" era por meio do radinho de pilha e pelas revistas e livros que chegavam em minhas mãos através das freguesas de costura da minha mãe ou por empréstimo das professoras. Lia tudo, do editorial aos créditos finais, incluindo as notas de rodapé. A escola era meu local favorito, mas todas as outras horas eu ficava entre árvores e animais, frutas e flores. Isso bastou para aguçar minha observação e minha imaginação. Aprendi a enxergar o mundo com a poesia nos olhos e também a sonhar... No entanto, por uma obstinação própria do espírito, percebi desde cedo que entre sonho e realidade existe a força da ação e que caberia a mim mesma movimentá-la).
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