domingo, 20 de setembro de 2015

Oração

Às vezes faço minhas orações em silêncio. Quase sempre rapidinho, nos mais diferentes momentos e lugares. Essa oração me mantém em equilíbrio constante.
Às vezes faço uma longa oração em voz alta. No acolhimento do meu quarto, abro meu coração ao Senhor e deixo fluir meus anseios e vontades. Essa oração me eleva e me religa ao Pai. Seus efeitos são imediatos e físicos. É a mais rara e a que gosto mais.
Às vezes escrevo minha oração. Porque já percebi que materializar em palavras o que sai do coração cria um vínculo concreto com o Universo, com o inconsciente e, cedo ou tarde, as aspirações se realizam. Escrever é ter intimidade com o silêncio.
O que importa, enfim, é não perder o contato com o nosso Criador e perceber, ao longo dos anos, que nossas orações nos transformaram e, hoje, somos pessoas melhores. Madre Tereza nos disse: "eu pensava que a oração transformava as coisas. Mas agora eu sei que a oração transforma a gente e nós transformamos as coisas." Não é preciso dizer mais nada. Então, vamos orar!

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