sexta-feira, 3 de novembro de 2023

AEPH - #18 - Você acredita em reencarnação?

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 VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO?

  1. ESE – Capítulo IV
  2.  ESDE – Módulo VI – Roteiros 1 a 6
  3. Pensamento de Vida – Emmanuel, 4 – Instrução.

A Doutrina Consoladora -  princípios básicos:

       A crença na existência de Deus;

       A crença na imortalidade da alma;

       A crença na reencarnação ou pluralidade das existências;

       A crença na pluralidade dos mundos habitados;

       A comunicabilidade entre os espíritos (encarnados e desencarnados).

JUSTIÇA

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens; a única que pode explicar o futuro e firmar nossas esperanças.

       Como pensar em Justiça Divina diante de tantas injustiças no mundo?

       Como compreender os fundamentos da reencarnação?

       Qual a finalidade da reencarnação?

PROGRESSO

O princípio da reencarnação é uma consequência necessária à Lei do Progresso.

       Sem a reencarnação, como se explicaria a diferença que existe entre o presente estado social e os tempos da barbárie? (presente e passado).

       Se as almas são criadas ao mesmo tempo que os corpos, as que nascem hoje são tão primitivas quanto as que viviam há mil anos; por que, então, as de hoje seriam melhor dotadas por Deus? Por que possuem instintos mais apurados, costumes mais brandos?

       Por que temos a intuição de certas coisas, sem a havermos aprendido?

VIDA FUTURA

Quatro alternativas se apresentam ao homem para o seu futuro além-túmulo:

1ª - o nada, segundo a doutrina materialista;

2ª - a absorção no todo universal, conforme a doutrina panteísta;

3ª - a individualidade da alma, com fixação definitiva do destino, em conformidade com a doutrina da Igreja;

4ª - a individualidade da alma, com progressão infinita, segundo a Doutrina Espírita.

       De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos após a morte, e não há nenhuma esperança do reencontro.

       Com a terceira, há a possibilidade de se reencontrarem, desde que estejam no mesmo meio, que tanto pode ser o inferno quanto o paraíso.

Com a pluralidade das existências, existe a certeza de que continuam as relações entre aqueles que se amaram, e é isso que constitui a verdadeira família.

Com esta Lei (reencarnação), o homem explica todas as aparentes anomalias da vida humana; as diferenças de posição social; as mortes prematuras; a desigualdade de aptidões morais e intelectuais.

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A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual, pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si.

“Duas asas conduzirão o espírito humano à presença de Deus. Uma chama-se Amor e a outra, Sabedoria.

Através do Amor, valorizamo-nos para a Vida.

Através da Sabedoria somos pela vida valorizados.

Bondade que ignora é assim como o poço amigo em plena sombra, a dessedentar o viajor, sem ensinar-lhe o caminho.

Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso, que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao tormento da sede.”

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PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO

O caso Stella.

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Estudo de caso simplificado: A História de Stella A seguinte história foi relatada por Edgar Cayce, notável médium americano, cuja última encarnação ocorreu no período de 1877-1945. Stela Kirby, uma senhora simpática, tranquila e algo tímida, sempre teve vida difícil, sobretudo depois que, por motivos conjugais e financeiros, se viu na contingência de educar a única filha às próprias custas. Amigos aconselharam-na, então, a trabalhar na área de enfermagem. Tempos depois, Stella foi encaminhada a uma família rica que procurava alguém para cuidar de um parente enfermo. No acerto das condições de trabalho, ficou estipulado que Stella receberia bom salário e local para morar com a filha, em aposentos próprios, na residência dos seus empregadores. Quando Stella viu, pela primeira vez, o enfermo do qual deveria cuidar, quase desmaiou, chocada com a situação do mesmo. Tratava-se de um homem de 57 anos, em completo estado de retardamento mental. Sua cama era cercada por uma jaula de ferro. O doente ficava, a maior parte do dia, sentado, rasgando a roupa que lhe vestiam; recusava-se a comer, mantendo-se em permanente estado de imundície, devido à falta de controle das funções fisiológicas; o olhar era vago, perdido em si mesmo; a inexpressividade ao falar indicava que não tinha a menor consciência do que ocorria à sua volta. Tomada de coragem, Stella entrou na jaula para cuidar do seu paciente, mas, devido às condições reinantes, passou tão mal que teve que correr ao banheiro, por não poder controlar as náuseas. Presa de angustiante sentimento de desânimo, imaginou que a tarefa poderia ser superior às suas forças. Entretanto, ao buscar auxílio junto aos benfeitores espirituais, por intermédio da mediunidade de Edgar Cayce, estes esclareceram [...] que já duas vezes no passado os caminhos de Stella e daquele homem se haviam cruzado. No Egito, ele havia sido filho dela; o asco que ora sentia por ele, no entanto, provinha de uma existência no Oriente Médio, na qual ele fora um rico filantropo que, no entanto, levava uma vida de devassidão, numa espécie de harém, onde praticava abusos de toda sorte. Stella fora, então, uma das infelizes que tinham de se submeter aos seus caprichos. (*) O reencontro de ambos, na presente reencarnação, visava ao perdão mútuo, reajustando-os perante a Lei de Deus. Stella foi também esclarecida por Cayce que, se soubesse agir com afeto, o doente responderia aos seus cuidados. Cabia-lhe, portanto, aprender a amar o enfermo, disposta a reparar o passado desditoso. Abandoná-lo não seria [...] solução, porque a ligação entre os dois continuaria em suspenso, a invadir os domínios de futuras existências. Stella jamais ouvira falar de reencarnação. Cayce lhe disse, ainda, que numa outra existência, na Palestina, ela cuidara de crianças defeituosas e que, portanto, estava habilitada ao trabalho junto ao paciente. Ela voltou à tarefa com nova carga de coragem e nova compreensão dos seus problemas. Para encurtar a história: o pobre homem de fato respondeu ao tratamento carinhoso de Stella; começou a alimentar-se espontaneamente, a conservar-se limpo e vestido. Com o olhar pacificado ele seguia Stella, sem perdê-la de vista um minuto. 

A reencarnação de Segismundo.

ESQUECIMENTO DO PASSADO

Ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde, pouco a pouco, a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante a qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente.

É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos; ou então, exaltar-nos o orgulho e, entravar o livre arbítrio.

Para melhorarmos, Deus nos deu o que necessitamos e nos basta:

       A voz da consciência;

       As tendências instintivas.

As crianças são seres que Deus manda a novas existências; dá-lhes todos os aspectos da inocência, ainda quando se trata de uma criança de maus pendores. Esse aspecto de inocência e fraqueza desperta o amor de seus pais.

O esquecimento do passado é condição indispensável de toda prova e de todo o progresso. A vida terrestre é, algumas vezes, difícil de suportar; ainda mais o seria se, ao cortejo dos nossos males atuais, acrescesse a memória dos sofrimentos ou das vergonhas passadas.

Sem o esquecimento, os grandes culpados, os criminosos célebres estariam marcados a ferro em brasa por toda a eternidade.

(Justiça humana).

Quase todos temos necessidade de perdão e esquecimento. A sombra que oculta as nossas fraquezas e misérias conforta-nos o ser, tornando-nos menos penosa a reparação.

Por todos os motivos expostos, que falam à lógica e ao sentimento e por todo o acervo doutrinário que nos convida ao estudo e à reflexão – e que não caberia em apenas uma hora de explanação, posso afirmar:

SIM, EU ACREDITO EM REENCARNAÇÃO!




 

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