sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

AEPH #23 - (Um caso de) INTERCESSÃO E SOCORRO ESPIRITUAL

 

  1. Missionários da Luz, capítulo 7, André Luiz/Chico Xavier.
  2.  A morte é um dia que vale a pena viver. Ana Claudia Quintana Arantes.

Antônio, 70 anos, sinais de arteriosclerose adiantada. 

Estado pré-agônico, alma confusa, trombose perigosíssima numa das artérias. “Mais alguns instantes e a vítima estaria desencarnada.”

Intercessão: Justina, mãe de Antônio.

Motivo: moratória. (Resolver pendências familiares que promoveriam muita paz).

- É mais eficiente o nosso concurso à noite, quando os raios solares diretos não desintegram certos recursos de nossa cooperação.

- Hoje, trouxe para o leito tantas preocupações descabidas, que suas criações mentais se transformaram em verdadeira tortura.

- Antônio, mantenha-se vigilante! Nosso auxílio pede a sua cooperação. Intensifique o desejo de retomar as células físicas. Este momento é decisivo para as suas necessidades.

- Francisco, precisamos aqui das emanações de algum dos nossos amigos ENCARNADOS, cujo veículo material esteja agora em repouso equilibrado. Estamos diante de um caso gravíssimo. É preciso muito critério na escolha do doador de fluidos. Precisamos de alguém suficientemente equilibrado no campo mental.

-  O Senhor nos concederá a satisfação de colaborar no reerguimento provisório (moratória) de suas forças.

Foi então que vi Alexandre funcionar como verdadeiro magnetizador. Via-lhe perfeitamente o esforço de transferir vigorosos fluidos de Afonso para o organismo de Antônio.

-  Justina, o coágulo acaba de ser reabsorvido, mas, Antônio terá 5 meses a mais de permanência na Terra. Se você pleiteou o auxílio (INTERCESSÃO) para ajudá-lo a resolver negócios urgentes, não perca as oportunidades, porque os reparos não perdurarão por mais de 150 dias.

- Geralmente quando nossos amigos encarnados gritam, chorosos por socorro, nosso serviço de assistência já se encontra completo.

De modo geral, as condições de luta para os enfermos são mais difíceis à noite. Os raios solares destroem grande parte das criações mentais inferiores dos doentes em estado melindroso, não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunar favorece as criações de qualquer espécie, boas ou más.

- Quase ninguém no círculo de nossos irmãos encarnados conhece a extensão de nossas tarefas de socorro. Isso, porém, não importa.

- Reclamar compreensão e resultados de criaturas e situações, ainda incapacitadas para no-los dar, constitui exigência mais cruel que a solicitação de recompensas imediatas.

- Muitos irmãos afins se reúnem depois da morte do corpo, em tarefas de amparo fraternal, quando já alcançaram os primeiros degraus da escada da purificação.

- No leito da morte, as criaturas são mais humanas e mais dóceis. A moléstia mais intransigente enfraquece os instintos mais baixos, atenua as labaredas mais vivas das paixões inferiores, desanimaliza a alma, abrindo-lhe interstícios abençoados, por onde penetra infinita luz. E a dor vai derrubando as pesadas muralhas da indiferença, do egoísmo cristalizado e do amor próprio excessivo.

-  Lições admiráveis felicitam a criatura.

-  Nunca observou a paciência inesperada de doentes graves, a calma de certos enfermos incuráveis e a conformação da maioria dos moribundos?


Intertexto:

A morte é um laboratório incrível onde funciona um acelerador nuclear de enfrentamento. Você conversa com o paciente pela manhã e, à tarde, ele tomou todas as providências para a compreensão daquilo tudo. Já pediu perdão, já perdoou, já resolveu isso e aquilo e agora está tudo bem. Daqui a pouco pode tentar resolver outras pendências.


No tempo de morrer parece que a capacidade individual de compreender e tomar certas atitudes sobre o uso do próprio tempo se acelera. Quando adoecemos, a percepção que temos do tempo é muito diferente daquela de quando estamos saudáveis.


Psiquiatra francês Eugène Minkowski: no terceiro momento dual do tempo, vem a prece e a ação ética. Um espaço de comunicação com algo maior que nós. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Na prece, esperamos que algo maior nos salve. É nesse momento que o humano se torna divino.


É quando ouço uma mãe dizendo ao filho “Pode ir...” Em um primeiro instante, ela talvez tenha feito a prece pela cura, mas então se conecta com essa força e entende que o melhor não é o que ela deseja que aconteça. Ela aceita e liberta, por amor.
Quando dizemos “que aconteça o melhor”, isso é poderoso.


Semelhantes edificações constituem o fruto do esforço de nossos grupos itinerantes de SOCORRO ESPIRITUAL.

- A serenidade dos enfermos em condição desesperadora e a resignação inexplicável dos agonizantes, absolutamente distanciados da fé religiosa, não poderiam vir de outra origem.

- A bondade divina é infinita e, em todos os lugares, há sempre generosas manifestações da Providência paternal de Deus, confortando os tristes, acalmando os desesperados, socorrendo os ignorantes e abençoando os infelizes.

 



 

 

Um comentário:

  1. Felizmente, já somos capazes de reconhecer, ao menos, alguns desses abundantes sinais da Divina Misericórdia! 🙏

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