Fui solicitada a falar sobre - e com - entusiasmo para um público de professores. "Dá uma palavrinha de entusiasmo, Alessandra". Na verdade não trata-se de falar sobre tal sentimento, mas dar uma "injeção de ânimo", afinal é a abertura de um novo projeto.
Já confessei aqui que não gosto de falar ou escrever sobre coisas que não sinto; sou visceral. No momento também preciso de motivação, de estar entusiasmada.
Entretanto, a maturidade me fez perceber a possibilidade de ressignificar as situações e, mais ainda, por ter alguns anos no currículo, tenho o compromisso moral de algo mais oferecer. "A quem muito foi dado, muito será pedido".
Então, hoje vou oferecer a mim mesma, vou tentar oferecer o que tenho de melhor em mim. Vou oferecer minhas observações. E elas refletem sobre duas situações antagônicas, mas com sentimentos comuns.
Ontem, durante o encontro com os professores, ouvi o relato de uma jovem e entusiasmada docente, contagiando-nos a todos com suas considerações dos parcos três meses de magistério. Sua energia, "seu gás" foi inundando todo o ambiente e penetrando em nossas almas cansadas pelos anos, pelas lentas mudanças, pelo dia todo trabalhado... A força da juventude, do desafio, da coragem própria da mocidade serviu a todas nós. Obrigada, Franciane!
Ato contínuo, outra professora falou-nos das suas expectativas e experiências: 22 anos de magistério, dos quais 20 passou fora da sala de aula. Exercer a docência é um desafio que trouxe-lhe renovação, e aliada a mudanças também na vida pessoal, despertou o sentimento de "estar viva". Uma renovação de vida aos 45 anos (frisados por ela). Cada palavra traduzia seu estado de graça e, mais uma vez, fomos inundados por essa energia boa, que na verdade é tão somente o melhor que temos em nosso coração. Obrigada Sidrâne!
Não conseguiria traduzir tamanho entusiasmo de nossas colegas, mas, adivinhem?! Encontrei uma música que descreve bem o estado de espírito de ambas e convido todos a ouvirem:
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