sábado, 4 de junho de 2022

De volta a Raposo

Como mencionado no post "20 rosas", naquele 29 de maio "caímos" dentro de uma festa em Raposo, o tradicional desfile de Carro de Boi. Em síntese: um "mar de gente", frustração na compra das lembranças e promessa de retorno. Como os assuntos inacabados nos deixam com uma sensação ruim (os ciclos precisam ser fechados), resolvemos que cumpriríamos a promessa de retorno neste sábado, 04 de junho. E assim o fizemos, com o mesmo percurso do domingo anterior: entrega do lixo reciclável na caixa coletora, posto de combustível e estrada. O curioso é que, mais uma vez, ao entrarmos à direita no trevo, o fluxo de trânsito nos chamou a atenção. E aí veio uma sucessão de falas, intercaladas ou não: "Outra festa?" "Não pode..." "Ó, assim que eu vir um guarda de trânsito vou perguntar... se tiver festa, voltamos do meio do caminho". "Gente, que ojeriza de festa é essa?" "Deus me livre daquele monte de gente, de novo!" "Com festa ou sem festa a gente vai lá buscar as benditas lembranças que não compramos na semana passada, nem que seja descer, cumprir esse objetivo e voltar na mesma pegada". "Hoje não estamos vendo aquelas pessoas com bota e chapéu, o perfil está diferente..." De fato, ao descermos na avenida principal foi possível constatar que havia "outra festa", porém com um público bem diferente. Era o tradicional Encontro de Carros Antigos (lembramos que em 2015 também estivemos lá...). Tudo em Raposo vira "tradição" (rsrsrs). Obviamente que esse tema deveras interessou Janaina e, depois que conseguimos estacionar, nos misturamos à multidão. Uma rápida passagem nas barracas da feira, um pit stop na praça para o pastel com caldo de cana e, enfim, a loja de lembranças. Os olhos percorreram a vitrine em busca da maçã (não foi vendida, oh, que alegria!). (São muitos os parênteses - kkkk - porque a Janaina havia achado a maçã cara; eu cheguei até declamar a legenda de @nem_bom_vento: "quero beleza em casa e a beleza costuma ser pouco prática e bastante cara, mas, olhem, cá estou trabalhando que nem uma burra para isso". Mas, no meio da semana, viu o preço do caju em madeira do @designerartesão e mudou de ideia. O que o tempo não promove!!?...). Nesse meio-tempo, eu já estava de posse da bandeja escolhida por ela na semana anterior e ela com a maçã nas mãos. Efetuados os pagamentos, deixamos a sacola na loja e partimos apreciar os carros, a feira de pulgas (tradicional também, kkkk), fazer os registros e ser feliz! Promessas cumpridas, retornamos para o almoço no Cascudão (uma espera tão longa que nos fez fixar um acordo: só retornar em 31 de dezembro, rsrsrsrs). 
... E a vida continua, com maçãs, bandejas, vivências e memórias!









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