De "A insustentável leveza do ser"
Milan Kundera
Quinta parte: A leveza e o corpo
- "Um imbecil sentado no trono estaria isento de toda a responsabilidade somente pelo fato de ser um imbecil?"
- "Você tem uma opinião tão alta assim das pessoas que o cercam para se importar com o que pensam?"
- "Como a adulação nos desarma!"
- "Quando nos defrontamos com alguém que é amável, atencioso e delicado, é muito difícil ficar convencido a cada instante de que nada do que é dito é verdadeiro, de que nada é sincero."
- "Já havia compreendido que as pessoas se alegravam tanto com a humilhação moral do próximo, que jamais abriam mão desse prazer ouvindo explicações."
- "... mas entre a aproximação da ideia e a precisão da realidade subsistia um pequeno intervalo de inimaginável."
- "Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar de memória poética, que registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida."
- "Já disse que as metáforas são perigosas. O amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no momento em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética."
- "As ideias também podem salvar vidas."
- "Castigar alguém que não sabe o que faz é uma coisa bárbara."
- "A história é tão leve quanto a vida do indivíduo, insustentavelmente leve, leve como uma pluma, como uma poeira que voa, como uma coisa que vai desaparecer amanhã."
- "Tinha sempre uma espécie de nostalgia por essas pessoas que não têm medo de nada e que são ligadas entre si por uma forte amizade."
- " _ O que você está olhando? _ Estou olhando as estrelas - respondeu. _ Não minta, você não está olhando as estrelas, está olhando para o chão. _ É que estamos num avião, as estrelas estão abaixo de nós."
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