Ontem uma amiga (dos tempos de escola) publicou uma imagem em sua linha do tempo no facebook e tomei a liberdade de copiar a frase.
Essa pergunta calou fundo em meu coração, porque tenho me dedicado a criar o hábito de oração, todos os dias. E percebi que elas tem sido, sim, longas listas de compras. Não barganho promessas com Deus, do tipo, se me acontecer isso farei aquilo... Mas acredito em uma coisa chamada crédito espiritual. Faço antes para merecer depois... Quanto mais créditos, mais somos atendidos em nossas orações. Mas isso também não seria uma barganha? Os espíritos mais evoluídos pedem alguma coisa ao Senhor? Alguém diria: "sim, mas rogam pelos outros e não por si mesmos." Durante algum tempo orava a Deus e pedia apenas pelos outros porque achava que já era agraciada demais pela vida para rogar alguma coisa diretamente para mim. É como se eu não tivesse esse direito, visto ter consciência de que a gratidão cria ao nosso redor um halo que nos protege e nos retroalimenta. Em um dado momento, no entanto, refleti se essa postura não seria falta de humildade, porque sou imperfeita e preciso sim da ajuda Divina, às vezes para coisas bobas e pequeninas. Enfim, voltei a conversar sobre mim mesma com Ele. E mantenho, literalmente, uma lista de pessoas para as quais direciono minhas preces (e rogativas). Mas, envolver o próximo em uma sintonia de pensamento, buscando vibrar em esferas mais sublimes; reconhecer aquele que passa por lutas e dificuldades como um irmão em jornada (porque também tenho minhas lutas diárias e meus desafios); agradecer e louvar o canto dos pássaros todas as manhãs, a beleza das flores, a companhia de um gato (às vezes mais de um) e de um cãozinho durante as orações, não seria uma carta de amor? Eu creio que sim!
Receba, então, Senhor, minha "lista de compras", mas com Sua Misericórdia Infinita reconheça nela uma CARTA DE AMOR latente em meu coração.
Receba, então, Senhor, minha "lista de compras", mas com Sua Misericórdia Infinita reconheça nela uma CARTA DE AMOR latente em meu coração.
(Em memória aos envolvidos no atentado de 11 de setembro de 2001 e seus familiares).
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