sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O melhor lugar do mundo é a nossa casa, nossa cama...

Tenho por hábito ir à cama dos meus três filhos dar-lhes um beijo de boa noite. Quase diariamente, eu pergunto: qual o melhor lugar do mundo? Cada um, à sua vez, responde: a nossa casa, nossa cama... Ensinei isso a eles quando pequeninos, e acredito que já estão podendo confirmar a veracidade desse mantra.
Hoje fiz uma viagem a trabalho, uma obrigação impossível de adiar ou ignorar. A estrada horrível e a performance do motorista quase me fizeram acreditar que eu poderia morrer. Então, resolvi fechar os olhos e pensar nessa frase que repito com as crianças. Como é bom estar em casa! Como é bom voltar para casa! Como eu queria chegar em casa...
Cheguei e depois de atender a n demandas, cá estou fazendo meu post. Essa semana sonhei que alguém caminhava comigo por uma das ruas de Nosso Lar e tudo era muito simples; as casas, quase todas geminadas, eram bem coloridas, a rua toda pavimentada. O que me chamou atenção, porém, foi a limpeza do ambiente. Tudo era impecavelmente limpo. Indaguei se havia casas maiores, amplas, no meio do terreno e meu cicerone respondeu-me que, ao contrário daqui, lá essas casas pertenciam àqueles que tinham méritos morais. Fiz a mim mesma alguns questionamentos mentais (tenho esse defeito - questionar demais) e me vi acordando no sonho preocupada com meu cartão do SAF que estava com a validade vencida. Aí acordei de verdade, pensando se seria um aviso...
Por algumas horas eu estava numa cidade estranha, longe de casa, sentindo enjoo, com uma alergia incômoda. Na volta, pensei que se eu morresse, ficaria extremamente triste, não importa para onde me levassem. Eu só queria um lugar: minha casa, minha cama. Percebi o quanto sou apegada e o quanto tenho que trabalhar o desprendimento em mim. Daí, acho que posso concluir que o sonho não foi um aviso, talvez um lembrete sobre a impermanência das coisas...

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