Sete dias se passaram... Pela primeira vez ingeri hormônios, na tentativa de criar um paliativo até que seja possível uma intervenção cirúrgica. Senti tudo ou mais que estava escrito na bula do remédio. Será que se eu não tivesse lido a bula, não teria os sintomas? Mas os sete dias se passaram... O tempo sempre passa. Acordei mal humorada. Cumpri as obrigações matinais e eis que com a chegada do entardecer, bateu uma tristeza, uma vontade de chorar... E eu chorei. Saudades do filho distante. Nosso corpo escraviza nossa alma!
Como não sou dada a esquentar o lugar para a tristeza, dou logo um jeito de mudar as coisas. Um pote de sorvete de coco com um pedaço de bolo de nozes promovem um efeito químico que muda todo o astral. Na verdade, contribui 50%. A outra metade fica por conta de trocar mensagens com o filho amado, dar pasto aos olhos e ver coisas lindas na internet, desfrutar a companhia de um amor e de um cão. Ligar e pedir uma pizza com bastante alho frito também ajuda. E saber que a filha ganhou medalha de OURO na Olimpíada de Física, aí é cura total.
Assim se resume meu sábado, 15 de março de 2014. Porque tive coragem de mudar e escrever outra história. Obrigada, Senhor!
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